Os “descentralizados” prevalecem
Olá, pessoal! Eu sou o Luiz Pedro, responsável pelo Nord Crypto Master, a carteira de criptoativos da Nord.
Falei aqui, nas newsletters semanais, sobre a crise de insolvência de alguns grandes players do mercado de criptoativos.
Falei sobre a Three Arrows Capital, um dos maiores fundos de investimentos nos mercados de blockchain, e a sua derrocada diante da exposição demasiada a ativos que eram ilíquidos e pela sua empreitada em tentar salvar a LUNA e o UST, dois dos mais “falados” ativos entre os ditos “entendedores” do mercado cripto, que vieram a zero e trouxeram prejuízos irreparáveis aos investidores, como também impactaram significativamente todo o mercado cripto.
Também falei sobre a Celsius Network, uma empresa centralizada que vem tendo sérios problemas com a realização do pagamento dos seus clientes, aos quais oferecia uma rentabilidade anual mediante depósito de diversos criptoativos, por conta de má gestão dos recursos e falta de proteção contra as quedas, do ponto de vista operacional.
Os concorrentes da Celsius, também centralizados, vêm sofrendo de um mal similar: a dificuldade em honrar com os percentuais ofertados nos criptoativos.
Olhando por trás das cortinas, vamos falar um pouco sobre como funciona essa rentabilidade oferecida por Celsius, BlockFi, Nexo, entre outras.
A premissa é simples e muito similar ao que é feito no mercado tradicional: você deixa seus ativos com essas empresas e elas “emprestam” os seus ativos a outros agentes do mercado, com juros periódicos. Uma parte desses juros pagos fica para elas, outra parte é repassada aos clientes. O famoso “spread”.
“Mas quem pega empréstimos em criptoativos, pelo amor de Deus? Eles são extremamente voláteis!”
Aqui existem dois mecanismos.
O primeiro, e mais simples, é o empréstimo direto para grandes empresas, ou fundos. O próprio Three Arrows Capital era um dos credores dessas plataformas de empréstimos. Grande parte dos fundos de cripto faz isso como uma forma de alavancagem em diversos ativos, deixando outros como colateral.
São esses que estão em maus lençóis, por terem feito uma má gestão de risco, acreditando em uma “alta infinita”, sem contar com fatores externos.
A insolvência dos fundos está diretamente relacionada à insolvência das plataformas centralizadas de empréstimos.
“Quando alguém pega cem reais emprestados e não consegue pagar, ele tem um problema. Quando alguém pega cem milhões de reais emprestados e não consegue pagar, ele e o banco têm um problema.”
Voltando à operação desses “emprestadores de cripto”, o que não é emprestado a empresas centralizadas vai para as DeFis, ou seja, para as plataformas de empréstimos descentralizados, nas quais tomadores e credores são pessoas físicas e toda a operação funciona de forma automatizada em alguma blockchain, como Ethereum, Solana, Avalanche, entre outras.
Os empréstimos realizados em DeFi são feitos de forma sobre colateralizada e com preços de liquidação do empréstimo baseados na relação entre a quantidade emprestada e a quantidade tomada. As taxas pagas, ou seja, o rendimento, são definidas por algoritmos baseados em oferta e demanda.
Quando a relação entre o valor emprestado e o valor tomado se aproximam do mínimo permitido, é feita uma chamada de margem. Caso não seja adicionado mais colateral ao empréstimo, sua posição é automaticamente liquidada por diversos agentes do mercado que recebem incentivos das plataformas de DeFi para comprar esses ativos a preços mais baixos.
Esse é um modelo que também é utilizado para alavancagem. Empréstimos de cripto por cripto, em que o valor recebido é utilizado para aumentar a exposição de forma sintética.
No entanto, o DeFi se provou muito mais eficiente do que o modelo centralizado, conhecido como CeFi.
Em primeiro lugar, por não haver custódia ou centralização, a liquidação é automática e descentralizada. Segundo, há prejuízo por tratar-se de recursos próprios e dívidas diretas com seus clientes.
Muitos vêm atribuindo as crises recentes de liquidez do mercado de criptoativos à fragilidade dos DeFis enquanto, na verdade, o real problema são os que insistem em fazer modelos centralizados utilizando-se da premissa da descentralização.
O mercado de DeFi, no que tange aos principais ativos do mercado, continua firme e forte, como se diz na minha terra.
Aqui, no Nord Crypto Master, temos dois dos principais ativos de DeFi que continuam se desenvolvendo sem problemas de insolvência nem dificuldades operacionais, com diversas melhorias sendo implementadas.
Caso queira conhecê-los, além de 11 outros criptoativos que acreditamos para o longo prazo, deixo o convite no link abaixo!
Quero conhecer o Nord Crypto Master
Espero você do outro lado!
Um abraço,