Microsoft em negociações para adquirir TikTok, afirma Donald Trump
Esta é a segunda vez em que a Microsoft está no páreo para adquirir o TikTok; a primeira vez foi em 2020
A Microsoft está em negociações para adquirir o TikTok, conforme confirmado pelo presidente dos Estados Unidos, Donald Trump. A plataforma de vídeos curtos, de propriedade da empresa chinesa ByteDance, possui cerca de 170 milhões de usuários nos EUA.
Após a fala de Trump, Microsoft e TikTok não se pronunciaram.
Interesse da Microsoft no TikTok
Esta não é a primeira vez que a Microsoft demonstra interesse em adquirir o TikTok. Em 2020, a empresa esteve próxima de um acordo, mas as negociações não avançaram.
Atualmente, a Microsoft teria retomado as discussões para comprar a plataforma, buscando expandir sua presença no mercado de redes sociais.
Preocupações de segurança nacional
O governo dos EUA têm expressado preocupações de que o TikTok possa ser utilizado para espionagem ou influência estrangeira, devido à sua propriedade chinesa. Em resposta, foi estabelecido um prazo para que a ByteDance venda as operações do TikTok nos EUA ou enfrente um possível bloqueio.
Donald Trump assinou uma ordem executiva que adiou a aplicação dessa lei por 75 dias, permitindo que a ByteDance busque soluções, incluindo a venda para uma empresa americana.
Outros potenciais compradores
Além da Microsoft, outras empresas demonstraram interesse em adquirir o TikTok. Oracle, por exemplo, está liderando um grupo de investidores que inclui a Microsoft, em negociações para assumir as operações globais do TikTok.
Aproposta envolve a Oracle supervisionando o algoritmo, a coleta de dados e as atualizações de software da plataforma, enquanto a ByteDance manteria uma participação minoritária.
Próximos passos e expectativas
Trump afirmou que espera tomar uma decisão sobre o futuro do TikTok nos próximos 30 dias. Enquanto isso, as negociações continuam, com a Microsoft e outras empresas avaliando a viabilidade da aquisição.
O desfecho dessas discussões poderá redefinir o panorama das redes sociais nos Estados Unidos e abordar as preocupações de segurança nacional levantadas pelo governo.
