Onde investir com a Selic a 14,25% em 2025?
Para investir melhor com a Selic em alta, entenda o atual cenário econômico e confira dicas sobre renda fixa e Bolsa
A alta da taxa Selic para 14,25% em 2025 reacendeu o debate sobre as melhores estratégias de investimento.
Após a decisão do Copom, analisei os riscos de focar apenas na renda fixa tradicional e identifiquei oportunidades mais vantajosas diante do cenário atual. Entenda o panorama e saiba onde aplicar seu dinheiro de forma mais estratégica.
Impacto da Selic alta nas decisões de investimento
Com a Selic em níveis historicamente elevados, a tentação de investir no Tesouro Selic é grande. No entanto, o mais importante é entender o cenário macroeconômico. A renda fixa pode trazer prejuízo em determinados momentos, especialmente quando há expectativa de queda nas taxas de juros. Por isso, ter conhecimento sobre política monetária faz toda a diferença.
A importância das expectativas de inflação
O Banco Central elevou os juros diante do aumento das expectativas inflacionárias. Para 2025, a projeção subiu para 5,7%, acima da meta de 3%. Essa desancoragem nas expectativas pode afetar diretamente os rendimentos dos investimentos e reforça a necessidade de estratégias mais robustas.
Credibilidade fiscal e seus reflexos no mercado
Problemas na política fiscal, como mudanças nas metas e cortes insuficientes, impactam diretamente o dólar e os juros de longo prazo. A desvalorização cambial pressiona os preços, especialmente de alimentos, gerando mais inflação e exigindo juros ainda maiores. Isso cria um ambiente de incerteza que pode ser desfavorável para a renda fixa tradicional.
Cenário de assimetria: juros com mais espaço para cair do que subir
Com a Selic já em um patamar alto e sinais de desaceleração econômica, há mais espaço para quedas futuras do que para novas altas. Isso cria uma assimetria no cenário, favorecendo investimentos que se beneficiam da queda de juros, como os títulos IPCA+ de longo prazo e a Bolsa de Valores.
Melhores opções de investimento
Diante desse contexto, pretendo focar em títulos IPCA+ de longo prazo, especialmente os com vencimento em 2040 e que não pagam cupom. Essa opção protege contra inflação e pode oferecer ganho com a marcação a mercado. Além disso, é recomendável entrar gradualmente na Bolsa brasileira, que está em patamares historicamente baixos e pode se valorizar com uma possível mudança de governo e melhora fiscal.
Bolsa brasileira como oportunidade de longo prazo
Com a possibilidade de troca de governo e ajuste fiscal, a bolsa brasileira tende a se valorizar rapidamente. Esperar por um cenário “ideal” pode ser um erro, pois os preços podem subir antes disso. Por isso, acredito que este é o momento de um posicionamento estratégico, equilibrando renda fixa e renda variável para aproveitar ao máximo as oportunidades do mercado.
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