Blockchain: o que é e como funciona a tecnologia das criptos

Descubra como funciona a blockchain, tecnologia que conecta as informações por meio da criptografia garantido a segurança das transações financeiras.

Nord Research 13/07/2023 13:54 7 min
Blockchain: o que é e como funciona a tecnologia das criptos

A blockchain tem um importante papel no mercado de criptomoedas já que permite realizar operações financeiras seguras pela internet. Veja como funciona!

As criptomoedas continuam em alta, potencializadas pela segurança das transações e operações online graças à tecnologia da blockchain. Nas plataformas criptografadas milhares de negociações são realizadas todos os dias, fomentando o mercado de investimentos.

Por se tratar de uma moeda descentralizada, somente uma tecnologia com características específicas seria capaz de tornar possível sua comercialização. Logo, a consolidação de diversas criptos não seria possível sem que por trás houvesse a tecnologia das cadeias de blocos como um dos pilares.

Neste post você confere todos os aspectos que envolvem a inovação responsável por manter a proteção, sigilo e transparência das operações de criptomoedas. Continue lendo e saiba tudo sobre o assunto!

Sumário

O que é blockchain e para que serve?

A blockchain é um banco de dados avançado, como um livro de registros, que permite compartilhar informações de forma transparente e imutável. Com isso, o sistema facilita o processo de gravação das transações, permitindo rastrear os ativos em uma rede de negociações.

Por ativo entende-se dinheiro, terras, carro, casa, patentes, direitos autorais, marcas, entre outros bens tangíveis ou intangíveis. Grosso modo, todo item de valor ou bem pode ser rastreado e negociado de forma segura e econômica nesse sistema.

Como funciona a blockchain?

Os dados da rede blockchain são armazenados em blocos interligados em uma espécie de cadeia, não sendo possível fazer qualquer alteração ou exclusão sem a ciência e permissão da rede. Na prática, cada transação, registrada como bloco de dados, corresponde à movimentação de um ativo que pode ser tangível ou intangível.

Nesse bloco são registradas informações personalizadas identificando o motivo, a origem, valor, entre outros tópicos. Ele se conecta a um bloco anterior e um posterior, formando a cadeia que viabiliza a movimentação do ativo dentro de uma mesma rede.

Ao confirmar a hora e sequência das transações, eles se entrelaçam e, com total segurança, impedem alterações não autorizadas.

A tecnologia blockchain pode ser usada para diversos tipos de monitoramentos como pedido, contas, produção, pagamentos, transações com objetivos variados. Todos os membros enxergam a mesma informação, mostrando de forma transparente todas as etapas do processo que envolve a transação.

Quais são os tipos de blockchain?

Há mais de um tipo de blockchain, cada um com suas particularidades e objetivos. Confira detalhes sobre o tema abaixo!

Públicas

Nas blockchains públicas, qualquer pessoa pode participar, ou seja, é aberta, sem limitações ou regras de fluxo. O Bitcoin, por exemplo, foi a primeira moeda digital funcional a ser lançada sob o formato público.

Vale dizer que não há privacidade nas transações, de forma que todos podem vê-las, e que a rede é descentralizada, assim como não existe controle sobre as ações e identificação dos usuários da rede. Esses aspectos, no entanto, não retiram sua segurança.

Privadas

Por iniciativa empresarial, devido à desconfiança em um modelo descentralizado e de alta transparência, houve o desenvolvimento de uma rede privada. Nela, o gerenciamento é feito por um único usuário (empresa ou governo) com controle de acesso restrito à participação, execução de um protocolo de consenso e manutenção do livro de registro compartilhado.

Uma blockchain privada pode funcionar com um firewall corporativo ou ser hospedada de modo local. É possível saber quem é o responsável por determinada ação, pois existe a vinculação do nome e identidade de cada usuário.

Esse tipo de rede também é chamada de permissionada, ou seja, um sistema cuja participação é possível mediante a um convite ou permissão de acesso, respeitando as regras e condições impostas pelos responsáveis. Esse papel pode ser exercido por apenas uma empresa ou um grupo empresarial.

De consórcio

Nos casos em que as responsabilidades são compartilhadas entre diversas empresas, há o desenvolvimento de uma rede de consórcio para manter a blockchain. São as instituições responsáveis que determinam quem pode acessar os dados ou enviar transações.

Tal modelo funciona como uma espécie híbrida, que conserva aspectos do modelo público como transparência e certo nível de descentralização.

Quais são os pilares da blockchain?

