A situação teve início após a circulação de um comunicado interno falso, publicado na rede social X, que dizia que "por questões de segurança" e sob o "risco de imagem da Ágora", os papéis estavam sendo suspensos da plataforma da corretora. Por fim, a mensagem orientava que os agentes trabalhassem com "demais ativos" que tinham "taxas interessantes também".
Em nota publicada no próprio site, o Banco Master informou que seus produtos financeiros permanecem negociados normalmente na plataforma da corretora Ágora e ressaltou que a propagação de "fake news" consiste em crime ao sistema financeiro nacional.
O Banco Master oferece CDBs com rendimentos atrativos para investidores, com taxas que podem alcançar 140% do CDI.
No entanto, a prática tem gerado preocupações no mercado e atraiu a atenção de órgãos reguladores, como o Banco Central, e do Congresso.
CDB do Banco Master com 140% do CDI
O caso também gerou preocupações sobre a cobertura oferecida pelo FGC, especialmente diante do aumento nas emissões com taxas agressivas de bancos médios e pequenos ao mesmo tempo em que investidores passaram a transferir o risco para o FGC, desconsiderando estudar o risco real associado ao banco emissor.
O Banco Central está atento a essas práticas, e há discussões no Congresso para regulamentar melhor a oferta desses ativos e evitar potenciais impactos negativos para investidores e para o mercado financeiro brasileiro como um todo.
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