A Brava é uma empresa do setor de óleo e gás focada no redesenvolvimento e revitalização de campos maduros, com operações em áreas terrestres (onshore) e no mar (offshore), sendo o resultado da fusão entre a 3R Petroleum e a Enauta.
A Brava é, inclusive, a única das petroleiras “juniors” que apresenta essa característica de diversificação operacional. Apesar de atuar nas duas “pontas”, a proposta de valor da companhia é semelhante à das petroleiras Prio (PRIO3) e PetroReconcavo (RECV3), por
exemplo.
Sua estratégia de crescimento a longo prazo é pautada no aumento de produção e na redução de seu custo de extração (lifting cost).
Quando ainda se chamava 3R Petroleum, a Brava já possuía dois polos em operação até 2020 e, após seu IPO, realizou a aquisição de mais sete ativos que faziam parte do programa de desinvestimento da Petrobras — sendo que todos eles já foram totalmente integrados em suas operações, incluindo o maior deles, Potiguar, que permitiu à petroleira acessar outros mercados no setor, como refino e logística.
Os polos incorporados elevaram a produção da companhia para mais de 45 mil barris de óleo por dia entre o final de 2023 e o início de 2024 (aumento expressivo de +200% em relação ao ano anterior). Com a fusão junto à Enauta, que possuía outros dois ativos marítimos, sua produção subiu, inicialmente, para cerca de 60 mil barris diários.
Para 2025, porém, a perspectiva é de atingir uma produção de mais de 90 mil barris por dia (cerca de +50% vs. 2024), com a retomada integral da operação de ativos que enfrentaram paradas extensas no último ano (Papa Terra e Atlanta) e a entrada de outros ativos (Parque das Conchas e Manati).