IPCA-15: prévia da inflação de outubro fica em 0,54% – acima das expectativas

O valor do IPCA-15 HOJE está em0,54%
O IPCA-15 no ano está em3,71%
O IPCA-15 em 12 meses está em4,47%

IPCA-15 Acumulado últimos 12 meses

DataVariação em %Variação no AnoAcumulado 12 meses
2024/Outubro0,543,714,47
2024/Setembro0,133,154,12
2024/Agosto0,193,024,35
2024/Julho0,32,824,45
2024/Junho0,392,524,06
2024/Maio0,442,123,70
2024/Abril0,211,673,77
2024/Março0,361,464,14
2024/Fevereiro0,781,094,49
2024/Janeiro0,310,314,47
2023/Dezembro0,44,724,72
2023/Novembro0,334,304,84

O IPCA-15, considerado a prévia da inflação oficial no país, apresentou alta de 0,54% em outubro, acima das expectativas do mercado, que esperava uma alta de 0,50%. Os juros futuros operam em alta nesta quinta-feira, 24, após a divulgação do IBGE.

No acumulado de 12 meses, o índice alcança 4,47%, acima dos 4,12% observados no resultado anterior.

Dos nove grupos pesquisados, oito apresentaram alta em outubro, sendo o maior impacto novamente do grupo de habitação, devido à vigência da bandeira vermelha 2 a partir de 1º de outubro.

Apenas o grupo de Transportes apresentou deflação, impactado pela redução em passagens aéreas, em combustíveis e em transportes públicos devido às gratuidades no dia das eleições municipais.

A difusão da inflação, métrica que observa a quantidade de itens que subiram no mês, aumentou de 55,04% para 58,31%.

Núcleos e Serviços Subjacentes

O grupo de Serviços Subjacentes, o qual considera serviços de menor volatilidade, saiu de uma estabilidade (-0,0%) no resultado do IPCA-15 de setembro para uma alta de 0,59%.

A Média dos Núcleos também apresentou uma aceleração, saindo de 0,17% para 0,43%.

Efeitos do IPCA-15

O IPCA-15 de outubro apresentou uma leitura de aceleração, tanto no índice cheio, influenciado, principalmente, pela bandeira vermelha 2 e por alimentos e bebidas, quanto pelo avanço nos núcleos e retorno dos serviços subjacentes para o patamar de 5,1% em 12 meses.

O índice próximo ao teto da meta mostra o atual desafio do Banco Central. Para a próxima reunião do Copom, que ocorrerá no início de novembro, o mercado precifica uma alta de 0,50 ponto percentual, que levaria a Selic para 11,25% a.a.

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