Telefônica Brasil (VIVT3) promete mais dividendos nos próximos três anos
As ações da Telefônica Brasil (VIVT3), dona da Vivo, subiram +8% no mês de setembro, enquanto o Ibovespa, principal índice da Bolsa brasileira, encerrou em queda de -3%.
O movimento de alta dos papéis foi devido às expectativas positivas para converter sua concessão de telefonia fixa para um regime de autorização, além das boas perspectivas relacionadas à sua distribuição de dividendos.
O impacto do fim da concessão da Vivo
Recentemente, a Telefônica firmou acordo com a Anatel para converter sua concessão de telefonia fixa para um regime de autorização.
O regime de concessão de telefonia fixa permite que empresas privadas de telecom forneçam seus serviços a partir de licitações e estipulação de obrigações específicas, como garantia de continuidade, universalização do serviço e controle tarifário mais rigoroso.
Já o regime de autorização dispensa licitações e garante processos mais ágeis, além de permitir reduções de custos, que o tornam mais atrativo.
Antes de continuarmos, cabe lembrar que a Telefônica Brasil surgiu a partir da privatização da antiga Telesp, tendo incorporado toda a rede fixa construída pela estatal.
Como parte do acordo com a Anatel, a companhia precisará investir cerca de R$ 4,5 bilhões nos próximos 10 anos para manter seus serviços essenciais de telefonia fixa em um número limitado de cidades até 2028.
Contudo, a conversão de regime permitirá o desligamento da rede legada (rede obsoleta de cobre), o que resultaria em uma economia bilionária.
Assim, a empresa passaria a servir seus clientes com sua rede de fibra óptica que cobre cerca de 27 milhões de clientes residenciais, sobretudo em São Paulo, eliminando obrigações regulatórias em áreas que davam prejuízo.
Além disso, o mercado ainda estima que a Telefônica poderia levantar cerca de R$ 6,5 bilhões com a venda de ativos, que vão desde sua rede de cobre até ativos imobiliários que a empresa possui dentro da concessão.
Os ganhos do acordo entre Vivo e Anatel
Segundo a XP, os ganhos com a migração poderiam gerar um “valor extra” de R$ 8,5 bilhões para a companhia, o que equivale a R$ 5,15 por ação e um upside (potencial de alta) de +9% — o que já foi capturado, quase integralmente, no último mês.
Entretanto, além da valorização, os valores significativos das vendas de seus ativos também poderiam se traduzir em dividendos extraordinários.
Vivo (VIVT3) deve entregar mais dividendos em 2024, 2025 e 2026
Essa é uma ótima notícia para os acionistas da Telefônica Brasil, que, recentemente, já havia anunciado a intenção de distribuir um valor representativo de 100% de seu lucro líquido em proventos nos próximos três anos.
A remuneração não inclui somente pagamentos de dividendos e JCPs (juros sobre capital próprio), mas também reduções de capital e programas de recompra de ações, que elevam a geração de valor ao acionista (menos ações em circulação = maior lucro por ação).
Inclusive, em 2024, a Telefônica está cumprindo com o seu objetivo, tendo pago cerca de R$ 3,7 bilhões em proventos (70% do lucro líquido esperado para o ano).
No último mês, a companhia atualizou o valor de seu programa de recompra de ações, que, em conjunto a mais um pagamento de JCP, totalizaram os 100% previstos de payout (parcela do lucro líquido paga em proventos).
Quanto a Vivo paga de dividendos por ação?
O dividend yield (rendimento nos últimos 12 meses) atual da Telefônica Brasil se encontra em 5%, mas deverá encerrar o ano em 7%. Para o próximo ano, a expectativa é que esse número ultrapasse 8%.
Sendo assim, com boas perspectivas de dividendos e considerando um múltiplo de apenas 4,5x Ebitda, seguimos confiantes de que VIVT3 seja uma boa compra neste momento.
Ações da Vivo seguem recomendadas pela Nord Research
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