Reserva de valor em 2025: ouro, dólar ou outra alternativa?
Ouro valorizou 40% em 12 meses, mas ainda é a melhor reserva de valor? Confira a melhor alternativa
Nos últimos 12 meses, o ouro registrou uma valorização superior a 40%. Apesar de seu histórico como reserva de valor segura, esse desempenho surpreende, especialmente frente ao comportamento volátil de outros ativos como o Bitcoin. Mas será que ele ainda é a melhor opção de proteção patrimonial no cenário atual?
Por que o ouro se valorizou tanto?
O ouro, diferentemente dos títulos do governo americano que pagam juros, não oferece retorno financeiro direto ao investidor. Seu valor está na estabilidade e escassez. Ainda assim, ele tende a se valorizar em contextos de baixa de juros ou de instabilidade global — o que explica parte de sua recente alta.
Além da questão dos juros, há ainda o aumento das reservas de ouro por parte dos bancos centrais. Desde a pandemia, países como China vêm reduzindo suas posições em títulos americanos (treasuries) e reforçando seus estoques de ouro como medida estratégica diante da crescente tensão geopolítica e risco de sanções financeiras.

O impacto da guerra e da geopolítica
Um ponto decisivo para o aumento das reservas em ouro foi o congelamento de ativos russos na Europa após o início da guerra na Ucrânia. Isso alertou países como China e outros com histórico de relações tensas com o Ocidente sobre a necessidade de alternativas mais seguras e fora do sistema financeiro internacional tradicional.
A China, por exemplo, triplicou sua proporção de ouro nas reservas internacionais desde 2022, passando de 2% para 6%. Essa estratégia acompanha uma redução significativa na exposição aos títulos do Tesouro dos EUA, o que pode ter impactos futuros na taxa de juros americana.
Vale a pena investir em ouro agora?
Apesar da valorização recente, o ouro está em máximas históricas e, portanto, não pode ser considerado barato. No entanto, seu valor está mais associado à escassez e à percepção de proteção do que a fundamentos objetivos de preço.
Para quem busca uma reserva de valor em meio à instabilidade geopolítica — especialmente considerando um cenário de possível retorno de Donald Trump à presidência americana — o ouro pode sim ser uma boa alternativa. No entanto, há outros ativos mais interessantes atualmente, sobretudo os ligados ao crescimento da China.
Qual a alternativa mais promissora?
Não se limite ao ouro e considere também ativos vinculados ao avanço chinês, tanto em renda fixa quanto em ações. Essas oportunidades estão refletidas nas carteiras recomendadas do Nord Advisor PRO, que combina seis assinaturas em um só lugar para você investir de forma estratégica, diversificada e com foco em proteção.

