Convicção é o que sustenta minha tese em bitcoin
Desde 2016, sigo acreditando no bitcoin (BTC). Descubra o porquê sigo firme, mesmo com críticas
O ativo mais importante para todo e qualquer investidor, não pode ser comprado. Ele tem que ser adquirido.
Não vou fazer suspense sobre o que estou falando: estou falando da convicção. Não é uma ação, um FII ou uma cripto. É a convicção.
Claro que, como tudo na vida, em excesso pode se tornar um veneno. No entanto, na dose certa, a convicção é o ingrediente primordial para um investidor de longo prazo.
Uma grande convicção pode mudar a sua vida. A minha maior convicção mudou a minha, completamente. Na verdade, continua mudando até hoje.
A convicção afasta o investidor dos ruídos e das notícias que influenciam apenas o preço, mantendo o foco nos fundamentos.
O que me fez investir em bitcoin antes de todo mundo?
Há oito anos, estudo e vivo o mercado de criptoativos. De 2016 para cá, muita coisa mudou! Contudo, mantenho minha maior convicção.
Em 2016, conheci o bitcoin (BTC), o que transformou minha vida de diversas maneiras. Essa descoberta redefiniu minha trajetória profissional, impactou significativamente minha vida financeira e, acima de tudo, alterou profundamente minhas convicções.
Tive a sorte de conhecer o bitcoin ainda jovem, quando tinha 22 anos. Quanto mais jovem e menos “experientes” somos, menos enraizadas estão certas heurísticas.
Hoje, quanto mais estudo, mais converso com pessoas sobre o tema, mais convicto fico de que temos, no bitcoin, uma excelente ferramenta de proteção patrimonial e uma moeda muito mais confiável que todas que conhecíamos previamente, como real, dólar, euro, entre outras.
Gosto de conversar com pessoas que não gostam de bitcoin. Ler textos e argumentos contrários para testar minha tese. Testar a minha convicção. Existem diversos argumentos que geram bons debates. No entanto, sigo convicto de que o bitcoin tem um caminho claro para se tornar uma moeda digital de ampla adoção.
Frise-se: convicção não é certeza. A única certeza da vida é a morte! Convicção é algo que você acredita piamente e consegue sustentar argumentos para defender sua crença. Não estou dando certeza de que o bitcoin é a próxima moeda global, que vai substituir o dólar ou algo do tipo.
Minha convicção é que o bitcoin tem características que favorecem um cenário positivo, de adoção muito maior do que se tem hoje. Além disso, acredito que suas características intrínsecas jogam a favor disso e, também, de sua valorização.
Quais características do bitcoin sustentam minha tese?
1. BTC não depende de governos
O bitcoin é uma moeda puramente digital e descentralizada, que não depende de nenhum estado ou grupo de pessoas para sua emissão. Você não precisa se preocupar com o próximo presidente de nenhum país ou banco central.
2. A custódia é toda sua
Não precisa confiar em ninguém, além de si mesmo, para custodiá-lo. Hoje, mesmo que em ambiente digital, você confia em bancos e aplicativos para a custódia do seu dinheiro.
No bitcoin, ou melhor, na blockchain (tecnologia por trás dos criptoativos), você precisa confiar na matemática e em si mesmo. Nenhum governo tem acesso à blockchain para confiscar seu dinheiro, o que para nós, brasileiros, é uma característica historicamente desejável.
3. BTC é escasso. Não imprime mais
Além de tudo isso, o Bitcoin é uma moeda desinflacionária: a cada quatro anos, aproximadamente, a emissão é cortada à metade. Seguir-se-á assim, até que o máximo de bitcoins (21 milhões) seja emitido.
Atualmente, já existem 19,84 milhões de bitcoins em circulação. Falta pouco para chegar ao máximo, mas vai levar aproximadamente 115 anos para que se atinja esse valor. A inflação anual do bitcoin hoje gira em torno de 1,7% ao ano.
4. BTC não imprime dinheiro. Ele minera
Só há uma forma de se emitir novos bitcoins, dentro da programação que citei anteriormente: agindo a favor da blockchain do bitcoin. Computadores tentam validar grupos de transações de bitcoin, conhecidos como blocos. Quem conseguir validar um bloco receberá novos bitcoins como recompensa. A própria blockchain se ajusta para que, em média, leve 10 minutos para a validação de um bloco. Isso é imutável e será para sempre assim.
5. BTC se atualiza. Igual a um app
O bitcoin é uma forma de dinheiro que consegue se atualizar, ou seja, consegue melhorar sua tecnologia própria para ficar mais fácil, seguro e barato, como já ocorreu em atualizações passadas. Ou até mesmo mais versátil, tendo um sistema próprio e descentralizado de serviços financeiros.
6. O lastro do bitcoin? Está no código
A blockchain do bitcoin é a rede de computadores mais robusta do mundo, com o menor percentual de tempo fora do ar. Ela está no ar desde janeiro de 2009 e esteve ativa em 99,98% do tempo.
Todas essas características me deixam muito seguro de que o bitcoin tem um grande lastro tecnológico, com grande potencial por trás.
Mas sabe o que, para mim, é um sinal de que o bitcoin ainda tem grande potencial de preço por trás?
Apenas 4% da população mundial tem algum grau de conhecimento sobre o bitcoin. Em nível de adoção, o bitcoin se assemelha à Internet em 1996.
O mundo está comprando bitcoin. E você?
Atualmente, é cada vez mais comum observarmos países criando fundos de reserva em bitcoin. Os Estados Unidos já estabeleceram seu próprio fundo em BTC e o Brasil também planeja desenvolver o seu. Estamos apenas no início desse movimento.
Cada vez mais empresas buscam ter parte do seu caixa em bitcoin. Só no último ano, mais de 940 novas empresas começaram a comprar ETFs de bitcoin.
Quem acha que a chance de ganhar dinheiro com bitcoin e com criptoativos já passou está enganado. Estamos apenas no começo da adoção dessa nova tecnologia.
Selecionei outros 11 criptoativos com maior potencial de valorização nos próximos anos, além do bitcoin, e que tenho bastante convicção de que podem ser os responsáveis por grandes aplicações dessa tecnologia chamada blockchain.
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Essa é uma oportunidade exclusiva para quem quer investir com mais estratégia — e, se você já investe, aproveite para tirar suas dúvidas sobre a declaração de cripto no IRPF 2025.