Ações PRA CIMA nos próximos meses! Porque o Rali de fim de ano já começou - Com Bruce Barbosa
Save the date - Participe da live da Marilia:
https://nordlink.co/3s1Xa4D
Entre no grupo da Marilia e receba os materiais da transmissão:
https://nordlink.co/3rPrAqV
E-book gratuito: Os segredos do investidor de valor:
https://hubs.la/Q0269TVR0
No mais recente vídeo da Nord Research, nosso especialista em ações, Bruce Barbosa, analisa as chances de um rally no mercado financeiro ao final do ano, um fenômeno que muitos acreditam ser improvável devido a dois grandes riscos que estão afetando o mercado atualmente: a alta dos juros americanos e as preocupações com as finanças públicas brasileiras. Embora esses riscos sejam significativos, eu acredito que já estamos superando esses desafios e, por isso, vamos analisar cada um deles em detalhes para entender melhor o cenário atual.
Primeiramente, Bruce fala sobre o porquê da bolsa de valores está em declínio atualmente. Onde, um dos principais motivos é a alta dos juros americanos, que está afetando o juro longo, outra preocupação é com o risco fiscal no Brasil; medo do governo brasileiro gastar demais e comprometer as contas públicas. No vídeo, Bruce começa analisando a alta dos juros americanos e busca entender por que o Federal Reserve (Fed), que é o banco central dos Estados Unidos, decidiu aumentar o juro de curto prazo, equivalente à Selic no Brasil.
Bruce explica que o processo é semelhante ao que ocorre no Brasil. O Fed decidiu aumentar os juros de curto prazo, o que levou o mercado a acreditar que a economia americana entraria em recessão, levando o Fed a eventualmente ter que cortar os juros. Com isso, os investidores começaram a apostar na queda dos juros de longo prazo, o que é determinado pelo mercado, que possui vencimentos variados, de um a trinta anos. Vale ressaltar que, enquanto o Banco Central controla os juros de curto prazo, os juros de longo prazo são controlados pelo mercado.
Bruce analisa que o Fed, ao perceber a queda dos juros de longo prazo, começou a se preocupar, pois isso poderia comprometer a eficácia de sua política econômica, uma vez que a economia americana estava crescendo rapidamente, e a inflação estava alta.
O objetivo do Fed, ao aumentar os juros, é justamente controlar a inflação e desacelerar a economia. Para enfrentar essa situação, o Fed adotou uma postura mais rígida, comunicando que os juros permanecerão altos por um período prolongado.
Como resultado, desde o final de julho e início de agosto, os juros americanos começaram a subir rapidamente, afetando negativamente as bolsas de valores, tanto no Brasil quanto nos Estados Unidos. No entanto, nas últimas semanas, representantes do Fed começaram a adotar um tom mais ameno, indicando que talvez não seja mais necessário aumentar os juros, já que a economia começará a sentir os efeitos dos juros mais altos. Isso representa uma mudança em relação à postura anterior, e mostra que o Fed está atento às possíveis consequências negativas de uma política de juros muito restritiva.
Bruce também traz um olhar para o cenário fiscal brasileiro, explica que o governo tem gastado além do que deveria, o que acaba por aumentar a inflação e, consequentemente, a necessidade de juros mais altos para controlar a economia. É importante ressaltar que, mesmo com a queda recente da Selic, os juros no Brasil ainda são muito altos, atualmente em 12,75% ao ano.
O mercado financeiro reagiu a essas condições, levando a uma queda nos juros de longo prazo no Brasil.