Prio garante preços elevados e bom controle de despesas no 1T24
No 1T24, a PRIO (PRIO3) entregou um crescimento de +4% no volume de óleo vendido, alcançando a marca de 7,6 milhões de barris. Com um preço médio de venda +3% maior, a receita da companhia cresceu +13%.
A produção total foi de 88,3 mil barris por dia, o que representa um crescimento anual de +45%, devido à bem-sucedida campanha de revitalização de Frade e ao aumento da eficiência operacional no campo de Albacora Leste.
Custo de extração da Prio
O lifting cost (custo de extração) foi de US$ 7,5, uma queda de -21% na comparação anual, devido ao aumento da produção anteriormente explicado.
Em relação ao trimestre anterior (4T23), houve uma alta de +10% por conta da queda na produção, devido à falhas apresentadas tanto em Frade quanto em Albacora Leste (que já estão sendo corrigidas).
Devido à queda no lifiting cost, os custos caíram -29% na comparação anual, enquanto as despesas subiram +54% devido ao aumento do gasto com pessoal e serviços de terceiros. Desta forma, o Ebitda da PRIO subiu +23%, com margem Ebitda de 77% (+5 p.p.).
Outros destaques financeiros
O resultado financeiro (negativo) apresentou queda de -26%, mas a depreciação subiu +95% (aumento das reservas), os impostos subiram +406% e o lucro da companhia caiu -3% no período.
O capex (investimento) do trimestre foi de US$ 153 milhões e a empresa encerrou o 1T24 com uma dívida líquida de US$ 1,1 bilhão, o que representa apenas 0,6x o Ebitda (vs. 1,1x no 1T23).
Negociando apenas 5x Ebitda e com 40 mil barris por dia para serem adicionados à produção com Wahoo em breve, PRIO3 continua sendo uma das nossas ações favoritas na bolsa brasileira.