A Raízen (RAIZ4) reportou resultados abaixo do consenso de mercado, com uma receita líquida de R$ 72,9 bilhões no 3T24, crescimento de +23%; um Ebitda de R$ 3,7 bilhões, -2% de baixa; e um prejuízo de R$ 96,7 milhões, frente a um lucro líquido de R$ 181,3 milhões no período comparável.
O destaque do trimestre ficou para o prejuízo reportado pela companhia. Vale ressaltar também que a Raízen segue o ano-safra, de modo que o segundo trimestre se inicia em 1° de julho e término em 30 de setembro, mas vamos tratar o 2T25 (ano-safra) como 3T24.
A Raízen, resultado de uma joint venture entre a Cosan e a Shell, é uma das quatro maiores empresas em faturamento no Brasil.
Com uma capacidade de produção de 3 bilhões de litros de etanol e moagem de 105 milhões de toneladas de cana-de-açúcar em seus 35 parques de bioenergia, a companhia se destaca como a principal fabricante de etanol de cana-de-açúcar no país.
Os resultados do 3T24 refletem a sazonalidade do período, marcada pelo início da safra, que exige uma maior alavancagem para a construção de estoques destinados à venda futura, com expectativa de preços mais atrativos.
O que esperar
de Raízen (RAIZ4)?
No momento, embora esperemos uma safra mais forte, preferimos as ações da Vibra (VBBR3), que é mais rentável (ROICde 19% vs. 10% da Raízen), distribui mais dividendos (dividend yield de 8% vs. 6% da Raízen) e ainda é menos alavancada (0,6x dívida líquida/Ebitda vs. 2,6x da Raízen).
O dividend yield de Raízen (RAIZ4) dos últimos 12 meses é de 6%.