Recentemente, a Polícia Federal (PF) foi encarregada de identificar brasileiros que acessaram o X, antigo Twitter, após o bloqueio da plataforma, ordenado pelo ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF).
A decisão de suspender a rede social ocorreu no final de agosto, mas muitas pessoas conseguiram acessar a plataforma por meio de ferramentas como VPN ou devido à temporária retomada do serviço em alguns servidores.
Até o momento, ainda não está claro qual método a Polícia Federal utilizará para localizar as milhares de contas nacionais que acessaram o X após a decisão de bloqueio.
No entanto, sabe-se que a corporação está colaborando com a Anatel (Agência Nacional de Telecomunicações), a fim de avaliar possíveis formas de rastrear esses perfis.
Como a Polícia Federal pretende identificar os usuários?
Um dos métodos especulados inclui solicitar ao próprio X uma lista dos usuários brasileiros que burlaram o bloqueio, embora não esteja confirmado se a rede social controlada por Elon Musk cooperaria com essa solicitação.
Outra alternativa seria analisar as contas que postaram conteúdos durante o período de suspensão, o que, embora tecnicamente possível, seria um processo demorado e impreciso.
A utilização de VPN para acessar o X durante o bloqueio complica ainda mais a investigação. A VPN permite que os usuários mascarem sua localização real, simulando que estão acessando a plataforma de fora do Brasil.
Nesse sentido, identificar quem usou essa ferramenta requereria o cruzamento de dados complexos, como informações de passaportes de pessoas que entraram e saíram do país durante o período.
Quando Alexandre de Moraes assinou o bloqueio do X, ele estabeleceu uma multa de R$ 50 mil para quem acessasse a plataforma por meio de VPN.
Para complicar ainda mais a situação, o próprio X recebeu uma multa de R$ 5 milhões pelo breve retorno da rede social ao Brasil em setembro, o que foi atribuído a uma falha técnica.
A situação envolvendo o X, a Polícia Federal e a decisão de Alexandre de Moraes ainda está em andamento.
O que esperar nos próximos dias?