Smart contracts: o que são e qual sua relação com a blockchain

Você sabia que os smart contracts só se tornaram possíveis com a popularização da blockchain? Tire todas as suas dúvidas sobre os contratos inteligentes!

Nord Research 01/04/2024 14:35 7 min
Smart contracts: o que são e qual sua relação com a blockchain

Confira quais são as vantagens e desvantagens dos smart contracts e saiba como investir em criptomoedas!

Já ouviu falar em smart contracts? Os contratos inteligentes, na tradução para o português, são semelhantes a contratos normais, mas com a diferença de serem executados de maneira automática na blockchain.

Neste artigo, saiba o que são smart contracts e qual é a sua relação com a blockchain. Acompanhe!

O que são smarts contracts?

Smart contracts são contratos digitais programáveis. Em outras palavras, são linhas de código de um software. Por serem executados de forma automática, não há possibilidade de interferência.

Quem criou os smart contracts?

Os smart contracts foram criados em 1994 pelo criptógrafo Nick Szabo. Entretanto, não havia tecnologia suficiente para implementá-los. Anos depois, com o surgimento e a popularização da blockchain, isso se tornou possível.

Qual é a relação dos smart contracts com a blockchain?

 banco de dados blockchain é uma tecnologia de registro distribuído. Créditos: Freepik

Novamente, foi o surgimento e a popularização da blockchain que possibilitou a implementação dos smart contracts. Isso porque eles precisam da segurança oferecida por essa tecnologia.

O que é blockchain?

O banco de dados blockchain é uma tecnologia de registro distribuído, que permite a verificação de informações de maneira segura, ágil e sem depender de uma entidade reguladora.

Isso porque cada usuário passa a ser um servidor de uma rede compartilhada, ou seja, um nó (em inglês, node), e tem a cópia das informações que são disponibilizadas na blockchain.

Como os smart contracts ajudam a garantir a segurança das operações com criptomoedas?

Quando uma pessoa compra ou troca criptomoedas, a blockchain gera um contrato composto de códigos para assegurar a realização da operação. Esse contrato é um smart contract.

No entanto, tenha em mente que nem toda blockchain possibilita a geração de contratos inteligentes. Além disso, nem todas as criptomoedas têm smart contracts.

Como funcionam os smart contracts?

Na realidade, os smart contracts não têm nada de inteligentes, porque os códigos de programação somente seguem as instruções que foram definidas anteriormente.

Como em contratos normais, são estabelecidas regras e penalidades entre as partes envolvidas. Dessa forma, quando as condições são satisfeitas, eles são executados de maneira automática.

Para que servem os smart contracts?

Emissão de tokens

Os smart contracts facilitam a emissão de tokens, que são pequenas frações digitais de um ativo tangível ou intangível. A chamada tokenização de ativos é feita por meio da tecnologia blockchain e, depois de criado, esses tokens podem ser comprados e vendidos.

Exchanges descentralizadas

Como era de se esperar, as exchanges descentralizadas são diferentes das corretoras. Isso porque não há uma empresa e pessoas trabalhando, já que tudo é feito por smart contracts.

Stablecoins

As stablecoins ou, em português, moedas estáveis, são criptomoedas que usam técnicas de lastro em outros ativos, como dólar ou ouro, e ajuste de oferta e demanda para manter suas cotações mais equilibradas. Por conta disso, suas regras podem ser definidas por smart contracts.

Empréstimos

Em plataformas de empréstimo colateralizado, os smart contracts também permitem que os usuários peçam emprestado ou emprestem ativos digitais via garantia de outros ativos digitais.

Novamente, os contratos inteligentes garantem que as condições estabelecidas sejam cumpridas de maneira automática, sem que haja necessidade de um intermediário.

Contratos jurídicos

A produção do contrato jurídico permanece igual, entretanto, a sua execução seria digital. Isso diminui os custos e o número de intermediários.

Compras online

As compras online podem ser feitas via smart contract, desde que as regras sejam estabelecidas previamente, não mudem e estejam visíveis para todos os participantes.

