GGBR4, USIM5 e CSNA3: Impacto das tarifas de Trump nas ações de siderúrgicas
Presidente norte-americano anunciou que irá taxa em 25% as importações de aço e alumínio para os EUA. Esses produtos são exportados pelo Brasil ao país
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As recentes declarações de Donald Trump sobre a imposição de novas tarifas de importação de aço geraram preocupação no mercado financeiro, afetando diretamente as ações de grandes siderúrgicas brasileiras, como a CSN (CSNA3).
O impacto dessas medidas protecionistas vai além das fronteiras dos Estados Unidos, podendo influenciar o desempenho financeiro futuro de empresas exportadoras de aço no Brasil e refletindo na volatilidade de suas ações na Bolsa de valores no presente.
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Como as tarifas de Trump afetam as ações das siderúrgicas brasileiras
As tarifas de importação propostas por Trump visam proteger a indústria siderúrgica americana, tornando o aço importado mais caro e favorecendo os produtores locais. Para as siderúrgicas nacionais, que possuem uma presença significativa no mercado internacional, isso representa um desafio.
O aumento dos custos para exportar para os EUA pode reduzir a competitividade e impactar diretamente a receita dessas companhias. O reflexo imediato foi observado na queda de algumas dessas ações, com investidores reagindo ao aumento do risco para o setor.
Um dia após o anúncio da tarifa de 25% sobre as importações de aço e 10% sobre alumínio, a principal impactada foi a CSN (CSNA3), cujas ações chegaram a cair mais de -2% (mas que foram apresentando forte recuperação ao longo do pregão).
A companhia, em conjunto da ArcelorMittal e Ternium (duas empresas estrangeiras com operações no Brasil), seriam as mais impactadas pela medida de Trump, tendo em vista suas exposições no país e suas maiores “dependências” de exportação para os EUA.
Já companhias como a Usiminas (USIM5) e Gerdau (GGBR4), teriam impactos reduzidos em seus resultados e, consequentemente, suas ações. Essa última, inclusive, poderia até mesmo se beneficiar das medidas tarifárias americanas, já que a empresa possui operações relevantes nos Estados Unidos (cerca de um terço de suas vendas são provenientes dos EUA).
Com isso, além de não ser tão impactada pelas tarifas, a companhia também poderia ganhar mercado sobre suas concorrentes. Até o meio do pregão desta segunda-feira, 10, as ações da Gerdau (GGBR4) subiam +4,85%, enquanto os papéis de sua metalúrgica (GOAU4) apresentavam alta de +4,06%. Usiminas (USIM5), por sua vez, subia +2,14%.
O cenário econômico para o Brasil com a nova política de tarifas
O Brasil, como um dos principais exportadores de aço para os Estados Unidos, pode sofrer consequências econômicas significativas com a implementação dessas tarifas.
Além de prejudicar o setor siderúrgico, as tarifas podem afetar o equilíbrio da balança comercial e gerar instabilidade nos preços do aço no mercado interno. O governo brasileiro, por sua vez, pode buscar negociações diplomáticas para minimizar os impactos, enquanto as empresas do setor avaliam estratégias para diversificar seus mercados e reduzir a dependência das exportações para os EUA.
Perspectivas para o mercado de ações e o setor siderúrgico
Apesar da reação inicial negativa do mercado, o futuro das ações das siderúrgicas brasileiras dependerá da evolução das negociações entre Brasil e Estados Unidos. Caso o governo brasileiro consiga acordos que amenizem as tarifas, o impacto poderá ser limitado.
Por outro lado, se as medidas forem mantidas de forma rígida, o setor terá que se adaptar a um novo cenário de maior concorrência e custos mais elevados para exportação. Investidores devem acompanhar de perto os desdobramentos políticos e econômicos para avaliar oportunidades e riscos no mercado de ações.
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