Lei do combustível
do futuro
irá transformar a matriz energética brasileira?

Sancionada em 2024, a lei do combustível do futuro é um marco para a transição energética no Brasil, com o objetivo de reduzir drasticamente a dependência de combustíveis fósseis.

A legislação promove a produção e uso de biocombustíveis, como o diesel verde, o biometano e o combustível sustentável de aviação (SAF). Além disso, a lei estabelece metas de aumento na mistura de etanol e biodiesel aos combustíveis fósseis, promovendo uma mobilidade mais sustentável e de baixo carbono.

Com previsões de atrair mais de R$ 260 bilhões em investimentos, a lei impulsiona a economia verde e coloca o Brasil na liderança global da transição energética.

A lei 14.993/24, conhecida como lei do combustível do futuro, foi criada para promover a descarbonização da matriz de transportes e incentivar o uso de biocombustíveis e outras formas de energias renováveis.

O que é a lei do combustível do futuro?

O principal objetivo da lei é reduzir a emissão de gases de efeito estufa (GEE) no Brasil, principalmente nos setores de transporte terrestre, marítimo e aéreo, que são grandes responsáveis pela poluição no país.

Entre as principais medidas da nova legislação estão:

Aumento da mistura de etanol à gasolina, que passará a ter um mínimo de 22% e poderá chegar a até 35%.

• Crescimento gradual da mistura de biodiesel ao diesel de origem fóssil, com a meta de atingir 20% de biodiesel na mistura até 2030.

• Criação de programas nacionais para fomentar a produção de diesel verde, biometano e combustível sustentável de aviação.

Essas ações fazem parte de um esforço mais amplo de descarbonização da economia e de cumprimento dos compromissos climáticos assumidos pelo Brasil no Acordo de Paris, visando limitar o aquecimento global.

A lei do combustível do futuro representa um passo significativo na estratégia do Brasil para se tornar um líder global na produção de energias renováveis e biocombustíveis.

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