Kepler é agro, é tech, é crescimento
Um dos poucos setores que podemos falar com convicção que o Brasil dá certo e é referência global é o agronegócio.
Somos referência mundial, pelo menos da porteira para dentro, em produtividade na agricultura e pecuária.
A alta produtividade nos coloca na liderança na produção e exportação de soja, milho, suco de laranja, açúcar, café e proteína animal.
O agronegócio sustenta o PIB brasileiro nos momentos ruins e impulsiona nos favoráveis.
O agro é pop e sua grande relevância contagiou os investidores, que nos últimos anos viram os IPOs de Boa Safra (SOJA3), 3Tentos (TTEN3), Agrogalaxy (AGXY3) e Vittia (VITT3).
Mas entre as diversas opções no setor, a Kepler Weber (KEPL3) se destaca como a mais resiliente do Brasil.
Agro é pop, Kepler é agro
O desempenho das ações Kepler nos últimos anos deixa claro o bom trabalho que a empresa vem fazendo para aproveitar todo o potencial do agronegócio.
A Kepler aproveita todo o crescimento do agronegócio sem plantar, colher e vender commodities agrícolas.
Ela é especialista em soluções de armazenagem e pós-colheita para produtores, indústrias e terminais portuários e ferroviários.
Basicamente, a Kepler produz silos e equipamentos de movimentação, limpeza e secagem de grãos.
Líder e quase centenária
Fundada em 1925 no Rio Grande do Sul pelos irmãos Kepler, a empresa encontrou sua vocação e atualmente é líder de mercado na América Latina.
Com aproximadamente 40% de market share em armazenagem, quando pensamos em silos, lembramos da Kepler.
Por ser mais comum no exterior, o uso dos silos é muitas vezes ligado à proteção da produção de mudanças climáticas.
Mas os silos são muito mais do que isso.
Vendendo rentabilidade
A Kepler comercializa lucratividade e rentabilidade, dois fatores fundamentais para agricultores e agroindústrias, que sofrem com o impacto da volatilidade das commodities nos seus resultados.
Os silos e os equipamentos de movimentação, limpeza e secagem proporcionam flexibilidade na venda, maior eficiência na produção e logística e ainda agrega valor aos produtos agrícolas.
Vendendo rentabilidade com seus silos e equipamentos, a Kepler possui cinco divisões de negócios.
A principal divisão é a Pós-Colheita, representando mais de 60% da receita total da empresa, o foco comercial é nos produtores rurais, cooperativas, cerealistas e tradings.
O negócio Agroindústrias foi criado recentemente para atuar de forma mais precisa nas indústrias de transformação e beneficiamento de produtos agrícolas.
Com cerca de 10% da receita, a divisão de Negócios Internacionais opera em projetos no exterior, principalmente na América Latina.
A divisão de Portos e Terminais possui uma receita mais volátil, pois depende de grandes projetos de terminais portuários, marítimos, fluviais e ferroviários. No entanto, quando ocorrem, eles são responsáveis por impulsionar bastante os resultados.
Já a Reposição e Serviço vem sendo um dos grandes focos da empresa. Em busca de receitas recorrentes, a Kepler triplicou a receita da divisão nos últimos anos.
Líder do mercado e com presença internacional, a Kepler ainda possui um mercado com grande potencial.
Kepler é pop
Se por um lado somos uma potência mundial no agro, por outro ainda possuímos um déficit relevante de armazenagem.
O Brasil possui uma capacidade de armazenamento de apenas 14%, bem menor que outras potências do setor, como Estados Unidos, Canadá e Argentina.
O déficit de armazenagem é grande no país e a Kepler quer mudar isso.
A companhia quer aproveitar sua liderança no mercado e a sua presença nas principais commodities agrícolas.
Seja pelo aumento dos volumes produzidos, seja pela altas dos preços, os ciclos positivos das commodities refletem maior lucratividade para agricultores e empresas do setor.
Commodities em alta significam mais dinheiro no bolso para os clientes investirem nos silos e equipamentos da Kepler.
Mas os ciclos não duram para sempre, e a Kepler entendeu isso.
Kepler é tech
A companhia vem trabalhando em reduzir a sua dependência das receitas de armazenagem através do aumento das receitas recorrentes da sua divisão Reposição e Serviço.
Além dos serviços de manutenção e reposição de peças, a empresa vem investindo em novas tecnologias para agregar valor às operações dos seus clientes.
De olho no agro 4.0, a Kepler quer aumentar suas receitas recorrentes vendendo serviços e soluções digitais para a operação, logística, comercialização, financiamento, rastreabilidade e seguros dos seus clientes.
Kepler é agro, e está exposta aos ciclos da commodities do setor.
Kepler é crescimento
Mas a empresa quer continuar aproveitando de forma inteligente o setor que mais cresce na economia brasileira.
Desde 2010, a empresa cresceu seu Ebitda em média 60% ao ano, principalmente com o círculo virtuoso das commodities agrícolas nos últimos dois anos.
Tudo indica que os preços mais altos ainda devem se estender por alguns trimestres, e a Kepler quer continuar surfando esse ciclo.
No entanto, mesmo com uma correção nos preços das commodities agrícolas, a companhia está focada em continuar crescendo.
Além da expansão da divisão de Reposição e Serviço, a Kepler quer continuar crescendo através das oportunidades no mercado de armazenagem e nos grandes projetos de portos e ferrovias com as últimas concessões, privatizações e investimentos anunciados.
Kepler é oportunidade
Aproveitando o superciclo das commodities agrícolas, o Ebitda da Kepler cresceu cerca de +85% desde 2019.
Apesar da alta de cerca de +480% das ações nesse mesmo período, a companhia continua sendo uma boa oportunidade.
A Kepler deve encerrar 2022 praticamente dobrando seu Ebitda na comparação com 2021.
Para os dois próximos anos, a expectativa é de uma alta do Ebitda de em média +20% ao ano. O crescimento é mais tímido, pois depende do desempenho imprevisível das commodities.
Kepler pode ser uma ótima oportunidade de aproveitar o Rally pós-eleições.
Levando em conta todo o mercado em potencial de armazenamento no Brasil, há oportunidades em grandes projetos e crescendo suas receitas recorrentes.
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Kepler é agro, é tech, é crescimento.
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