Na última quarta-feira, o Google causou alvoroço ao exibir a cotação do dólar a
R$ 6,17, bem acima do valor real. O erro na plataforma de busca gerou confusão nas redes sociais e chamou a atenção dos investidores.
A exibição incorreta foi atribuída a dados de terceiros. Segundo a empresa, o recurso de conversão de moedas do buscador utiliza informações fornecidas por parceiros, e, em casos de imprecisões, o Google remove temporariamente os dados para correção.
Isso explica por que, ao perceber o erro, a cotação foi ajustada para o valor correto, que, no fechamento do dia, estava em R$ 5,67.
Esse incidente coincidiu com um momento de alta volatilidade nos mercados financeiros, impulsionada pela vitória de Donald Trump nas eleições presidenciais dos Estados Unidos.
Durante sua campanha, Trump prometeu políticas protecionistas, como a redução de impostos e o aumento de barreiras comerciais. Essas promessas criaram uma atmosfera de incerteza econômica, levando investidores a buscarem o dólar como ativo seguro, o que aumentou a demanda pela moeda e influenciou sua
valorização.
Com erros como o que ocorreu no Google, é essencial que investidores e consumidores se informem por meio de fontes confiáveis de dados financeiros.
Plataformas oficiais, como o Banco Central e sistemas de câmbio utilizados por corretoras e bancos, geralmente são mais precisas para acompanhar a cotação das moedas, especialmente em momentos
de alta volatilidade.