VILG11 anuncia venda de 19% de sua participação no Parque Logístico Osasco
A venda totaliza o valor de R$ 20,8 milhões a um cap rate de 6,8% (enquanto a aquisição se deu por 8,5%).
O fundo logístico (VILG11) informou ao mercado que concluiu a assinatura de um compromisso de compra e venda para a alienação de 19% da sua participação no ativo Parque Logístico Osasco, localizado na Rod. Raposo Tavares, em Osasco (SP), para o atual inquilino, do setor de varejo.
Vale comentar que o VILG11 detinha 80% de participação no imóvel, adquirido em agosto de 2020 por R$ 3 mil/m², a um cap rate de 8,5% ao ano, atingindo 100% de ocupação em dezembro de 2020, após um processo de retrofit nas áreas comuns do empreendimento.
Detalhes da transação
O valor da operação que corresponde a participação do Fundo é de R$ 20,8 milhões (R$ 4,6 mil/m²), que será pago ao Fundo da seguinte forma:
(i) 1° parcela de R$ 8,8 milhões recebido pelo atual inquilino na data do fechamento do acordo; e
(ii) 2° parcela de R$ 12 milhões que serão pagos em 12 parcelas mensais e consecutivas (com correção do IPCA).
O valor de venda foi 41% acima do valor de custo e 25,8% acima do valor de laudo, resultado em um cap rate de saída de 6,8%. Com isso, é esperado um lucro de R$ 6,3 milhões (R$ 0,42/cota), resultando em uma TIR de 15,6% ao ano, equivalente a CDI + 7,5% ao ano e IPCA + 8,5% ao ano.
Nossa opinião
Conforme destacamos antecipadamente aos membros do Nord FIIs, ao passo que o VILG11 vem endereçando sua vacância física, é importante essa postura mais ativa da gestão na reciclagem de ativos para destravar ganhos de capital, como no caso desta venda, realizada a uma TIR atrativa, que contribui para a melhoria da estrutura de capital, ainda que esta não represente um problema para o Fundo.
Além disso, auxilia a elevar a distribuição, o que pode trazer reflexos importantes, possivelmente contribuindo para uma melhor precificação das cotas no mercado.
Por fim, a conclusão efetiva da alienação está condicionada ao cumprimento de determinadas condições precedentes, como necessidade de individualizar a matrícula referente à participação que será alienada.
