Mercados atentos

Tivemos algum barulho nos mercados internacionais durante a semana a respeito da Covid-19 e suas variantes.

Na quinta-feira, o Japão declarou estado de emergência, pouco antes dos jogos olímpicos, que começam neste mês. Esse foi o evento escolhido pelo mercado para uma realização de lucros mais forte.

A questão do momento é: quão ruim pode ficar?

Por diversas vezes falamos que o mercado é maníaco e depressivo. Às vezes sobe sem parar, mesmo que os fundamentos das empresas não justifiquem esse movimento, e em certos momentos o desespero toma conta sem que exista algo realmente concreto por trás do movimento.

Até onde sabemos – e não é de hoje, já faz um tempo – as vacinas que estão sendo aplicadas mundo afora possuem boa eficácia contra as novas variantes da Covid-19. Obviamente não foram desenvolvidas com base nas novas cepas, mas com certeza os mesmos cientistas que conseguiram resolver a questão em tempo recorde – mesmo que tenha parecido uma eternidade – já estão trabalhando em novas versões das vacinas que devem se mostrar ainda mais eficazes.

Às vezes me pergunto se as pessoas têm a real dimensão do que representa a Covid-19 em relação ao novo normal. Não sou médico, muito menos especialista no assunto, mas me parece que teremos que viver com essa questão por anos, sempre renovando as vacinas e reforçando as doses. A questão é que provavelmente a produção em larga escala será atingida em breve e a aplicação não será mais por grupo etário ou por meio de qualquer outro critério, todos terão a vacina à disposição uma vez por ano, no mesmo período.

Se o movimento de queda no mercado vai continuar, acelerar ou parar, eu não sei. Se o mercado vai seguir pagando absurdos por algumas empresas e ignorando outras, também não sei. São milhões de pessoas tomando decisões a todo segundo e negociando diversos ativos que, por sua vez, exercem influência uns sobre os outros.

É impossível saber o que todas essas pessoas estão pensando. Mas de tempos em tempos o mercado escolhe um tópico – que nesta semana foi a possível terceira onda da Covid-19 – para ser utilizado como a “desculpa da vez” e muitos ganham dinheiro com a volatilidade.

O que podemos fazer – e que de fato fazemos aqui na Nord – é escolher boas empresas, bem geridas, com potencial de crescimento no longo prazo. Não podemos controlar essa volatilidade, ou seja, as escolhas do dia a dia feitas pelo Sr. Mercado. O que podemos é criar valor no longo prazo escolhendo os ativos certos, pagando bons preços, investindo com uma alta margem de segurança e simplesmente deixando o tempo cumprir seu papel.

Outra coisa que podemos fazer é diversificar. Diversificar geograficamente e diversificar com relação à moeda. A maneira mais fácil de fazer isso é por meio de BDRs.

É justamente essa a proposta da mais nova série da Nord: Nord BDRs. Você pode ter acesso imediato às melhores empresas estrangeiras que estão disponíveis para você aqui mesmo na Bolsa brasileira, via BDRs.

Assine agora e coloque parte de seu dinheiro em moeda forte. Com  terceira onda de Covid-19 ou sem terceira onda, não dá pra ter todo o seu dinheiro em reais.

Até semana que vem!