Aprenda como montar uma carteira de FIIs

Quantos FIIs é bom ter na carteira? Essa pergunta provavelmente já passou pela sua mente quando você estava montando sua carteira de investimentos, não é mesmo? Pensando nisso, vamos abordar alguns pontos fundamentais sobre Fundos Imobiliários (FIIs).

1. Não há uma regra definida

O primeiro ponto a ser destacado é que não há uma resposta definitiva para essa pergunta.

Cada investidor é único e possui seus próprios objetivos, portanto a montagem da carteira deve ser feita de acordo com suas condições específicas. No entanto, de maneira geral, é recomendável ter uma quantidade equilibrada de ativos na carteira, pelo menos entre 8 e 15, possibilitando uma boa diversificação de seus investimentos.

2. Acompanhamento de qualidade

Outro aspecto importante é garantir que você seja capaz de acompanhar adequadamente as teses de investimento dos FIIs.

Uma carteira de FIIs não é estática, portanto é essencial monitorar o desempenho dos fundos que a compõem, as movimentações e entender as decisões da gestão. Isso permite realizar ajustes na alocação quando necessário. Não é eficiente ter um grande número de ativos se você não consegue acompanhar regularmente as atualizações deles.

3. O que realmente importa

Entre os aspectos mencionados anteriormente, o que se torna central e mais relevante para o resultado final é a diversificação entre os setores. Dessa forma, você reduz os riscos e aproveita os retornos de cada segmento de acordo com o momento do mercado e do ciclo imobiliário.

Portanto, escolha bons ativos, foque na qualidade em vez de apenas na quantidade, diversifique e monte uma carteira de acordo com suas possibilidades, sempre acompanhando seus investimentos.

Cenário otimista para FIIs

Agora que você já sabe o básico sobre essa classe, quero que saiba que este é um bom momento para ter uma carteira de fundos imobiliários nos seus investimentos.

As perspectivas para os fundos imobiliários em 2023 são positivas, principalmente com a inflação desacelerando e a possibilidade de redução do juro até o final deste ano.

As classes de FIIs que podem melhor capturar esses movimentos são realmente os Fundos de Tijolo e os Fundos de Fundos Imobiliários (FOFs), especialmente por estarem muito descontados em relação ao valor patrimonial, possibilitando uma maior valorização a partir do aumento do fluxo de investimento oriundo da renda fixa.

No caso dos FIIs de Papel, há uma expectativa de redução em seus resultados e, por sua vez, nos rendimentos em um cenário como este. Afinal, a inflação mais baixa gera um menor resultado proveniente da correção monetária dos CRIs e a Selic mais baixa afeta aquelas operações atreladas ao CDI.

Isso não significa, porém, que esses fundos deixarão de valer a pena para o investidor. Apenas entendemos que vale a pena ter uma menor alocação da carteira de FIIs exposta a esses fundos no momento.

Lembrando também que adquirir bons fundos de papel, de menor risco de crédito e boa gestão, abaixo de seus valores patrimoniais costuma ser um bom negócio a longo prazo, então tudo é uma questão de preço também!

Caso tenha dúvidas em todo o processo, conte com a monitoria do Nord FIIs para montar e diversificar a sua carteira.