Lucro da Vale (VALE3) encolhe 13% no 1º trimestre. Veja como ficam os dividendos
Será esse o fim dos dividendos da Vale? Saiba mais sobre o resultado e o que esperar para a mineradora daqui para frente

Como já era amplamente esperado pelo mercado, a Vale (VALE3) divulgou resultados mais fracos e levemente abaixo das expectativas no 1T25.
Assim, suas ADRs (recibos das ações negociados na Bolsa americana) não reagiram de forma tão negativa no after hours (pós-mercado) após a divulgação dos resultados, com leve queda de -0,4% (após terem subido mais de +2% ontem).


Principais destaques do resultado
A Vale registrou uma produção de 67,7 milhões de toneladas de minério de ferro no 1T25, o que representa uma queda de -5% na comparação anual e que pode ser explicada por algumas restrições de licenciamento e manutenções corretivas em suas operações.
Já as vendas de minério de ferro aumentaram +4%, enquanto o preço realizado foi -10% menor (em meio às incertezas no mercado internacional). Assim, a receita da companhia totalizou US$ 8,1 bilhões no trimestre, baixa de -4% em relação ao mesmo período de 2024.
Seu custo caixa C1 (custo das operações da mina ao porto) caiu -11%, atingindo US$ 21 por tonelada. Ainda assim, o Ebitda foi de US$ 3,2 bilhões, contração de -8%, em função, principalmente, do pior desempenho em pelotas de minério de ferro (-39%).
Com a baixa no resultado operacional e maiores impostos (relacionados ao efeito dos ativos de energia mantidos para venda) compensando os efeitos positivos do resultado financeiro com a valorização do real (vs. dólar) , o lucro líquido totalizou R$ 1,5 bilhão, queda de -13%.
A geração de fluxo de caixa livre foi de US$ 504 milhões, -78% menor, devido ao menor Ebitda no período e um maior nível de capital de giro. A empresa fechou o trimestre com uma alavancagem (dívida líquida/Ebitda) ainda em patamares confortáveis, de apenas 0,8x.
O que esperar de VALE3 após queda no lucro?
Apesar da recuperação recente, as ações da Vale acumulam alta inferior a +2% em 2025. O movimento tímido pode ser explicado pela alta volatilidade dos preços das commodities e dos ativos de risco globais em meio às incertezas geradas pela guerra comercial em vigor.

As tensões entre EUA e China, porém, vêm esfriando, trazendo alívio para os mercados. Além disso, nos patamares atuais de preço do minério de ferro (US$ 100), a mineradora consegue manter uma alta geração de caixa livre, cerca de +50% acima do 1T25.
Por fim, a Vale não divulgou nova distribuição de dividendos no 1T25. Contudo, vale lembrar que os anúncios normalmente são realizados nos segundos trimestres de cada ano e seus pagamentos anuais são divididos em duas parcelas: uma em março e outra em setembro.
A tendência é que a empresa volte a entregar rendimentos satisfatórios aos seus acionistas, com um dividend yield projetado de quase 9% para 2025. Com essa projeção e com suas ações negociando por apenas 6x lucros, seguimos recomendando a compra de VALE3.
VALE3 não é a única opção
Sim, as ações da Vale ainda não “andaram” no ano atual. Contudo, no Nord Dividendos, estamos conseguindo apresentar um excelente desempenho em 2025, apesar das ações da mineradora.
Com movimentos positivos da maioria das nossas 11 ações recomendadas, nossa carteira já acumula, em menos de quatro meses, alta de +14,9% — isso mesmo, rendimento acima da Selic e, principalmente, dos nossos benchmarks (IBOV sobe +11,9% e IDIV +9,3%).
Agora, desde a criação da série, estamos acumulando uma forte valorização de +93,3% contra +57,2% do principal índice da Bolsa brasileira.

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