Ações da Petz (PETZ3) disparam 10%. Entenda os motivos
A alta de hoje acontece após o CEO e fundador da empresa elevar sua participação acionária de 29% para 43%
As ações da Petz (PETZ3) chegaram a subir +10,32%, a R$ 3,86, no pregão desta terça-feira, 20, na B3.
A alta de hoje acontece após o CEO e fundador da empresa, Sérgio Zimerman, aumentar sua participação acionária de 29% para 43% do capital total.
Zimerman chega a 43% da Petz
No final do ano passado, Zimerman possuía apenas sua posição à vista, equivalente a 29% do capital, mas nos últimos dois meses o CEO e fundador da companhia aumentou sua posição em mais 13,8% via derivativos.
As compras acontecem após as ações da Petz terem caído mais de -50% de agosto de 2023 para cá e desde a máxima, em agosto de 2021, com queda acumulada de -88%.
Nesse período, o macro ruim afetou a venda de acessórios; a competição cresceu (não apenas entre concorrentes diretos, mas também com grandes varejistas); o digital cresceu em relevância dentro da empresa; a abertura de lojas foi acelerada; como também houve a consolidação das empresas adquiridas; tudo isso pressionou as margens da empresa e deixou o mercado bastante pessimista com o papel.
É hora de comprar as ações da Petz?
Contudo, o macro está dando os primeiros sinais de melhora e a competição está ficando mais racional. O digital e as aberturas de lojas vão fazendo menos diferença nas bases de comparação ao longo tempo e o resultado das adquiridas está melhorando.
E, principalmente, os fundamentos de longo prazo continuam lá: o aumento da população pet, a humanização dos pets e o maior acesso à informação (que leva a mudanças de hábitos de consumo).
Além disso, o mercado continua extremamente fragmentado, com amplo espaço para consolidação. Inclusive, a Petz está em negociação com a Cobasi, o segundo maior player do setor, para uma possível fusão.
Negociando a apenas 7x Ebitda, enxergamos uma grande assimetria em Petz, que faz parte da carteira do NORD 10X, nossa série focada em ações de crescimento.