Capital estrangeiro na bolsa em 2024
Engana-se quem pensa que o Nordeste ainda é o lugar preferido pelos gringos no Brasil.
Na verdade, ao que tudo indica, o principal destino para os estrangeiros, em 2024, deverá ser a bolsa brasileira. Ainda que não possua praias paradisíacas e resorts, nosso mercado pode apresentar grandes oportunidades para quem vem de fora.
Com um contexto macroeconômico mais favorável (e menos incerto), a tendência é que vejamos uma dinâmica semelhante à do fim de 2023.
Amostra grátis em 2023
Em 2023, a bolsa brasileira havia apresentado um ótimo desempenho, com o IBOV subindo mais de +22% no período.
Até o final de outubro, entre idas e vindas, o índice acumulava alta de apenas +3%. A partir de novembro, porém, a bolsa brasileira voltou a se animar e passou por um ótimo rali de final de ano até atingir a performance mencionada acima.
Além de uma grande contribuição da queda dos juros futuros e da alta do mercado americano, um dos principais fatores a impulsionar a nossa bolsa foi a volta dos investidores estrangeiros em novembro.
Novembro foi o melhor mês de 2023 em entrada de capital externo, com um saldo positivo de R$ 21 bilhões. Já em dezembro, o saldo foi de R$ 17,5 bilhões.
Os números confirmam a importância dos dois últimos meses, uma vez que, no acumulado do ano, o fluxo gringo totalizou cerca de R$ 45 bilhões — ou seja, novembro e dezembro corresponderam por mais de 85% do saldo positivo estrangeiro em 2023.
Contudo, o saldo de 2023 foi -55% menor em relação ao ano anterior. Em 2022, os investidores estrangeiros entraram com cerca de R$ 100 bilhões na bolsa brasileira.
Ainda assim, a entrada de fluxo gringo em 2023 foi a segunda maior registrada em nosso mercado em quase 20 anos.
Possível cenário para 2024
Os investimentos registrados desde o final do ano passado refletem um maior otimismo externo em relação ao Brasil e seus ativos de risco.
Um dos principais fatores que reforçam esse otimismo é a manutenção do ciclo de cortes dos nossos juros em 2024. Com um maior controle inflacionário e melhor visibilidade fiscal, a taxa Selic deverá encerrar o ano em 9%.
Além disso, havia um grande receio global de que os juros americanos seguiriam nos mesmos patamares por tempo indeterminado — o que acabou sendo amenizado após a última reunião do Fed, em que o banco central americano adotou um tom menos agressivo.
Com isso, mesmo que a atividade econômica siga aquecida nos EUA, alguns bancos já estão projetando que os juros comecem a cair na reunião de março do Fed, com expectativa de corte de 0,25 ponto percentual.
Os possíveis cortes na taxa de juros norte-americana tendem a ser mais um fator impulsionador para os juros e bolsas globais — ainda mais para países emergentes como o Brasil.
Outro ponto que pode colaborar para a ampliação dos investimentos estrangeiros é o fato de que a bolsa brasileira segue barata. Por mais que tenha renovado recorde recentemente, o Ibovespa segue negociando a menos de 10x lucros e 6x Ebitda (ainda 50% distante de seus múltiplos médios históricos).
Enquanto isso, mesmo que tenha sido impulsionada por um “boom” da inteligência artificial, a bolsa americana negocia a cerca de 23x lucros (acima de seu P/L médio de 20x).
Todos esses fatores, de forma isolada ou em conjunto, tendem a continuar motivando os gringos a comprarem bolsa brasileira e, assim, sustentando possíveis novos movimentos de alta ao longo de 2024.
Novo recorde à vista?
Apesar dos riscos no país, principalmente relacionados às decisões do atual governo e às suas implicações, é inegável que o cenário é favorável para os ativos de risco do nosso mercado.
Em 2022, mesmo com a Selic subindo para 13,75%, o fluxo gringo foi o maior da história.
Para 2024, com os juros podendo voltar para apenas um dígito, a tendência é que o saldo seja ainda maior e ultrapasse os R$ 100 bilhões.
Ou seja, poderemos ter outros recordes além dos índices em seus maiores patamares.
Talvez o movimento anime também os investidores brasileiros, considerando que muitos seguem carregados de renda fixa em suas carteiras e ainda nem começaram (ou voltaram) a investir em renda variável.
Com a união de fluxo externo e interno, o ano poderá ser ainda mais positivo para as ações do país — principalmente para as Small Caps, que também voltaram a subir no final de 2023.
Como o Ibovespa, o Índice de Small Caps (SMLL) também negocia a múltiplos distantes de suas médias. Na verdade, por pouco mais de 6x Ebitda, o índice está muito mais próximo de suas mínimas históricas do que de sua média.
É óbvio que isso não quer dizer que você deve comprar qualquer Small Cap para se beneficiar de um melhor momento atual.
Se você deseja investir em Small Caps que podem se beneficiar de um maior fluxo gringo em 2024 e que, principalmente, tendem a apresentar um melhor desempenho no longo prazo por conta de seus resultados, conheça o Nord Small Caps.
A carteira de Small Caps da Nord Investimentos encerrou 2023 bem acima do SMLL e, em 2024, também começamos de forma mais positiva em relação aos nossos benchmarks.
Você pode testar a assinatura por 30 dias sem compromisso. Quero ativar meu acesso.
Junte-se aos gringos e compre as melhores Small Caps em 2024.