Melhor ETF de renda fixa em 2025? Como funciona o LFTB11
Entenda como funciona o ETF LFTB11, sua relação com o Tesouro Selic e se vale a pena investir em 2025
O mercado de renda fixa ganhou um novo ETF: o LFTB11, lançado para substituir o LFTS11, que replicava a rentabilidade do Tesouro Selic.
O novo fundo negociado em bolsa promete benefícios tributários, mas traz algumas diferenças importantes em relação ao seu antecessor.
Se você busca o melhor ETF de renda fixa para investir em 2025, entender as características do LFTB11 pode ser essencial para sua estratégia.
O que é o LFTB11 e como ele funciona?
O LFTB11 foi criado para solucionar um problema do LFTS11: a tributação. No modelo anterior, esperava-se que o imposto de renda sobre os rendimentos seguisse a tabela regressiva padrão, mas, devido ao prazo de repactuação dos títulos, ele foi tributado em 25% — acima do que se pagaria diretamente no Tesouro Selic.
Para evitar esse problema, o LFTB11 adicionou 8,94% de NTN-B 2060 (título público atrelado à inflação) à sua composição. Com isso, o prazo médio da carteira ficou acima de dois anos, permitindo que o imposto de renda seja fixado em 15% para todos os investidores.

LFTB11 ou Tesouro Selic: qual vale mais a pena?
A principal diferença entre o LFTB11 e o Tesouro Selic é a volatilidade. Como parte da carteira do LFTB11 é composta por NTN-Bs longas, o fundo tem oscilações maiores do que um investimento direto no Tesouro Selic. Isso pode ser um fator positivo ou negativo, dependendo da estratégia do investidor.
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Quando o LFTB11 pode render mais que o Tesouro Selic?
Se as taxas do IPCA+ 2060 caírem, a parte do ETF composta por NTN-Bs tende a valorizar, resultando em ganhos adicionais por marcação a mercado. Isso pode acontecer em cenários de:
- queda dos juros no Brasil;
- mudança no governo em 2026 para uma política fiscalista;
- cenários macroeconômicos favoráveis à renda fixa de longo prazo.
Quando o LFTB11 pode render menos?
Caso as taxas de juros da NTN-B subam, o ETF pode apresentar rentabilidade menor do que o Tesouro Selic devido à desvalorização da parte indexada ao IPCA. Isso ocorre em situações como:
- aumento da inflação;
- deterioração do cenário fiscal do país;
- alta da Selic ou juros longos.
O risco de liquidez do LFTB11
Outro fator importante é a liquidez do LFTB11. No caso do LFTS11, houve problemas na execução de ordens devido à atuação tímida do market maker. Isso resultou em oscilações de mais de 1% dentro do dia – algo incomum para um fundo de renda fixa.
O LFTB11 também tem apenas um market maker (BTG Pactual), o que pode impactar o preço justo das negociações, principalmente em momentos de maior fluxo de resgates.
Vale a pena investir no LFTB11?
A decisão de investir no LFTB11 depende do perfil e do objetivo do investidor:
- Se você busca uma alternativa ao Tesouro Selic com imposto de 15% e tolera alguma volatilidade, pode ser uma boa opção.
- Se prefere previsibilidade total, sem oscilações, investir diretamente no Tesouro Selic pode ser mais seguro.
Além disso, para quem deseja maximizar retornos na renda fixa, existem outras alternativas como debêntures, CRIs, CRAs e títulos atrelados à inflação, que podem oferecer ganhos superiores dependendo do cenário macroeconômico.
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