Ibovespa hoje sobe +0,21% e fecha acima dos 135 mil
Mercado segue em compasso de espera por novidades na política comercial americana

Com melhora nas expectativas de inflação e juros futuros em queda, a Bolsa brasileira abriu a semana em alta, com o Ibovespa subindo +0,21%, aos 135.015,89 pontos (+276,61 pontos).
No dia, o principal destaque positivo foi a alta de +8,33% das ações da Automob (AMOB3), enquanto o destaque negativo foi a queda de -5,51% dos papéis da Bradespar (BRAP4).
Nos EUA, as Bolsas americanas operaram sem direção única, com o S&P 500 fechando a sessão desta segunda-feira em leve alta de +0,06% e o Nasdaq registrando baixa de -0,10%.
No mercado de câmbio, o dólar voltou a cair ante ao real, cotado agora aos R$ 5,65 (-0,55%).
Fechamento de mercado:
- Ibovespa: 135.015,89 (+0,21%)
- S&P 500: 5.528,75 (+0,06%)
- Nasdaq: 17.366,13 (-0,10%)
- Dólar: R$ 5,65 (-0,55%)
Atualização do mercado
Azul registra forte queda nas ações
A Azul (AZUL4) enfrenta um dos piores momentos na bolsa de valores. As ações da companhia aérea desvalorizam quase -50% somente em abril, refletindo preocupações do mercado sobre sua situação financeira e operacional.

Disputa pelo Conselho de Administração da Eletrobras
O processo de disputa para o Conselho de Administração da Eletrobras (ELET3) intensificou-se, envolvendo a própria companhia e um grupo de candidatos dissidentes liderados pelo advogado Marcelo Gasparino. Nos bastidores e por meio de manifestações públicas, o debate ganhou contornos mais acirrados, com questionamentos sendo apresentados por ambas as partes.
Totvs volta a negociar compra da Linx
A Totvs (TOTS3) informou ter retomado as discussões para a aquisição da companhia de software de gestão Linx.
Acionistas da Natura &Co aprovam simplificação da estrutura
Os acionistas da Natura Cosméticos e da Natura &Co (NTCO3) aprovaram, em suas respectivas assembleias, a simplificação da estrutura da empresa de cosméticos, nos termos e condições previstos no protocolo e justificação.
Nova alta da Selic será de 0,25 ou 0,50 ponto porcentual?
A próxima reunião do Copom está prevista para a semana que vem, no dia 7 de maio, e a curva de juros do mercado precifica uma alta de 0,3965 p.p., ou seja, em torno de 60% de chance de alta de 0,50 p.p. e 40% de chance de alta mais modesta, de 0,25 p.p.
No entanto, o cenário atual reflete um desafio para alcançar a meta de inflação de 3,0%. Temos, por exemplo, uma inflação de serviços subjacentes (que é mais resiliente na economia) de 7,2% na taxa anualizada da média dos resultados dos últimos 3 meses, bem acima dos patamares condizentes com a meta.
Além disso, temos uma atividade econômica aquecida, com dados ainda resilientes de IBC-Br neste ano (apesar do PIB mais fraco do 4° trimestre de 2024) e um mercado de trabalho com o desemprego em torno das mínimas históricas.
Previsão da inflação cai para 5,55%
As expectativas para a inflação melhoraram para o curto prazo, com projeções para o IPCA de 2025 caindo de 5,57% para 5,55%. Em relação a 2026, houve revisão na qual se elevaram as expectativas de 4,50% para 4,51%. Para 2027 foram mantidas em 4,50% e para 2028 reduzidas de 3,80% para 3,78%.
Abertura de mercado
Apesar dos ganhos tímidos (+0,12%) do último pregão, o Ibovespa fechou no acumulado da semana subindo quase +4%. Nesta segunda-feira, 28, mesmo com a leve queda nas projeções de inflação para este ano, o índice futuro da bolsa brasileira abriu em estabilidade.
Nos EUA, as Bolsas seguiram em ritmo de recuperação no último dia da semana, com o S&P 500 fechando a sessão em alta de +0,74% e o Nasdaq subindo ainda mais (+1,26%). Hoje, os índices futuros americanos abriram em queda.
Mercado futuro
- Ibovespa futuro: 137.085 pts | -0,01%
- S&P 500 Futuro: 5.444 pts | -0,11%
- Nasdaq 100 Futuro: 19.524 pts | -0,11%
- Dólar: R$ 5,70 | +0,22%
Indicadores
No Brasil, destaque para o relatório Focus às 8h30.
Nos Estados Unidos, sem indicadores relevantes.

