Open Investment: como funciona e benefícios

Ter liberdade financeira é o desejo de milhões de pessoas e o mercado financeiro pode ser uma porta para essa conquista. Nesse contexto, o Open Investment é uma ferramenta que pode contribuir com isso.

No nicho de investimentos existem diversas opções para quem quer começar a efetuar aplicações. Isso é importante principalmente para permitir que os investidores iniciantes construam uma carteira mais diversificada.

O Open Investment chega para contribuir com esta caminhada, trazendo mais transparência ao setor financeiro. Por isso, neste post, explicaremos um pouco mais sobre esse termo, como tal sistema funciona e quais são seus impactos nos investimentos. Continue a leitura!

O que é Open Investment?

O Open Investment é uma das etapas do Open Banking, também chamado de Open Finance, processo que consiste no compartilhamento dos dados financeiros dos clientes entre duas, ou mais instituições financeiras. No caso da fase do Open Investment, ele está voltada para os dados relacionados a aplicações.

A ideia principal dessa proposta é incentivar um mercado de investimentos mais competitivo. Afinal de contas, ao ter acesso ao perfil do investidor e às aplicações, as empresas conseguem oferecer melhores opções ao público-alvo.

Como funciona o Open Investment?

Para entender o funcionamento do Open Investment, suponha que um determinado consumidor monta uma carteira de investimentos no banco A e resolve compartilhar suas informações financeiras com o banco B. Para que isso aconteça, basta que ele autorize esse processo.

Na etapa seguinte, o banco B, a partir dos dados trazidos pelo Open Investment, terá a possibilidade de usar os dados para oferecer outras opções de ativos a esse cliente. Inclusive é possível serem ofertados os mesmos produtos do Banco A, porém com taxas de juros mais atrativas ou com melhores benefícios.

É fundamental ressaltar que, qualquer informação financeira só pode ser dividida entre instituições com a autorização do usuário. Com isso, a privacidade do cliente se mantém assegurada, uma vez que o compartilhamento de dados só ocorre mediante consentimento.

Produtos que fazem parte do Open Investment:

De acordo com informações do Banco Central (Bacen), os ativos que podem integrar o Open Investment são:

• ações;
• debêntures;
• Certificados de Depósitos Bancários (CDBs);
• Recibos de Depósitos Bancários (RDBs);
• Letras de Crédito Imobiliário (LCI);
• Letras de Crédito do Agronegócio (LCA);
• Certificados de Recebíveis Imobiliários (CRI);
• Certificados de Recebíveis do Agronegócio (CRA);
• Tesouro Direto;
• Fundos de Investimentos;
• Fundos de Índices Listados em bolsas de valores.

O Open Investment é seguro?

O Open Investment é seguro, uma vez que para integrá-lo as instituições financeiras precisam seguir as diretrizes do Banco Central. Um dos principais protocolos se refere à plataforma usada para a distribuição dos dados, que precisa seguir diversas camadas de segurança.

Nesse sentido, clientes também contam com a Lei Geral de Proteção de Dados (LGPD), que dá garantias de que suas informações só serão compartilhadas com autorização prévia.

Quais são as vantagens do Open Investment?

Assim como ocorre em qualquer operação que envolva finanças, o Open Investment conta com pontos positivos e negativos. Em termos de vantagens, é possível citar:

• possibilidade de receber ofertas de novos produtos financeiros;
• diversificação da carteira;
• encontrar ativos que sejam ideais para o perfil de investidor;
• mais transparência nas operações;
• estreitamento no relacionamento entre as instituições financeiras;
• maior chance de conseguir crédito.

Quais são os riscos?

Agora, a respeito de riscos trazidos pelo Open Investment, os principais deles estão relacionados a vazamentos inadequados de informações. Mesmo com os protocolos de segurança eficazes, é imprescindível que o investidor tome alguns cuidados antes de autorizar o compartilhamento das suas informações.

Uma das principais questões para os investidores é a possibilidade de ter suas informações nas mãos de golpistas. Por isso é necessário usar antivírus, ficar de olho em qualquer atividade suspeita, além de recorrer à autenticação em duas etapas para não sofrer invasões ou levar calotes na rotina de utilização de aplicativos de bancos.

Quais são os impactos do Open Investment nos investimentos?

No mercado de investimentos, o Open Investment gera impactos significativos. Um deles é que é possível operar todos os ativos em uma única plataforma, tornando o processo mais simples.

Outro fator relevante é que o investidor pode conseguir mais vantagens por meio das instituições, já que a competitividade aumenta, fazendo com que as aplicações oferecidas venham com taxas de juros cada vez mais favoráveis ao consumidor.

Com a maior oferta de ativos personalizados, fica mais fácil ter uma composição de carteira diversificada. Isso indica que o OI é uma ferramenta que contribui para que o ato de investir se torne mais lucrativo e seguro.

Em resumo, podemos afirmar que o Open Investment é uma novidade que traz muitos impactos positivos nos investimentos, trazendo melhorias na seleção dos ativos por parte dos investidores. De qualquer maneira, é essencial considerar todas as vantagens e riscos dessa modalidade.

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Resumindo

O que significa Open Investment?

O Open Investment é uma etapa do mecanismo de Open Banking na qual há o compartilhamento de informações sobre aplicações financeiras e perfil de investidor do cliente junto a outra instituição financeira.

O que ganho com Open Finance?

O Open Finance é favorável tanto para as instituições financeiras quanto para seus clientes. Em relação à primeira parte, os bancos e organizações obtêm informações fundamentais para realizar campanhas de venda de investimentos mais efetivas. Para os consumidores, por outro lado, eles podem ser contemplados com ativos mais vantajosos do que o que tinham em carteira originados a partir da competição entre as empresas.

Quais os riscos do Open Finance?

O Open Finance é regularizado pelo Banco Central, assim, todas as instituições precisam seguir os protocolos de segurança para fazerem parte da proposta. Mesmo assim é necessário que os usuários tomem alguns cuidados, como usar antivírus, não clicar em sites suspeitos, entre outras medidas.