Quais são as principais plataformas de smart contracts?

Veja as plataformas de smart contracts. Créditos: Freepik

Ethereum

Ethereum foi a primeira blockchain a usar smart contracts e, por conta disso, os tokens, as stablecoins, os tokens não fungíveis (NFTs) e os jogos do metaverso foram criadas nessa rede.

Solana

Lançada em 2017, a tecnologia da Solana é capaz de oferecer uma plataforma com escalabilidade para os desenvolvedores.

Cardano

Lançada em 2015 por um dos cofundadores do Ethereum, a Cardano diz ter a primeira criptomoeda científica, isto é, com código analisado por pesquisadores.

EOS

A blockchain EOS foi pensada para solucionar questões bem conhecidas da blockchain, como escalabilidade e velocidade.

Tezos

A blockchain Tezos é considerada a mais avançada em termos de contratos inteligentes. Isso porque ela consegue alterar suas regras com o mínimo de pausas.

Avalanche

Lançada em 2020, a Avalanche possibilita a criação de smart contracts de maneira mais rápida e com um custo menor.

Quais são as vantagens e desvantagens dos smart contracts?

Vantagens

A principal vantagem dos smart contracts é a sua descentralização, porque retira o poder de governos, bancos ou provedores de serviço. Além disso, como eles fazem uso da blockchain, as chances de fraude diminuem.

Vale mencionar também a transparência na negociação, a redução de custos se comparado ao gasto da manutenção de contratos físicos e a sua execução praticamente instantânea.

Desvantagens

Já as desvantagens estão relacionadas à falta de uma regulamentação específica sobre os smart contracts no Brasil e a possíveis falhas no desenvolvimento do projeto, que é executado com códigos de programação.

Assim, fica evidente a necessidade de um conhecimento mais técnico sobre o assunto e de uma estrutura suficiente para operar a blockchain.

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Como investir em criptomoedas?

Confira, a seguir, um passo a passo de como investir em criptomoedas.

Estude o mercado

Assim como em qualquer tipo de investimento, o primeiro passo é estudar o mercado. Embora existam criptomoedas já estabelecidas, também há novas oportunidades surgindo. Então, é preciso aprender a analisar aquelas que têm potencial de valorização.

Conheça o seu perfil de investidor

Também é essencial conhecer o seu perfil de investidor (conservador, moderado ou arrojado), afinal, investir em criptomoedas é indicado para quem tem alta tolerância a riscos, ou seja, um perfil de investimento arrojado.

Além disso, um perfil de investimento moderado que já tenha produtos seguros na sua carteira pode avaliar esse tipo de aplicação para aumentar seu rendimento.

Abra uma conta na corretora de sua preferência

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Escolha a(s) criptomoeda(s)

Agora é o momento de escolher a(s) criptomoeda(s) que estejam mais de acordo com o seu objetivo de investimento. Todas as criptos têm uma alta volatilidade, contudo, as mais recentes, são ainda mais instáveis.

Acompanhe os investimentos

Por fim, não se esqueça de que acompanhar os investimentos também é uma maneira de estudar o mercado. Mesmo que seu foco seja o longo prazo, é preciso um acompanhamento contínuo para a realização de ajustes, caso sejam necessários.

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Resumindo

O que significa smart contracts?

Smart contracts ou, em português, contratos inteligentes são contratos digitais programáveis. Em outras palavras, são linhas de código de um software. Por serem executados de forma automática, não há possibilidade de interferência.

Embora tenham sido criados em 1994 pelo criptógrafo Nick Szabo, eles só puderam ser implementados anos depois por conta do surgimento e da popularização da tecnologia blockchain.

Qual a vantagem de um smart contract?

A principal vantagem de um smart contract é a sua descentralização, porque retira o poder de governos, bancos ou provedores de serviço. Além disso, por fazerem uso da blockchain, existe a garantia de que não haverá fraude.

Vale mencionar também a transparência na negociação, a redução de custos se comparado ao gasto da manutenção de contratos físicos e a sua execução praticamente instantânea.

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