Telefônica Brasil (VIVT3) convoca AGE para discutir grupamento e desdobramento de ações
Entenda o que muda com o grupamento e desdobramento de ações da Telefônica Brasil (VIVT3)
A Telefônica Brasil (VIVT3) convocou uma Assembleia Geral Extraordinária (AGE) para o dia 13 de março, com o objetivo de aprovar um grupamento de ações na proporção de 40 para 1, seguido de um desdobramento de 1 para 80. Na prática, isso equivale a dividir uma ação por dois, visando aumentar a liquidez dos papéis e melhorar o processo de formação de preço.
O que isso significa para o acionista?
Além do objetivo principal, a operação também busca reduzir a base acionária da companhia, o que pode gerar benefícios adicionais, como a redução de custos e a melhoria no atendimento aos acionistas. Caso aprovada, os acionistas terão um prazo mínimo de 30 dias para obter, pelo menos, 40 ações ou “lotes” múltiplos de 40, que, posteriormente, serão desdobrados.
O que acontece com o investidor optar por não exercer o seu direito de subscrição?
Aqueles que optarem por não exercer esse direito, receberão o dinheiro correspondente às frações de ações diretamente em sua conta na corretora após leilão dos papéis. Ou seja, os investidores que possuem menos de 40 ações deixarão de ser acionistas e aqueles que possuem um “lote” que não seja múltiplo de 40 terão sua participação na companhia reduzida.
Contudo, para aqueles que forem “obrigados” a vender suas posições de forma integral ou parcial, poderão recomprar as ações após o processo de desdobramento.
No fim das contas, a empresa poderia muito bem ter anunciado apenas um desdobramento de 1 para 2, mas fará os dois processos para “limpar” sua base no curto prazo e reduzir seus custos por acionista.