Circle se prepara para IPO e mira nova era das criptomoedas

Empresa por trás da stablecoin USDC avança com IPO e aposta em regulação clara para crescer nos EUA

Luiz Pedro Andrade de Oliveira 07/04/2025 10:25 2 min
Circle se prepara para IPO e mira nova era das criptomoedas

A Circle Internet Group, empresa por trás da stablecoin USDC, entrou com pedido para realizar sua oferta pública inicial de ações (IPO) nos Estados Unidos. A empresa planeja listar suas ações ordinárias Classe A sob o símbolo “CRCL”, de acordo com seu registro Form S-1 de 1º de abril protocolado na SEC.

Por que a Circle quer abrir capital agora?

A Circle protocolou a documentação necessária junto à SEC, a comissão de valores mobiliários dos Estados Unidos, e ainda não há uma data específica para a oferta. A decisão acontece em um momento estratégico, impulsionada pela expectativa de uma regulação mais clara no país e pelo aumento no interesse de grandes players financeiros no mercado cripto.

O CEO da empresa, Jeremy Allaire, acredita que os EUA estão entrando em uma nova era para os ativos digitais, com maior maturidade e integração ao sistema financeiro tradicional. A Circle quer se posicionar como uma das líderes nesse novo ciclo.

O papel do USDC no mercado cripto

A USDC, stablecoin lastreada em dólar emitida pela Circle, é uma das mais usadas no mundo. Ela se destaca por sua transparência e pela conformidade com normas regulatórias, o que fortalece sua credibilidade entre investidores institucionais e empresas do setor.

Com o IPO, a Circle espera fortalecer ainda mais a confiança em sua operação e ampliar sua presença global, oferecendo infraestrutura para pagamentos digitais, finanças descentralizadas (DeFi) e outras aplicações com tecnologia blockchain.

Impactos no mercado e perspectivas futuras

O movimento da Circle pode influenciar outras empresas do setor a seguirem o mesmo caminho. A abertura de capital representa um avanço no processo de legitimação do mercado cripto e pode atrair novos investidores, principalmente aqueles mais tradicionais, que ainda enxergam o setor com cautela.

Com a chegada de grandes gestoras como BlackRock e Fidelity ao mercado de ETFs de bitcoin nos EUA, o cenário está mais favorável para a consolidação de empresas que oferecem soluções confiáveis e compatíveis com o sistema financeiro tradicional.

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