No caminho certo
Reabertura Econômica
O formidável trabalho feito pela administração Biden, nos Estados Unidos – que aplica cerca de 3 milhões de doses de vacinas por dia, já com 40 por cento da população com ao menos uma dose e 25 por cento totalmente vacinada – permite uma reabertura da economia mais cedo do que se esperava.
Os sinais começam a aparecer, e o mercado financeiro está repercutindo isso nos preços dos ativos. A rede de fast food mexicana Chipotle reportou, nesta semana, suas vendas no primeiro trimestre deste ano, que ficaram 23 por cento acima do contabilizado no 1T20, mostrando que o povo já está “na rua”. Algumas das ações que melhor performaram nos últimos dias foram as diretamente ligadas à reabertura econômica, como as de cruzeiro marítimo, resorts e intermediadores de viagens.
E a conta, quem paga?
O mercado foi surpreendido na quinta-feira por conta de um possível aumento de impostos sobre renda e ganho de capital nos Estados Unidos, a ser aplicado nos mais afortunados.
Alguns veículos da imprensa internacional disseram que a administração Biden deve, em breve, anunciar um aumento de impostos de 34 por cento para 39,6 por cento, bem como uma taxação adicional sobre os dividendos recebidos por aqueles que ganham mais de 1 milhão de dólares por ano, que poderia levar a taxação para algo perto de 43 por cento.
A ideia do presidente Joe Biden é arrecadar, com esse aumento de impostos, cerca de 1 trilhão de dólares ao longo dos próximos anos, a fim de angariar fundos para um novo pacote econômico – o plano de ajuda a famílias americanas.
Esse plano seria o terceiro grande pacote a ser anunciado por Biden (o primeiro foi aquele de estímulo à economia, de 1,9 trilhão, depois tivemos o pacote para revitalizar a infraestrutura do país, totalizando 2,2 trilhões) e chegaria a algo próximo de 1 trilhão de dólares. Por meio dele, o presidente pretende dar uma bolsa-auxílio a crianças até 2025, bem como prover fundos extras para a pré-escola e faculdades comunitárias.
Fato é que, desde o início da crise, os Estados Unidos aumentaram seu endividamento em uma velocidade nunca vista antes. Não podemos falar em insolvência, pois se a maior economia do mundo quebrar, o que será das outras, não é mesmo? Mas todo endividamento tem limite, assim, será preciso angariar novos fundos, por meio de impostos, para ofertar recursos a outros setores da economia.
Mundo Verde
Tivemos, nesta semana, as maiores economias do mundo reunidas para discutir a questão climática no planeta.
Tentando se consolidar no cenário geopolítico mundial, o presidente dos Estados Unidos teve uma postura de liderança no encontro. A promessa feita por Joe Biden foi de uma redução de 50 por cento da emissão de gás carbônico, sobre o patamar apurado em 2005, até 2030. Essa foi uma promessa de Biden durante sua campanha, de ampliar o uso de fontes de energia limpa a fim de ajudar a salvação do mundo.
Com papel também relevante, a China prometeu reduzir em nada menos do que 65 por cento a emissão de gases até 2023, também considerando os níveis apurados em 2005. Todavia, o presidente da China, Xi Jinping, deve permitir que a queima de carvão para geração de energia aumente até 2026, reduzindo a utilização dessa fonte nos anos seguintes.
Seja qual for a estratégia, fato é que o mundo parece entender a necessidade de utilização de fontes de energias mais limpas.
Há algumas semanas, incluímos na carteira do Nord Global um ativo que se beneficia – e muito! – da adoção dessas medidas, principalmente nos Estados Unidos e China.
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Até semana que vem.