Prejuízo nas estatais chega
a R$ 7,2 bi em 2024, o maior
em 22 anos

As estatais brasileiras projetam um rombo de R$ 7,2 bilhões em 2024, o maior déficit em 22 anos. Esse número é preocupante, pois marca uma reversão em relação aos superávits recentes
(R$ 94 bilhões observado em 2021).

O rombo das estatais em 2024 é composto pelas contas negativas das empresas federais e estaduais, que fecharam no vermelho em
R$ 3,3 bilhões 
(ou 47%) e
R$ 3,8 bilhões (53%), respectivamente. Os
números, no entanto,
não consideram
empresas dos grupos Petrobras (PETR4) e
Eletrobras (ELET3).

O déficit acontece quando o gasto supera a receita. Ou seja, a receita não é grande o suficiente para cobrir as despesas.

Os diferentes tipos de déficit público ajudam a entender as causas e consequências desse desequilíbrio nas
contas públicas.

Quais são os tipos
de déficit público?

O que significa déficit?

Aqui estão os principais:

Este é o cálculo mais amplo e completo do déficit público. Ele engloba todas as despesas do governo, incluindo as despesas primárias, os juros da dívida e a correção monetária.

Déficit nominal

O déficit operacional inclui tanto as despesas primárias quanto os juros da dívida, mas não leva em consideração a correção monetária.

Déficit operacional

O déficit primário se refere à diferença entre as despesas do governo e suas receitas, excluindo os gastos com juros da dívida pública.

Déficit primário

Por que as estatais estão no vermelho?

Entre os principais fatores para o déficit estão o pagamento de dívidas (despesas financeiras) e os maiores investimentos das estatais.

Vale ressaltar que o déficit deve ser preocupante a partir da análise da qualidade dos investimentos por parte das estatais e se existe aumento dos gastos ineficientes, como, por exemplo, o aumento significativo das despesas com
pessoal. Os dados do
Banco Central (BC)
não detalham
esses fatores.

As empresas estatais federais devem fechar 2024 com um rombo de mais de R$ 7 bilhões e como são empresas controladas pelo governo, cabe ao Tesouro Nacional cobrir eventuais déficits.

Quer saber mais?
Leia no nosso artigo

Acesse aqui