O Brasil está muito à frente
Olá, pessoal! Eu sou o Luiz Pedro, responsável pelo Nord Crypto Master, a carteira de criptoativos da Nord.
Hoje quero falar com vocês um pouco sobre o nosso país, que a gente tanto critica (a maioria das vezes com razão), mas que traz algumas alegrias pontuais. O mercado de criptoativos, por exemplo, é um motivo de alegria para este país.
No fim de semana passado fui convidado para ir num evento, o BitSampa.
Em um primeiro momento, fiquei receoso, até porque já fui em vários (incontáveis) antes da pandemia e todos tinham a mesma tônica: como ficar milionário com cripto. Propagandas de empresas fraudulentas ou de projetos de cripto que prometiam mundos e fundos e que, de 2019 pra cá, já deixaram de existir.
Porém resolvi deixar esse preconceito de lado e ir ao BitSampa, até porque tinha muita gente legal do mercado que eu conhecia e estaria lá. E que grata surpresa foi essa decisão.
O evento estava repleto de painéis cuja principal tônica era o fundamento dos criptoativos, como usá-los da melhor forma e qual o futuro desse mercado. Os expositores eram todos de boas empresas do mercado, críveis e que entregam valor.
E o melhor: mais de 2.000 pessoas no evento.
Fiquei realmente muito surpreso e me dei a oportunidade de parar para analisar como o mercado realmente evoluiu aqui.
Diversos eventos mundo afora ainda se atêm a essa pauta obsoleta, de promoção de projetos a todo custo, e muitos dos que atendem a esse evento vão na ânsia de achar a próxima moeda que dará ao investidor um upside de mais de mil por cento.
Procurar por isso é como procurar uma agulha no palheiro. Quem ganha dinheiro de verdade com cripto é quem tem consistência a longo prazo, investindo da forma certa nos projetos sólidos, acompanhando-os e reavaliando suas teses. Fico muito feliz de ver que o brasileiro está nesse caminho, e estar contribuindo com isso aqui na Nord, através do Nord Crypto Master, me alegra ainda mais.
Mas não é só em termos de mentalidade do investidor que o Brasil está à frente de boa parte do mundo.
A CVM faz um bom trabalho no que tange ao entendimento de cripto e à oferta de produtos que estejam ligados ao mercado tradicional, como fundos ativos e fundos passivos de cripto.
Vale ressaltar que aqui já temos dois ETFs de investimento direto em bitcoin e em ethereum, enquanto nos EUA isso ainda não existe, o que limita a entrada de investidores, tanto de varejo quanto institucionais.
Além disso, em termos de adoção por cidades e comunidades, temos dois grandes exemplos.
Em Jericoacoara, praia turística no Ceará, muitos comerciantes já utilizam bitcoin como meio de troca, aceitando-o como pagamento por seus produtos e/ou serviços. No site praiabitcoin.org, você consegue ver todos os empreendimentos e prestadores de serviços que aceitam bitcoin no local.
Além disso, tivemos uma notícia recente referente ao Rio de Janeiro, que está se tornando um pólo de desenvolvimento dos criptoativos no Brasil. Além de sediar alguns eventos, como a ETH Rio (da Ethereum), Rio Crypto Day e BlockchainRio, a cidade maravilhosa passará a aceitar o Bitcoin para pagamentos de impostos e manterá parte do caixa da prefeitura no ativo.
Isso deve continuar a atração de empresas ligadas a cripto para se instalar na cidade.
Além disso, pelo Brasil todo, existem diversos empreendimentos que já aceitam Bitcoin e outros criptoativos como forma de pagamento de forma completamente legal.
O mercado vem evoluindo cada vez mais no que tange à usabilidade. O Brasil não está de fora desse movimento, e cada vez mais se torna necessário conhecer e se aventurar mais nesse mercado para que você não fique obsoleto.
Conte comigo e com a Nord nesse movimento!
Um abraço,