Como investir dinheiro e ter lucro mensal? Descubra como viver de renda
Saber como investir e ter lucro mensal é essencial para garantir rendimentos recorrentes — isso pode ser feito com ativos de renda fixa e variável
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Ter uma fonte de renda todo mês sem precisar trabalhar ativamente é o sonho de muitos investidores. Com as estratégias certas, é possível fazer o dinheiro trabalhar por você, gerando lucros consistentes e ajudando a alcançar a tão desejada independência financeira.
Neste conteúdo, você vai aprender como investir e ter lucro mensal escolhendo a melhor estratégia para o seu perfil.
Sumário
- A importância de investir dinheiro para ter lucro mensal
- Como investir e ter lucro mensal?
- Quais são os investimentos que rendem mensalmente?
- Fundos imobiliários (FIIs)
- Ações
- Tesouro Direto
- Fundos de renda fixa
- Debêntures incentivadas
- CRA e CRI
- LCA e LCI
- CDBs (Certificados de Depósito Bancário)
- Riscos dos CDBs
- Passo a passo para começar a investir e ter lucro mensal
- Perguntas frequentes
A importância de investir dinheiro para ter lucro mensal
Investir para obter lucro recorrente é uma forma de garantir estabilidade financeira e construir um patrimônio sólido ao longo do tempo. Essa estratégia oferece benefícios como:
- estabilidade financeira: uma renda recorrente ajuda a cobrir despesas fixas e imprevistas;
- reserva de emergência: cria um fundo para situações inesperadas;
- realização de sonhos: facilita o planejamento de objetivos como viagens, compra de imóveis ou aposentadoria.
Como investir e ter lucro mensal?
Para obter lucro recorrente com investimentos, é importante considerar uma abordagem diversificada. Vale lembrar que os juros compostos são a magia dos investimentos. São eles que vão fazer o seu dinheiro crescer exponencialmente com o passar dos meses.
Imagine que você invista R$ 1.000 em um ativo que paga 1% de juros ao mês. No primeiro mês, receberá R$ 10 de juros.
No segundo mês, você receberá juros sobre os R$ 1.000 iniciais, mais os R$ 10 de juros que recebeu no mês anterior. Isso significa que você receberá R$ 10,10 de juros a mais no segundo mês, totalizando R$ 1.020,10. Em 12 meses, você terá R$ 1.261,02.
Quais são os investimentos que rendem mensalmente?
Existem diversas opções de investimentos que geram rendimentos recorrentes tanto na renda fixa quanto na renda variável, como:
- fundos imobiliários;
- ações;
- Tesouro Direto;
- Fundos de renda fixa;
- debêntures incentivadas;
- CRA e CRI;
- LCA e LCI
- CDBs.
Confira a seguir mais detalhes sobre cada tipo de investimento.
Fundos imobiliários (FIIs)
Os FIIs são fundos de investimento que aplicam recursos em empreendimentos imobiliários, podendo ser imóveis físicos ou títulos relacionados ao mercado imobiliário.
Eles são negociados na bolsa de valores, assim como as ações, e oferecem aos investidores a oportunidade de participar de grandes empreendimentos imobiliários com uma aplicação menor de capital.
Tipos de fundos imobiliários
- FIIs de Tijolo: investem diretamente em imóveis físicos, como shopping centers, prédios comerciais, residenciais ou industriais.
- FIIs de Papel: investem em títulos e valores mobiliários do setor imobiliário, como Certificados de Recebíveis Imobiliários (CRIs) e Letras de Crédito Imobiliário (LCIs).
- FIIs de Fundos: investem em cotas de outros fundos imobiliários.
- FIIs Híbridos: combinação de imóveis físicos e títulos do setor imobiliário.
- FIIs de Desenvolvimento: investem em projetos de construção e desenvolvimento imobiliário.
Vantagens dos FIIs
- Distribuição mensal de rendimentos: a maioria dos FIIs distribui rendimentos mensais aos seus cotistas, provenientes de aluguéis ou receitas dos títulos imobiliários.
- Diversificação: possibilidade de diversificar investimentos em diferentes tipos de imóveis e títulos com um único ativo.
- Acesso a grandes empreendimentos: permite acesso a grandes empreendimentos imobiliários com menor capital investido.
- Isenção de Imposto de Renda: para pessoas físicas, os rendimentos distribuídos pelos FIIs são isentos de imposto de renda.
Riscos dos FIIs
- Risco de mercado: as cotas podem oscilar conforme fatores econômicos e imobiliários. Além disso, imóveis vagos reduzem os rendimentos.
- Risco de crédito: nos FIIs de papel, há risco de inadimplência dos pagadores de títulos; já nos fundos de tijolo, inquilinos podem atrasar ou deixar de pagar aluguéis.
- Risco de liquidez: FIIs com pouca negociação podem ter maior volatilidade e dificultar a venda das cotas.
- Risco de gestão: o desempenho do fundo depende da qualidade da administração e da transparência na gestão dos ativos.
