O grande dia está se aproximando!

Olá, pessoal! Eu sou o Luiz Pedro, responsável pelo Nord Crypto Master, a carteira de criptoativos da Nord.

Uma grande característica dos criptoativos é a capacidade de evolução e adequação às necessidades. O mercado evolui, os ativos evoluem.

Quem se conforma, ou quem fica estagnado, ou quem demora demais pra apresentar melhoras fica para trás.

Acredito que isso não seja uma característica exclusiva do mercado cripto, mas com certeza é uma característica fundamental.

A Ethereum, segundo maior criptoativo em termos de market cap, líder e pioneira do setor de blockchains de smartcontracts (contratos autoexecutáveis), está prestes a implementar a maior mudança de sua história: o The Merge!

Em tradução livre, seria “a fusão”.

“Mas o que é isso, Luiz? A Ethereum vai se fundir com o quê?”

Calma que eu te explico.

A Ethereum, hoje, utiliza o mesmo mecanismo de validação de transações que o Bitcoin: o Proof of Work (prova de trabalho). Desde a sua criação, a Ethereum já reconhecia que esse é um modelo ultrasseguro, porém não escalável.

Desde então, existe a proposta de criar uma blockchain Proof of Stake para a Ethereum e, quando ela estivesse 100 por cento testada e aprovada, fundi-la com a rede principal, acabando com o Proof of Work e finalmente tornando toda a Ethereum Proof of Stake.

O momento da fusão está mais próximo do que nunca. Nesta semana, foi realizado o último teste, que consistia em fundir mais uma das redes de testes da Ethereum, até então Proof of Work, com a rede Proof of Stake. O último teste foi um sucesso.

Agora, temos uma data específica para a fusão acontecer na rede principal: dia 15 de setembro.

Quais os benefícios dessa mudança e o que vem depois?

Depois de anos de espera, com diversos atrasos por bugs, correções, melhorias e muito aprimoramento, a Ethereum está pronta para se tornar uma blockchain mais escalável, eficiente e cada vez mais próxima do seu “estado da arte”.

Os benefícios imediatos seriam a redução do gasto energético para validação de transações na ordem de 99 por cento (!) e a redução da taxa inflacionária da Ethereum que, hoje, é de 4,8 por cento ao ano – ela passará a ser aproximadamente de 0,4 por cento ao ano com as mudanças na emissão dos novos ETHs!

A escalabilidade vem aos poucos. Ainda não há uma projeção real e definitiva da nova taxa de transações por segundo da Ethereum, mas espera-se que seja pelo menos 1000 por cento superior ao modelo atual. Caso se confirme, as 17 transações por segundo da Ethereum na forma atual passarão a ser 170 transações por segundo.

Ainda é muito baixa, comparada às demais blockchains do setor, mas o The Merge e a mudança para o Proof of Stake são apenas um passo de diversos que estão por vir. Não se enganem, é o primeiro e mais importante passo.

O roadmap da Ethereum se estende por mais três grandes fases subsequentes: The Surge, The Verge, The Purge e The Splurge.

Vou elencar aqui os principais pontos de cada uma dessas fases:

The Surge: inclusão de Shards na Ethereum (subdivisões de validadores) que facilitam a criação de modelos de escalabilidade mais efetivos. Traduzindo: dividir para conquistar! A ethereum passará a ter maior escalabilidade e versatilidade!

The Verge: implementação de Verkle Trees e algumas implementações técnicas ligadas ao funcionamento disso. Em resumo, VerkleTrees são um modelo de verificação de transações com otimização de dados gerados, derivada da utilizada no Bitcoin (Merkle Trees), que traz maior segurança com menos “peso” e mais agilidade/escalabilidade.

The Purge: Aqui, a Ethereum quer segregar boa parte dos dados históricos gerados na rede para torná-la mais leve. Como Vitalik, criador da Ethereum diz, a função da blockchain da Ethereum não é armazenar dados!

The Splurge: melhorias extras na Ethereum, na sua máquina virtual e em diversas outras frentes de usabilidade para tornar a blockchain mais completa e versátil para todos os desenvolvedores e usuários!

Complexo, porém interessante, não é?

A Ethereum vem a todo vapor para se tornar o produto mais completo e mais versátil do mercado de criptoativos.

No entanto, por incrível que pareça, ainda existem pessoas que são contra o The Merge e todas as mudanças posteriores previstas para a Ethereum. Obviamente, são os únicos “prejudicados” pela mudança: os mineradores!

Mineradores vs. Ethereum: uma batalha perdida!

Quem é minerador de Ethereum hoje naturalmente não quer que o seu “ganha pão” ou que sua fonte de renda extra seja extinta!

Eles não estão nem um pouco felizes com essa evolução da Ethereum. Por mais que alguns aleguem questões ideológicas como o motivo de sua insatisfação, questionando a evolução da Ethereum e deixando a segurança em segundo plano, o interesse por trás é muito claro: a perda da sua fonte de renda.

Existe uma proposta de um hard fork, ou seja, uma subdivisão da blockchain da Ethereum a partir do momento da fusão das redes, mantendo uma outra blockchain ainda com o Proof of Work.

Mas a minha pergunta aqui é: quem vai querer uma blockchain mais lenta, mais cara, menos eficiente e com um modelo econômico pior?

Quem busca pela segurança, e só pela segurança, com aplicações que não necessitam de alta frequência nas transações, pode até enxergar valor, mas é um nicho muito específico para valer a pena.

A usabilidade será baixa, assim como a remuneração dos mineradores dessa possível variação da Ethereum.

Sem falar que grande parte das aplicações da Ethereum já confirmou que vão seguir a nova blockchain Proof of Stake e não vão apoiar nenhum hard fork.

Conclusão

A Ethereum vai evoluir e não há rebelião que freie isso!

A evolução vem para o melhor, para o mercado crescer e se tornar mais eficiente!

Nós, aqui no Nord Crypto Master, estamos com um plano bem traçado para aproveitarmos essa evolução por todos os ângulos e muito além do trivial, que seria “Comprar ETH” que todos dizem por aí!

Se quiser conhecer e implementar esse plano com a gente, deixo aqui o convite!

Quero conhecer o Nord Crypto Master

Espero você do outro lado!

Um abraço,