Lavvi (LAVV3) desacelera no 1T25; veja prévia operacional
Vendas recuam após recorde histórico no 1T24, mas fundamentos seguem firmes
A Lavvi (LAVV3) divulgou sua prévia operacional do 1T25. No período, a companhia registrou vendas líquidas de R$ 391 milhões, queda de -51% na comparação anual. Vale lembrar que o 1T24 havia sido o melhor trimestre de sua história, impulsionado pelas fortes vendas da primeira fase (3 de 4 torres) de um de seus maiores empreendimentos, o Alive Home Resort.
No 1T25, a incorporadora realizou dois lançamentos menores, as segundas fases do Novvo Marajoara e do Aura Pacaembu (torre studios), com um VGV de R$ 196 milhões. Os projetos representaram 20% das vendas líquidas (80% vieram do estoque). Assim, a VSO (venda sobre oferta) ficou em 15% no trimestre (-15 p.p.), mas segue em 60% na visão anual (+4 p.p.).
Já os estoques permanecem em níveis baixos, com um valor de mercado de apenas R$ 2,1 bilhões, com apenas 2,6% concluído. A Lavvi ainda realizou a compra de mais um terreno no Itaim Bibi para o seu segmento de luxo, com VGV potencial de R$ 630 milhões, encerrando o período com um landbank (banco de terrenos) de R$ 8,4 bilhões para futuros lançamentos.
Por fim, com a compra do terreno, a empresa queimou R$ 47 milhões de caixa no trimestre (na visão ex-terrenos, teria gerado R$ 135 milhões em caixa, +423%). Com uma base comparativa muito forte e lançamentos menores, a tendência é que a Lavvi entregue resultados fracos no 1T25, mas pouco preocupante a longo prazo (números no setor não crescem em linha reta).
