Reafirmação de uma tese consagrada

Mais países abriram os braços para o Bitcoin.

Luiz Pedro Andrade de Oliveira 30/04/2022 12:00 4 min
Reafirmação de uma tese consagrada

Olá, pessoal! Eu sou o Luiz Pedro, responsável pelo Nord Crypto Master, a carteira de criptoativos da Nord.

Dois fatos somados podem mostrar que estamos entrando (se é que já não entramos) em um bear market do mercado de criptoativos.

Ambos mostram a mesma coisa: nenhuma notícia é boa o suficiente para reverter um bear market sistêmico (até que seja).

O mercado de criptoativos teve duas notícias relevantes nesta semana que nem sequer mexeram com o preço do Bitcoin. Se estivéssemos em um ciclo de alta (bull market), essas notícias provavelmente impulsionariam a alta.

Porém, por conta do pessimismo do mercado com o cenário de alta de juros nos Estados Unidos, somado a um ciclo de forte alta em 2020 e 2021, o mercado não vem apresentando forças para reagir a curto prazo.

No curto prazo, isso é ruim. Mas o imediatismo é o pior inimigo de um investidor. A paciência e o foco no longo prazo são a chave para o sucesso, aliado à escolha de bons ativos e o gerenciamento de risco do portfólio que fazemos aqui no Nord Crypto Master.

Para quem tem essa paciência, quanto mais as coisas boas acontecerem no bear market e o preço não reagir, melhor é. Dá mais solidez às teses dos ativos e, por consequência, mais força para eles crescerem quando o mercado se acalmar.

É isso que a gente busca como investidores, né? Bons ativos, com bons fundamentos e com preço baixo.

Sem mais delongas, vamos às duas notícias que citei que são muito relevantes para o Bitcoin. Tivemos mais dois grandes passos em direção à adoção em massa que provam a utilidade do BTC em economias frágeis.

Começando pela adoção do Bitcoin como moeda legal na República Centro-Africana, país localizado na África. É o segundo país a tornar o BTC uma moeda de curso legal, sendo o primeiro El Salvador.

O país quer, nas palavras de seu presidente, se posicionar como pioneiro na adoção de criptoativos no continente africano e contornar a situação financeira do país, com alta taxa de desbancarização e difícil acesso à economia real. Ainda não há clareza em como vai ser feita a facilitação do acesso da população à aquisição de Bitcoin, mas com certeza deve seguir os moldes executados por El Salvador.

A segunda grande notícia vem, novamente, da América Central. O Panamá está próximo de passar uma lei, já aprovada pelo parlamento, que torna o Bitcoin uma divisa opcional, isto é, uma moeda legal, mas que não tem curso forçado no país.

Com isso, o país quer atrair empreendedores a realizar suas operações de forma legal, tornando-se um polo de desenvolvimento de blockchain e de tecnologias adjacentes.

Com essa adoção, o Panamá visa driblar a crise financeira que se arrasta por décadas no país.

A tese de que o Bitcoin é, sim, muito útil em países menos favorecidos do ponto de vista econômico, seja da população ou do país per se (ou ambos), mais uma vez se confirma.

Quando vemos os grandes gestores de fundo, como Warren Buffett, indo de encontro ao Bitcoin e a revolução proposta pela blockchain e olhamos para este cenário de adoção crescente por populações e/ou países menos favorecidos, vemos que a utilidade vista e o valor intrínseco dos criptoativos como uma classe vão muito além de uma bolha ideológica de quem vive em um país de primeiro mundo.

Longe de mim criticar Warren Buffett, admiro-o demais e transponho para o mercado cripto, em termos de filosofia de investimento, muitos de seus ensinamentos. Mas isso não me impede de discordar dele, sem perder nem 1 por cento da admiração que tenho.

O fato é que a adoção cresce e o mercado cripto veio para ficar. Se você quiser conhecê-lo de forma profunda, participar dele da forma certa, deixo aqui o convite para se juntar a mim no Nord Crypto Master.

Espero você do outro lado!

Um abraço,


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