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Ações
Ações são títulos de propriedade de uma empresa e também são interessantes para quem quer saber como investir dinheiro e ter lucro mensal.
Ao comprar papéis de companhias que remuneram os acionistas, você se torna um sócio e tem direito a uma parte dos lucros.
As ações são negociadas em bolsa de valores, o que significa que podem ser compradas e vendidas no mercado financeiro. Elas podem gerar rendimentos das seguintes formas:
- ganhos de capital: quando você compra uma ação por um preço e vende por um preço maior, você obtém um ganho;
- dividendos: algumas empresas pagam
Riscos de investir em ações para dividendos mensais
- Risco de mercado: as ações que pagam dividendos, como qualquer outra ação, estão sujeitas à volatilidade do mercado, o que pode afetar o valor do investimento principal.
- Risco de empresa: se a empresa enfrentar dificuldades financeiras, pode reduzir ou eliminar o pagamento de dividendos, impactando a renda do investidor.
- Concentração de setor: muitos pagadores de dividendos mensais estão concentrados em setores específicos, o que pode aumentar a exposição ao risco específico desses setores.
- Mudanças nas políticas de dividendos: empresas podem alterar suas políticas de dividendos a qualquer momento, reduzindo ou interrompendo os pagamentos.
Tesouro Direto
O Tesouro Direto é um programa do governo brasileiro que permite que pessoas físicas invistam em títulos públicos. Esses títulos representam uma forma de empréstimo feito pelo investidor ao governo.
Existem diferentes tipos de títulos disponíveis no Tesouro Direto, sendo os principais:
- Tesouro Selic (LFT): é um título pós-fixado que acompanha a taxa básica de juros da economia, a Selic. O rendimento é diário e pode ser resgatado a qualquer momento;
- Tesouro Prefixado (LTN): é um título com rentabilidade definido no momento da compra. O investidor sabe exatamente quanto receberá no vencimento do título;
- Tesouro IPCA+ (NTN-B e NTN-B Principal): são títulos indexados à inflação. O NTN-B paga juros semestrais, enquanto o NTN-B Principal paga os juros sem vencimento.
Fundos de renda fixa
Os fundos de renda fixa também são uma excelente opção para quem busca investimentos com retorno mensal.
Este é um investimento coletivo no qual o gestor do fundo aplica o dinheiro dos investidores em títulos de renda fixa. Por exemplo, títulos públicos, títulos privados e debêntures.
Por sua vez, os rendimentos são distribuídos proporcionalmente às cotas do investidor. Vale lembrar que esses fundos afetam as “come-cotas”.
Debêntures incentivadas
Debêntures incentivadas são títulos de dívida emitidos por empresas com o objetivo de financiar projetos de infraestrutura, como rodovias, ferrovias, aeroportos, entre outros.
Esses títulos funcionam de maneira similar a um empréstimo: ao comprar uma debênture, o investidor está emprestando dinheiro à empresa emissora e, em troca, recebe pagamentos periódicos de juros e o valor principal no vencimento.
Vantagens das debêntures incentivadas
- Benefícios fiscais: uma das principais vantagens das debêntures incentivadas é a isenção de Imposto de Renda sobre os rendimentos para pessoas físicas. Isso aumenta a atratividade desse investimento em comparação com outros títulos de dívida que não possuem esse benefício.
- Apoio ao desenvolvimento: investir em debêntures incentivadas contribui para o desenvolvimento de infraestrutura no país, apoiando projetos que podem ter um impacto positivo na economia.
- Diversificação: adicionar debêntures incentivadas à sua carteira de investimentos pode ajudar a diversificar os riscos, uma vez que esses títulos podem ter correlação diferente com outros ativos, como ações e imóveis.
Riscos das debêntures incentivadas
- Risco de crédito: o principal risco associado às debêntures incentivadas é o de crédito, ou seja, a possibilidade de a empresa emissora não honrar seus compromissos de pagamento de juros e principal. É importante avaliar a qualidade de crédito da empresa emissora antes de investir.
- Risco de liquidez: debêntures incentivadas podem ter menor liquidez em comparação a outros ativos, como ações. Isso significa que pode ser mais difícil vender a debênture antes do vencimento sem impactar significativamente seu preço.
- Risco de mercado: as debêntures são sensíveis às variações nas taxas de juros do mercado. Se as taxas de juros aumentarem, o preço das debêntures existentes pode cair, impactando negativamente seu valor de mercado.
Estrutura e pagamentos
Debêntures incentivadas podem ter diferentes estruturas de pagamento, que afetam a periodicidade e a forma como os juros são pagos aos investidores:
- pagamento semestral de juros: algumas debêntures incentivadas pagam juros de forma semestral. Isso significa que o investidor recebe pagamentos de juros a cada seis meses durante a vigência do título;
- pagamento de juros no vencimento: outras debêntures podem pagar juros apenas no vencimento, juntamente com o valor principal. Esse tipo de estrutura pode ser vantajoso para investidores que não necessitam de fluxo de caixa regular e preferem acumular os juros ao longo do tempo;
- prazo de vencimento: as debêntures incentivadas podem ter prazos de vencimento que variam de dois a dez anos, proporcionando flexibilidade aos investidores na escolha de um horizonte de investimento que melhor se alinha aos seus objetivos financeiros.
