Fusão Cogna (COGN3) e
Yduqs (YDUQ3):

entenda as novas negociações entre as gigantes da educação

Sete anos após a reprovação do Cade para a fusão entre Kroton e Estácio, agora renomeadas Cogna e Yduqs, as duas maiores empresas de educação no Brasil voltaram a conversar sobre uma possível combinação de atividades.

Na ocasião, a fusão das então Kroton e Estácio, antigas denominações das empresas, foi reprovada por conta da concentração no mercado de ensino superior, especialmente no segmento de ensino à distância (EAD).

Agora, as duas companhias voltam a negociar uma combinação de atividades, mas com novos desafios e cenários. A Cogna, por exemplo, busca incluir sua operação de educação básica na fusão, uma estratégia que a deixaria em desvantagem caso seja excluída, como deseja a Yduqs.

Entre os principais obstáculos para essa fusão está a questão dos ativos de educação básica da Cogna. A empresa possui operações relevantes nesse setor, principalmente através da Vasta, que é listada na Nasdaq.

A Vasta inclui sistemas de ensino conhecidos, como Anglo e pH, e teve um Ebitda de R$ 400 milhões em 2023. Adicionalmente, a divisão de venda de livros didáticos das editoras Saraiva, Ática e Scipione ao governo federal rendeu um Ebitda recorrente de R$ 175 milhões no mesmo período.

As negociações entre Cogna e Yduqs ocorrem em um contexto de grande agitação no mercado de educação brasileiro. Além das conversas entre as duas gigantes, outras empresas também estão explorando possíveis fusões e aquisições.

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