É hora de comprar commodities?
Não precisamos prever o que o mercado fará nos próximos meses e anos. Existe uma forma muito mais inteligente de ganhar com as commodities em alta (ou em baixa). Prepare-se.
Prevendo o futuro
Vemos recorrentemente nos jornais, revistas e redes sociais os analistas clamando pela compra de commodities.
E tudo o que eles falam faz sentido.
Com os estímulos monetários, juros baixíssimos, quebra nas cadeias de produção e, recentemente, a tragédia da guerra na Europa, as commodities estão em um superciclo de alta.
A Rússia, um importante exportador de commodities, está sendo retirada dos fluxos de comércio mundial.
Mas os preços das commodities têm uma dinâmica extremamente complexa. Dependem da economia mundial, demanda e oferta, expectativas e muito mais…
Quem comprou petróleo a 130 dólares (o pico) acreditando nas previsões de que ele iria para 200 dólares já entendeu.
É difícil prever o futuro. É difícil investir tentando prever a movimentação de preço dos ativos.
Existe uma forma muito mais fácil (e lucrativa).
Você não pode prever, mas você pode se preparar
Howard Marks, um dos maiores investidores do mundo e especialista em ciclos nos ensina que:
"Talvez nunca saibamos para onde estamos indo ou quando a maré vai virar, mas é melhor termos uma boa ideia de onde estamos."
Esse trecho faz parte de um dos seus ótimos memorandos, "You can't predict. (But) You can prepare." (Você não pode prever, mas você pode se preparar.).
Para Marks, como não podemos prever o futuro, a melhor maneira de nos posicionarmos e aproveitarmos as oportunidades é entender onde estamos no ciclo e nos prepararmos.
Se com todos esses cabelos brancos (e os bilhões na conta corrente) ele não consegue prever os ciclos, nós nem tentaremos.
Vamos apenas nos preparar.
Superciclo parte I: China reacelerando
O crescimento do PIB da chinês continua formidável, mas nos últimos 10 anos o ritmo de expansão está diminuindo.
O plano chinês era fazer uma transição de uma economia baseada no investimento estatal para uma economia de consumo e de investimentos privados.
No entanto, a pandemia trouxe ameaças para o desempenho da economia e do governo de Xi Jinping.
A China é o maior consumidor de commodities do mundo.
E os estímulos monetários e fiscais implementados para lidar com a pandemia reaqueceram o mercado de commodities global.
Os chineses aceleraram a sua retomada e o superciclo de commodities começou sua escalada em 2020.
Superciclo parte II: reabertura mundial
Não foi só a China, a maioria das economias globais injetou estímulos em suas economias para se recuperar das restrições da pandemia.
Mas a recuperação da demanda encontrou as cadeias mundiais com restrições, lockdowns e os problemas logísticos impactando a oferta de insumos.
Demanda se recuperando e oferta restrita foram a combinação perfeita para as commodities acentuarem as altas em 2021.
O minério de ferro (linha branca), puxado pela construção civil chinesa, subiu mais de +200 por cento entre março de 2020 até o seu pico, em junho de 2021.
As commodities agrícolas (linha laranja) subiram cerca de +76 por cento com a alta demanda e pela quebra da cadeia de insumos e da logística.
O petróleo (linha azul) teve uma reação tardia, com as restrições de deslocamento, mas acelerou e acumulou mais de +100 por cento de alta desde o início da pandemia até o final de 2021.
E, é claro, a escalada de preços dos produtos básicos ajudou a acordar um velho dragão, bem conhecido dos brasileiros.
O dragão da inflação
Desta vez, nós, brasileiros, não estamos convivendo com esse dragão sozinhos, a inflação é mundial.
As esperanças de que a inflação seria transitória foram enterradas com a guerra na Europa.
E, para combater a alta da inflação, os bancos centrais começaram os apertos monetários.