CRA e CRI
Os CRIs (Certificados de Recebíveis Imobiliários) e CRAs (Certificados de Recebíveis do Agronegócio) também são investimentos de renda fixa que oferecem a possibilidade de rendimentos mensais.
Os CRIs são títulos destinados a financiar transações do mercado imobiliário, enquanto os CRAs são direcionados ao agronegócio. O perfil do investidor que pode se beneficiar dessas alternativas inclui conservadores e os moderados.
LCA e LCI
LCIs (Letras de Crédito Imobiliário) e LCAs (Letras de Crédito do Agronegócio) são títulos de crédito emitidos por instituições financeiras, como bancos, para financiar o setor imobiliário ou o agronegócio. Existem opções no mercado que rendem 100% do CDI mensalmente.
Essas aplicações são isentas de Imposto de Renda para pessoas físicas. No entanto, existe um prazo de carência para resgate e há menos liquidez em comparação com outros investimentos.
Vimos então algumas opções de como investir dinheiro e ter lucro mensal. Entenda a seguir o passo a passo.
CDBs (Certificados de Depósito Bancário)
Os CDBs são títulos emitidos por bancos que funcionam como uma forma de captação de recursos.
Ao investir em um CDB, o investidor empresta seu dinheiro ao banco em troca de uma remuneração que pode ser prefixada ou atrelada ao CDI (Certificado de Depósito Interbancário).
Tipos de CDBs
- Prefixados: o rendimento é definido no momento da aplicação, permitindo que o investidor saiba exatamente quanto receberá ao final do prazo.
- Pós-fixados: o rendimento é atrelado a um indicador, como o CDI, e varia ao longo do tempo. Isso significa que o retorno final só é conhecido no vencimento.
- Híbridos: misturam características dos dois tipos anteriores, oferecendo um rendimento fixo mais uma parte que varia conforme um índice.
Vantagens dos CDBs
- Rentabilidade: geralmente, oferecem uma rentabilidade superior à da poupança, especialmente os pós-fixados.
- Segurança: os CDBs contam com a proteção do Fundo Garantidor de Créditos (FGC), que assegura até R$ 250 mil por CPF e por instituição financeira em caso de insolvência do banco.
- Liquidez: alguns CDBs permitem resgates antes do vencimento, embora isso possa impactar o rendimento.
Riscos dos CDBs
- Risco de crédito: a segurança do investimento depende da saúde financeira do banco emissor. Se o banco falir, o investidor pode perder o valor aplicado acima do limite garantido pelo FGC.
- Risco de liquidez: alguns CDBs possuem prazos de carência, o que pode limitar a capacidade de resgatar o investimento antes do vencimento sem penalidades.
Investir em CDBs pode ser uma excelente estratégia para quem busca uma renda mensal, especialmente quando escolhidos com prazos e condições que se alinham aos seus objetivos financeiros. Além disso, ao diversificar sua carteira com diferentes tipos de CDBs, o investidor pode maximizar seus ganhos e minimizar os riscos associados.
Passo a passo para começar a investir e ter lucro mensal
1. Faça um planejamento financeiro
Avalie suas despesas e receitas para definir quanto pode investir. Métodos como o 50-30-20 (50% para necessidades, 30% para desejos e 20% para investimentos) podem ajudar.
2. Conheça seu perfil de investidor
Identifique se você é conservador, moderado ou arrojado. Isso influencia os tipos de investimentos mais adequados para você.
3. Abra uma conta em uma corretora
Escolha uma corretora de investimentos confiável e que atenda às suas necessidades individuais como investidor.
4. Entenda as opções de investimento
Explore as possibilidades de renda fixa e variável para montar uma carteira equilibrada.
5. Diversifique seus investimentos
Aplicar em diferentes tipos de ativos reduz riscos e aumenta as chances de retorno.
6. Fique atento à liquidez, taxas e impostos
Escolha investimentos com boa liquidez e entenda os custos envolvidos, como taxas de administração e Imposto de Renda.
Dica extra
Se você é iniciante, comece com investimentos de baixo risco, como CDBs e Tesouro Direto, e vá diversificando conforme ganha experiência. Acompanhe o mercado e ajuste sua estratégia sempre que necessário.
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Perguntas frequentes
Como saber se é o momento de investir?
O melhor momento para começar a investir é hoje. Quanto antes você começar, mais tempo terá para aproveitar os juros compostos, que fazem seu dinheiro crescer exponencialmente ao longo do tempo.
Qual melhor investimento para ter uma renda mensal?
Os melhores investimentos para ter rendimentos mensais são os que pagam dividendos, a exemplo de ações e fundos imobiliários. Há outras opções também em renda fixa e variável.
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