ETF de Solana vale a pena? Entenda por que o QSOL11, da QR Asset, parece um bom começo
As negociações do primeiro ETF (fundo de índice listado em bolsa) referenciado na criptomoeda Solana na B3 começaram na última quinta-feira, 29, sob o ticker QSOL11.
Este é o primeiro ETF de Solana (SOL) à vista tanto no mercado do Brasil quanto na América, após ter sido aprovado pela Comissão de Valores Mobiliários (CVM) em agosto de 2024.
O que é Solana?
Solana é uma das principais blockchains da atualidade. Trata-se de uma plataforma de camada 1 que se destaca pelas transações mais rápidas e pela escalabilidade. Seu token nativo, SOL, tem despontado como uma excelente opção de investimento graças à alta da sua cotação no mercado.
O que é o ETF da criptomoeda Solana?
O primeiro ETF de Solana aprovado pela Comissão de Valores Mobiliários (CVM) no Brasil representa um marco importante no mercado de criptomoedas. O QSOL11, da gestora QR Asset, permite aos investidores brasileiros uma exposição direta à criptomoeda Solana, um dos principais ativos digitais do mercado. A aprovação coloca o Brasil na vanguarda da inovação financeira na América Latina.
Como funciona o ETF de Solana e quais são suas vantagens?
O ETF de Solana funciona permitindo que os investidores comprem e vendam ações que representam a criptomoeda Solana, sem a necessidade de possuir diretamente o ativo digital.
O emissor do ETF é o responsável por comprar e custodiar o ativo subjacente, no caso, Solana. As cotas do ETF devem replicar a performance do ativo.
Entre as vantagens estão a segurança de custódia, a simplicidade na negociação e a segurança oferecida por um produto regulamentado pela CVM.
Quais são os impactos do ETF de Solana no mercado financeiro brasileiro?
A aprovação do ETF de Solana pela CVM pode ter diversos impactos no mercado financeiro brasileiro. Pode aumentar a liquidez e a aceitação das criptomoedas no país, além de incentivar outras instituições financeiras a lançar produtos semelhantes. Isso fortalece o ecossistema de investimentos em ativos digitais no Brasil.
Por que o Brasil saiu na frente dos EUA com a aprovação do ETF de Solana?
O Brasil se destacou ao aprovar o primeiro ETF de Solana antes dos Estados Unidos devido a uma combinação de fatores regulatórios e de mercado. A CVM tem mostrado uma postura mais progressista em relação às inovações financeiras, o que permitiu ao país avançar na frente em comparação com outras grandes economias.
O mesmo aconteceu com ETFs de Bitcoin, de Ethereum e de índices de cripto, como o HASH11, aprovados em 2021.
Como investir no ETF de Solana no Brasil?
Investir no ETF de Solana no Brasil é um processo relativamente simples. Os investidores precisam ter uma conta em uma corretora que ofereça o ETF e podem começar a negociar assim que o produto estiver disponível no mercado. É importante estar atento às taxas e às condições de mercado antes de investir.
Quais são as expectativas para o desempenho do ETF de Solana?
As expectativas para o desempenho do ETF de Solana são positivas, dado o crescimento da Solana no mercado global de criptomoedas. Analistas esperam que o ETF atraia tanto investidores institucionais quanto individuais, aumentando a demanda e potencialmente impulsionando o preço da Solana.
No entanto, levanta-se a questão da atratividade, por ser um ativo menos conhecido do público amplo, se comparado com Bitcoin e Ethereum. Os emissores, assim como os investidores, não devem esperar captações tão elevadas.
Conclusão
Mais uma vez nosso país saiu na frente em termos de inovação relacionada ao mercado cripto! O ETF da QR Capital, administrado pela Vortx, estará disponível nos próximos dias pra negociação e é, de fato, o primeiro ETF de Solana do mundo!
Interessante para os investidores brasileiros terem mais uma forma de acesso facilitado a um ativo de qualidade do mercado cripto, mas sinceramente não muda nada em termos de preço pra Solana.
O fato de o real ser uma moeda fraca frente ao mercado global, e o volume local ser baixo, não deve gerar um fluxo relevante pro ativo. Os ETFs de Bitcoin e os de Ether, tanto da Hashdex quanto da QR Capital, tem um AUM inferior a R$ 500 milhões (somados).
Todos os ETFs de cripto no Brasil, incluindo o HASH11, não passam de R$ 3 bilhões na somatória. Então, o de Solana não deve ter uma captação tão expressiva.
Mas, ainda assim, é uma notícia bacana para o mercado cripto brasileiro.