Embraer do espaço: governo lança Alada para explorar setor aeroespacial

Governo cria estatal Alada para lançamentos de foguetes e satélites no Brasil, ampliando participação no mercado aeroespacial global

Nord Research 06/01/2025 10:01 2 min
Embraer do espaço: governo lança Alada para explorar setor aeroespacial

O governo federal sancionou a criação da Alada, uma estatal voltada para o setor espacial, com o objetivo de explorar comercialmente lançamentos de foguetes e satélites.

Inspirada no sucesso de empresas como a SpaceX, a iniciativa busca aproveitar as vantagens do Centro Espacial de Alcântara, no Maranhão, e atrair investimentos privados, consolidando o Brasil no mercado global. No entanto, o projeto gera discussões sobre seus custos, viabilidade e impactos no setor público.

O papel da Alada e sua conexão com a NAV Brasil

A Alada será uma subsidiária da NAV Brasil, estatal criada em 2019, e ficará vinculada ao Ministério da Defesa.

Entre suas atribuições estão o desenvolvimento e certificação de tecnologias aeroespaciais, operação de redes de satélites e a proteção de propriedade intelectual, além de impulsionar o setor espacial brasileiro por meio de parcerias e investimentos.

Por que o Centro Espacial de Alcântara é estratégico?

O Centro Espacial de Alcântara possui localização privilegiada, próximo à linha do Equador, permitindo economias de combustível em lançamentos espaciais. Além disso, o Brasil tem experiência no desenvolvimento de satélites utilizados em monitoramento ambiental, com reconhecida aplicação em políticas públicas.

Desafios financeiros e operacionais da Alada

A criação da Alada traz à tona questionamentos sobre recursos e gestão. Em 2024, a Agência Espacial Brasileira (AEB) contou com um orçamento de R$ 135 milhões, considerado limitado em comparação aos investimentos de outras potências espaciais, como Estados Unidos e China.

Até o momento, os custos iniciais da Alada não foram detalhados, levantando dúvidas sobre sua viabilidade financeira.

Potencial de mercado e perspectivas futuras

O setor espacial global deve movimentar cerca de 1,8 trilhão de dólares até 2035, segundo o Fórum Econômico Mundial.

Nesse cenário, o Brasil busca ampliar sua participação oferecendo serviços competitivos, como lançamentos de satélites e pesquisas em microgravidade. 

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