Acabou o período de juros baixíssimos, perto de zero, no mundo.
O mundo não é mais o mesmo.
O medo da estagflação (inflação + estagnação)
A Marilia está de cabelo em pé.
Inflação em alta, juros subindo e as estimativas para o PIB das maiores economias do mundo começaram a ceder.
O maior medo do mercado é que os Bancos Centrais subam demais os juros e levem suas economias à estagnação.
O maior medo do mercado é que, assim como tivemos nos anos 1970, precisemos de juros altíssimos para controlar a inflação.
Os juros americanos bateram inacreditáveis +20 por cento em 1980.
Brasil na crista da onda
Subimos fortemente os juros antes do mundo e passamos por um segundo semestre de 2021 bem difícil.
Nossa bolsa ficou barata demais e chamou o fluxo gringo em 2022.
Em busca de commodities, o saldo de compra dos estrangeiros na B3 já é de 75 bilhões de reais.
Resultado, o Ibovespa é a melhor bolsa do mundo em 2022 e já acumula alta de +10 por cento no ano.
É hora de comprar?
Lembre-se: tudo que podemos fazer é nos prepararmos.
Preparando-se com visibilidade
A maioria das pessoas investe tentando prever o futuro.
"Vou comprar Petrobras (PETR4) porque o petróleo vai subir."
Mas o grande problema de prever o futuro é que nossa probabilidade de acerto é baixa.
Muito mais fácil do que prever é se preparar.
O preço das commodities depende de fatores que não podemos prever. Uma guerra, por exemplo.
Gosto de Vale (VALE3), mas comprar Vale é apostar na alta do minério de ferro.
Fica claro que os resultados da mineradora crescem quando o minério de ferro sobe.
Vale não tem capacidade de aumentar significativamente sua produção de minério e outros produtos.
Seu crescimento depende de fatores que a companhia não consegue controlar. O resultado de Vale cresce apenas quando o preço do minério sobe.
É claro, a longo prazo, o preço das ações segue os resultados.
Como não podemos prever a alta do minério, melhor nos prepararmos com outras ferramentas.
Não preveja, prepare aumento de produção
Sim, estamos em um mundo onde as commodities serão estruturalmente mais valorizadas.
Comprar commodities é difícil, pois precisamos entender a demanda e a oferta de um mercado extremamente complexo.
Mas podemos, SIM, ganhar com as commodities e, ao mesmo tempo, nos proteger dos ciclos.
Se não podemos prever a alta dos preços das commodities, podemos preparar aumentos de produção de commodities.
PetroRio (PRIO3) é uma petroleira pequena (1 por cento do tamanho da Petrobras) que compra campos maduros das grandes e os opera com custo muito mais baixo.
O desperdício das grandes é tão grande que PetroRio investe mais em prevenção de acidentes e manutenção, e ainda consegue gerar muito mais caixa do que as petroleiras gigantes.
Resultado: PRIO vai comprando campos, reduzindo custos e tendo crescimento fortíssimo de resultados.
E o melhor: a companhia está fechando a compra de 2 campos (Albacora e Albacora Leste) e iniciando a produção em outro campo (Wahoo).
Sua produção pode aumentar de 35 mil barris por dia atuais para 128 mil até 2024 (+266 por cento em 3 anos).
Com produção subindo +266 por cento, imaginamos que os resultados subam ainda mais. Além disso, a longo prazo, as ações seguem os resultados.
O melhor de tudo, negociando a apenas 7x Ebitda (quanto menos pagamos pelos resultados melhor), o mercado não precifica o forte crescimento.
PetroRio não depende do petróleo subir para crescer e fazer suas ações subirem.
Não precisamos prever. Nos preparamos com PetroRio, que pode aumentar significativamente seu volume de produção.
COMPRE PRIO.
Junte-se a nós.
Gostou desta edição? Clique na nossa enquete abaixo ou responda a este e-mail com o seu feedback!