Nos últimos meses, a discussão sobre o valor do S&P 500 tem ganhado força. Com o índice alcançando novos patamares e investidores famosos, como Warren Buffett, optando por fazer caixa, muitos se perguntam: o S&P está caro? E, se sim, ainda vale a pena investir no índice americano? A resposta é: seja seletivo.

O S&P está caro

Senhor gritando para as nuvens que o S&P está caro. Fonte: Os Simpsons, Nord Research

Comprar ETF me parece uma péssima ideia. Reforço: seja seletivo. 

Se acompanha notícias de jornal, entrevistas com gestores, podcasts, ou “finfluencers” você viu, ao longo dos últimos 18 meses, alguém dizendo que o S&P 500 está caro.

Você também deve ter visto notícias sobre Warren Buffett estar fazendo caixa — e muitos especulando que é para se prevenir de uma crise.

IVVB11 vs IBOV nos últimos 2 anos. Fonte: Bloomberg

Se, vendo essas notícias, decidiu esperar por uma crise, eu sinto muito. Você perdeu uma das melhores janelas de retorno do índice americano dos últimos anos. Mas, se o que de fato importa para você, e para qualquer investidor, é sempre o “what now?”, como será daqui para frente?

Nos últimos 2 anos, o IBOV se valorizou +16%, enquanto o S&P 500, em reais, se valorizou +65%. O conjunto de fatores positivos para a bolsa americana progride ao som de violinos, praticamente. Do lado macro, todos vimos a inflação, que havia disparado, voltar a estar em patamares muito mais controlados. O FED (Banco Central americano) já até começou seu processo de corte de juros. 

Do lado micro (empresas), estamos assistindo ao surgimento de uma nova tecnologia de cunho revolucionário que não era vista desde a introdução da Internet. Consequentemente, se há uma tecnologia nova e excitante, ela vem dos EUA — que, não à toa, é o país onde estão as melhores empresas do mundo. 

Mas, da máxima dos investimentos “compre barato e venda caro”, origina-se a analogia “compre ao som de canhões e venda ao som de violinos”. Se quase tudo no mercado americano é positivo hoje, parece que temos uma senhora orquestra. 

Animal Spirits: o clima de euforia no mercado americano

O diagnóstico é que a fotografia indica que o mercado americano está caro, negociando a 27x lucro e 25x o lucro projetado de 12 meses à frente. Bem acima da média histórica de 18x lucros. 

Mas esse quadro não tem arrefecido o ímpeto comprador sobre as empresas americanas. Neste mês de novembro, o índice americano já se valorizou +5%, diante da animação dos investidores com a eleição do Trump. Você pode não gostar, dar chilique, ou até mesmo raspar seu cabelo por conta disso, mas o mercado não vai se importar — pelo menos não agora. 

A agenda de governo será voltada a reduzir burocracias, desregulamentar a economia e subsidiar empresas americanas (indiretamente por meio de tarifas). É um pacote de propostas que reascende o espírito animal americano, fazedor de negócios e que visa o lucro. Quadro excelente para empresas. Consequentemente, excelente para ações. 

Recentemente, o Stanley Druckenmiller, melhor investidor dos últimos 30 anos, afirmou em um podcast que é muito difícil ir contra o “animal spirit” que está tomando o mercado no momento.

Frase de Peter Lynch sobre prever crises. Fonte: Nord Research

E como coloca o icônico Peter Lynch: “mais dinheiro foi perdido se preparando para correções ou se antecipando a elas do que nas correções em si”. 

Difícil prever se a correção será nos 6 mil pontos, nos 7 mil pontos ou nos 12 mil pontos. Se isso acontecerá em 2024, 2025 ou apenas em 2029. 

Estratégias para evitar o “fogo cruzado” no mercado

Sim, a bolsa americana está cara. Não, não vale a pena ficar tentando prever crise ou correções. Mas existem formas de você evitar ser baleado por fogo cruzado.

Existem algumas coisas no mercado americano que já me deixam preocupado. Você já deve ter lido ou ouvido falar do Chipotle — rede de fast food mexicana — sucesso de crescimento nos últimos anos. A nova queridinha do fast food americano é a Cava, que faz aquelas saladinhas saudáveis.

A empresa é fantástica e vem entregando um crescimento excepcional. Neste último trimestre, suas receitas cresceram +39%, com o lucro crescendo +163%, e o número de restaurantes aumentando +21,4% chegando a 352 no total. Ótimos números, dignos de uma empresa em crescimento. 

O problema é que ela já está valendo US$ 16 bilhões. Isso significa que, hoje, cada uma de suas unidades estaria valendo, na média, mais de US$ 45 milhões. Para efeito de comparação, para abrir ou comprar uma loja da Chipotle, a estimativa é de US$ 1,5 a US$ 2 milhões.

Me lembra um pouco o quadro da Celsius — empresa de energéticos que fizemos uma news no começo do ano. O mercado já pagava muito à frente do que de fato era entregue. 

Assim como Celsius no começo do ano, e Cava neste momento, vejo muitas empresas que me parecem estar passando por um momento de “exuberância irracional”. A queridinha do momento, a Palantir, por mais que seja incrível e possa chegar a justificar no futuro os preços atuais, é outra que, a meu ver, já extrapolou a racionalidade. 

Optando por ETFs, e investimentos passivos, você acaba comprando essas discrepâncias junto de coisas boas. Sem dúvidas, isso aumenta muito a sua chance de ser pego em fogo cruzado no futuro. 

Vale muito a pena estar exposto às melhores empresas do mundo. Mas faça isso de forma seletiva.

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