Investir em mais de uma corretora é mais seguro? Entenda os riscos

Falta de comunicação entre instituições e a dificuldade de consolidar ativos em uma visão única estão entre os riscos de um patrimônio fragmentado

Guilherme Abreu 06/04/2025 08:00 6 min
Investir em mais de uma corretora é mais seguro? Entenda os riscos

Você já parou para pensar se investir em mais de uma corretora é, de fato, uma boa estratégia? Essa prática é comum entre investidores que buscam diversificação ou aproveitam diferentes ofertas e serviços. 

No entanto, sem uma coordenação eficiente, o que parece uma escolha inteligente pode rapidamente se tornar um risco grave para o seu patrimônio.

Os riscos de investir em mais de uma corretora

Na prática, muitos investidores mantêm contas abertas em corretoras, bancos e plataformas internacionais, cada uma oferecendo produtos e recomendações distintas. 

O problema é que, sem uma gestão centralizada e estratégica, essa pluralidade de instituições pode se tornar um obstáculo para o crescimento e proteção do patrimônio — especialmente em tempos de incerteza e mudanças constantes, como os que vivemos.

Para o investidor comum, isso pode soar exagerado, mas os riscos são reais e palpáveis. Vejamos alguns exemplos práticos:

1. Recomendações repetidas e exposição exagerada: imagine que você recebe recomendações de investimento de diferentes gerentes ou assessores que não se comunicam entre si. O resultado? Você acaba sobrecarregado em um único ativo, sem perceber que está excessivamente exposto a riscos específicos. Por vezes, já observamos clientes que tomaram um default no mesmo ativo, em instituições diferentes, sem sequer saber.

2. Excesso de exposição ao risco do FGC: outro problema recorrente é o descuido com o limite do Fundo Garantidor de Créditos (FGC), que protege aplicações de até R$ 250 mil por instituição financeira. Um investidor que distribui seu patrimônio por diversas instituições, mas sem coordenação adequada, pode facilmente ultrapassar esse limite em um mesmo banco sem nem perceber.

3. Falta de coesão estratégica: além disso, recomendações conflitantes vindas de diferentes fontes podem gerar confusão e decisões precipitadas. Quando não há uma estratégia unificada e coerente, o investidor fica à mercê de opiniões contraditórias que não necessariamente se complementam.

O resultado é um patrimônio fragmentado e vulnerável, sujeito a riscos que poderiam ser evitados com um acompanhamento profissional que olhasse para o todo, e não para partes isoladas.

A promessa (e o desafio) do Open Finance

O Open Finance surgiu como uma resposta ambiciosa para um problema que há muito tempo atormenta investidores no Brasil: a fragmentação do patrimônio entre diversas instituições financeiras, dificultando uma visão clara e consolidada dos ativos e estratégias.

Em linhas gerais, o Open Finance é um sistema que permite que clientes compartilhem suas informações financeiras entre diferentes bancos, corretoras e outras plataformas de investimento de forma segura e padronizada. 

A promessa é tentadora: facilitar o acesso e o controle sobre seus próprios dados, permitindo que o investidor tenha uma visão holística e mais estratégica de seu patrimônio, mesmo que ele esteja disperso em diversas instituições.

Fonte: Open Finance

Idealmente, o Open Finance deveria resolver problemas como a falta de comunicação entre instituições e a dificuldade de consolidar ativos espalhados em uma visão única. Se tudo funcionasse perfeitamente, o investidor conseguiria ter clareza sobre seu patrimônio completo em uma única plataforma.

Porém, como acontece com qualquer inovação que busca transformar estruturas tão complexas, a realidade é menos eficiente do que a teoria. 

A implementação do Open Finance no Brasil ainda está em fases iniciais e enfrenta desafios substanciais. Entre eles, destacam-se:

1. Implementação lenta: embora o Banco Central esteja avançando na regulamentação e expansão do sistema, ainda há um longo caminho a percorrer até que o Open Finance atinja seu potencial pleno.

2. Falta de padronização: cada instituição financeira adota seu próprio formato e metodologia para o compartilhamento de dados. Isso torna difícil a consolidação eficiente e gera um ambiente confuso para o investidor.

3. Integração limitada: embora a promessa do Open Finance seja uma visão holística do patrimônio, muitas instituições ainda oferecem acesso limitado a dados, principalmente quando se trata de ativos mais complexos ou de investimentos no exterior.

Por mais promissor que o Open Finance seja, ele ainda não é capaz de oferecer um planejamento estratégico completo e eficiente. Afinal, é uma ferramenta que apenas permite o compartilhamento de dados. Interpretar essas informações, organizá-las de forma coerente e extrair delas as melhores decisões estratégicas exige muito mais do que simples conectividade entre bancos e corretoras.

Essa realidade deixa claro que, por mais que o Open Finance possa representar um avanço na gestão de patrimônio, ele não é a solução definitiva. A necessidade de uma gestão profissional e estratégica persiste, e é exatamente aí que a Nord Wealth se diferencia.

Gestão unificada de patrimônio: como e por que fazer

Enquanto o mercado lentamente busca uma solução para o problema de gestão patrimonial, entregamos hoje o que o Open Finance promete para o futuro: um trabalho completo, integrado e totalmente alinhado com os interesses do investidor.

Ao trabalhar com mais de 12 instituições parceiras — incluindo XP, BTG, Bradesco, Avenue, Morgan Stanley e outras — garantimos que o seu patrimônio seja analisado e gerido de forma unificada, independentemente de onde seus ativos estejam alocados. Isso permite uma visão ampla e estratégica, fugindo dos problemas levantados acima. 

Além disso, ao acessar várias plataformas, garantimos uma capacidade de oferecer o melhor a você, independentemente da plataforma. Temos um poder de barganha para garantir que cada parceiro se esforce para entregar as melhores condições de negócio.

Instituições parceiras da Nord Wealth

O benefício dessa abordagem não é uma teoria ou promessa vaga. Estudos internacionais mostram que investidores que contam com o apoio de consultores financeiros tendem a obter retornos superiores de 1% a 3% ao ano em comparação aos que investem sozinhos. Essa diferença substancial decorre de diversos fatores:

  • Melhor alocação e diversificação: um consultor profissional é capaz de identificar e mitigar riscos excessivos, diversificando os investimentos de forma adequada e coerente.
  • Controle emocional: durante períodos de crise ou euforia, como os que vimos recentemente, o papel do consultor é fundamental para evitar decisões impulsivas e proteger o patrimônio de riscos desnecessários.
  • Planejamento robusto: com uma visão consolidada de todos os seus ativos, a Nord Wealth oferece uma estratégia de longo prazo sólida, que integra planejamento tributário, sucessório e alocação estratégica de investimentos.

Nossa independência e transparência garantem que cada decisão seja tomada com um único propósito: o sucesso do seu planejamento financeiro. 

Diferentemente de assessores vinculados a uma única instituição, nossa atuação se dá sobre o todo, considerando todos os pontos do seu patrimônio e oferecendo uma gestão coerente e eficaz.

Muitos investidores estão perdendo dinheiro por não enxergarem o todo. Descubra como ter uma gestão patrimonial unificada, sem conflitos de interesse.

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