Como montar uma carteira de investimento para iniciantes?

Marilia Fontes ensina o passo a passo para montar uma carteira de investimentos para iniciantes. Veja na prática!

Marilia Fontes 30/07/2024 12:01 3 min Atualizado em: 30/07/2024 15:48

O mercado financeiro oferece inúmeras oportunidades, e construir uma carteira de investimentos sólida é essencial para alcançar o sucesso financeiro.

A montagem de uma carteira bem-estruturada é uma arte que reflete cuidadosamente os objetivos, prazos e tolerância ao risco do investidor. 

Veja na prática como montar uma carteira diversificada, permitindo navegar pelas flutuações do mercado com segurança e evitando que a instabilidade de um único ativo comprometa o equilíbrio do patrimônio.

Entendendo seu perfil de risco

O primeiro passo para montar uma carteira de investimentos é definir seu perfil de risco. Existem três perfis principais:

  • Conservador: Prefere segurança e estabilidade, aceitando retornos mais baixos para evitar perdas.
  • Moderado: Aceita algum nível de risco em troca de melhores retornos, combinando investimentos seguros com outros mais arriscados.
  • Agressivo: Está disposto a assumir altos riscos para obter maiores retornos, investindo principalmente em ativos voláteis.

Escolher o perfil correto é essencial, pois isso determinará a proporção de investimentos em ativos de risco (como ações) e em ativos mais seguros (como renda fixa).

Escolhendo ativos para sua carteira

Renda Fixa

Investimentos em renda fixa são ideais para quem busca segurança. Eles incluem:

  • Tesouro SELIC: Indicado para reserva de emergência, pois oferece liquidez diária e baixo risco.
  • CDBs: Certificados de Depósito Bancário que podem oferecer retornos superiores ao Tesouro SELIC, dependendo do emissor e da taxa de retorno.
  • Imab (Tesouro IPCA+): Oferece proteção contra a inflação, mas pode apresentar volatilidade dependendo das taxas de juros.

Ações

As ações oferecem potencial de altos retornos, mas também trazem maior risco. Dependendo do perfil do investidor, a escolha pode variar entre:

  • Ações de Crescimento: Empresas que reinvestem os lucros para crescer, oferecendo grande potencial de valorização.
  • Ações de Dividendos: Empresas maduras que distribuem parte dos lucros aos acionistas, ideais para quem busca renda passiva.
  • Small Caps: Ações de empresas menores e menos conhecidas, que podem oferecer maiores retornos com maior risco.

Fundos de Investimento

Os fundos permitem diversificar sem precisar escolher diretamente os ativos. Alguns exemplos incluem:

  • Fundos Multimercado: Combina diferentes tipos de ativos, como ações, renda fixa e câmbio.
  • Fundos Imobiliários: Investem em imóveis ou títulos imobiliários, proporcionando rendimentos mensais.
  • Fundos de Índice (ETFs): Replicam o desempenho de um índice, como o Ibovespa.

Montando a carteira: exemplos de alocações

Perfil Conservador

  • Renda Fixa: 80%
  • Ações: 10%
  • Fundos Multimercado: 10%

Perfil Moderado

  • Renda Fixa: 50%
  • Ações: 30%
  • Fundos Multimercado: 20%

Perfil Agressivo

  • Renda Fixa: 20%
  • Ações: 60%
  • Fundos Multimercado: 20%

Monitoramento e rebalanceamento da carteira

Após montar sua carteira, é essencial monitorar o desempenho dos investimentos e fazer ajustes conforme necessário. Em momentos de alta do mercado de ações, pode ser sensato reduzir a exposição a esses ativos para proteger os ganhos. Da mesma forma, quando os preços das ações caírem, pode ser uma oportunidade para comprar mais e aumentar a exposição.

Conclusão

Montar uma carteira de investimentos bem diversificada e alinhada ao seu perfil de risco é fundamental para alcançar seus objetivos financeiros a longo prazo. Lembre-se de revisar regularmente sua carteira e fazer os ajustes necessários para manter o equilíbrio entre risco e retorno. Com planejamento e disciplina, é possível construir um portfólio sólido e eficiente.

Se você precisa de ajuda para investir melhor, conheça a carteira completa com alocação feita pela Marilia Fontes.

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