A estrutura de uma blockchain pública se baseia em alguns pilares para sustentar suas operações. São eles:

Descentralização

Inexistência de um grupo ou figura central de coordenação com poderes e autonomia para cancelar, alterar ou reverter transações sem a autorização dos participantes. As regras só podem ser modificadas ou alteradas, com a ciência e consenso de todos os usuários.

Em caso de tentativas de ataques ou invasão efetiva, o fato de ser descentralizada permite uma cisão na rede, de modo que a sequência de blocos seja abandonada, com anuência dos participantes.

Transparência

Nas redes abertas de blockchain, qualquer pessoa pode auditar as transações em tempo real, com informações transparentes. Com o uso da criptografia, a identidade dos usuários é mantida em sigilo, porém as informações de construção são de domínio público, resultando em um processo simples e sem custos.

Imutabilidade

Depois que ocorre o registro da transação no bloco, ela é encontrada por um minerador e validada pelos usuários da rede, o que torna inviável sua alteração. O registro é permanente e sem qualquer possibilidade de reversão, não importa o que se crie para tentar retroceder na ação.

Quais as aplicações e exemplos da blockchain?

O conceito de blockchain pode ser aplicado com finalidades diferentes em áreas diversas, não existe somente uma opção nesse sentido. Se uma empresa pretende aumentar o grau de transparência interna dos seus processos e transações, por exemplo, ela pode apostar em uma rede privada.

Essa estrutura também concede vantagens em termos de praticidade com a possibilidade de implementação dos contratos inteligentes (smart contracts), sistemas de armazenamento de cláusulas contratuais que realizam sua execução de forma automatizada.

Além disso, trata-se de uma rede na qual os usuários precisam validar as transações. Dessa forma, pode ser usada para aumentar a proteção nos pagamentos de uma corporação, inserindo novas etapas de verificação.

Quais são as vantagens da blockchain?

A tecnologia blockchain apresenta uma série de benefícios em todo o contexto que envolve as operações e transações de ativos tangíveis e intangíveis.

Elevado nível de confiabilidade

Os registros confidenciais, nos casos dos sistemas privados, garantem informações precisas e confiáveis, permitindo que somente usuários autorizados tenham acesso e recebam dados atualizados sobre as operações realizadas.

Segurança reforçada

Uma vez que todas as transações são imutáveis, depois de validadas, nem mesmo o responsável pelo gerenciamento tem o poder de fazer qualquer alteração no sistema, o que torna a blockchain uma tecnologia altamente segura.

Eficiência

O compartilhamento do livro de registro entre os membros da rede agiliza as transações tornando o processo mais rápido, transparente e eficiente.

Redução de custos

As operações e transações, que fora de uma blockchain envolveriam cobranças de tarifas e taxas, quando incorporadas à rede reduzem os custos a zero.

Qual a relação da blockchain com a criptomoeda?

O blockchain é o principal sistema utilizado para registrar e armazenar as transações das criptomoedas. Ele é muito associado a esse nicho de mercado em função do sucesso do Bitcoin, a primeira moeda digital descentralizada e de comercialização livre que foi desenvolvida integrada a essa tecnologia.

Com o passar do tempo, foram surgindo outras criptomoedas como Ethereum, Litecoin, Monero, Ripple, Theter, EOS, DAI, AVAX, BSB Token, FTM, Cardano e Zcash. Todas elas negociadas virtualmente, com dados armazenados e validados em uma rede blockchain.

Chamadas de 'altcoins', muitas dessas moedas estão rendendo bons resultados para os investidores, o que evidencia que não é somente o Bitcoin que tem poder na área, assim como destaca o desenvolvimento do setor em sua totalidade.

Na Nord Research, criamos a série “Nord Crypto Master”, totalmente focada em criptomoedas e blockchain, para auxiliar nossos parceiros a aproveitarem ao máximo as vantagens de investir nas moedas digitais e ter retornos satisfatórios em uma classe de ativos tão promissora.

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Resumindo

O que é blockchain?

É um banco de dados virtual avançado que permite compartilhar informações de forma transparente e imutável, dentro de um sistema que facilita o processo de gravação das transações, permitindo o rastreamento dos ativos em uma rede de negociações.

Qual a diferença entre blockchain e Bitcoin?

Apesar de terem relação, blockchain e Bitcoin são conceitos diferentes. O primeiro é um sistema de armazenamento, validação e rastreamento de dados e o segundo é uma moeda digital. O vínculo entre esses termos se dá em função do Bitcoin utilizar a tecnologia blockchain para catalogar suas transações.

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