Minha Casa Minha Vida faz vendas da MRV (MRVE3) dispararem 55%

Vendas líquidas da MRV chegam a R$ 2,2 bi no 3T23, reportou a MRV em sua prévia operacional

Rafael Ragazi 19/10/2023 20:17 2 min Atualizado em: 20/10/2023 13:13
Minha Casa Minha Vida faz vendas da MRV (MRVE3) dispararem 55%

A MRV (MRVE3) divulgou suas prévias operacionais do 3T23 e as vendas líquidas atingiram a marca de R$ 2,2 bilhões, crescimento de +55% na comparação anual, mas queda de -0,6% na comparação com o trimestre passado. O ticket médio foi de R$ 239 mil, crescimento de +19% na comparação anual e de +6% na comparação trimestral. 

Na MRV Incorporação, a queima de caixa foi de R$ 129 milhões; ajustando pelos efeitos dos swaps das dívidas, a queima de caixa foi de R$ 44 milhões, demostrando uma melhora em relação ao 2T23 (R$ 78 milhões) e aproximando-se do break even, refletindo um cenário melhor em termos de rentabilidade nas operações brasileiras.

Contudo, na Resia, não houve nenhuma venda no 3T23 e o valor investido na construção das propriedades resultou na queima de caixa de R$ 443 milhões (R$ 71 milhões no 2T23, no qual houve venda). A MRV informou que a venda do empreendimento Biscayne Drive ocorrerá no 4T23, o que irá contribuir para a geração de caixa no próximo trimestre.

MRV no terceiro trimestre

Apesar das melhorias implementadas no MCMV no começo do terceiro tri, a MRV vendeu menos neste trimestre do que no trimestre passado. O número em si é forte, mas enxergamos que havia espaço para um incremento nas vendas.

Contudo, o motivo das ações da MRVE3 estarem em forte queda hoje foi a queima de caixa na Resia, o que não nos preocupou muito; desconsiderando a venda ocorrida no 2T23, a queima de caixa teria sido similar, ou seja, não houve um aumento dos investimentos/gastos. 

Dividendos da MRV (MRVE3)

 O último pagamento da MRVE3 foi de R$ 0,1976 por ação, rendendo um Dividend Yield de 2,4% nos últimos 12 meses. A MRV paga pelo menos o dividendo mínimo de 25% do lucro e estimativa da companhia é de lucro líquido total de R$ 1,3 a R$ 1,6 bilhão em 2025. Ou seja, quanto maior o resultado, maior pode ser a distribuição de dividendos aos acionistas nos próximos anos.

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