Produção da Brava (BRAV3) deve atingir 100 mil barris/dia em 2025
Após queda de -63% desde as máximas, 2025 tem tudo para ser o ano da reviravolta das ações da Brava
As ações da Brava (BRAV3) acumulam baixa de mais de -20% em 2025. Analisando uma janela maior, nos últimos três anos, a desvalorização é ainda mais significativa, chegando a -63% desde sua máxima histórica, em 2022.

A pergunta que não quer calar neste momento é: “existe esperança para BRAV3?”.
Por que a ação BRAV3 caiu tanto?
Se existe uma palavra que pode resumir o ano de 2025 (até aqui) para as ações da Brava, essa palavra é volatilidade.

Após os investidores se animarem com a fusão entre as antigas 3R Petroleum e Enauta no último ano, a Brava, fruto da transação, passou por diversos momentos de oscilações.
É bem verdade que ambas as companhias já vinham enfrentando dificuldades operacionais de forma individual. Porém, mesmo após a união das forças, os problemas continuaram.
Em 2024, o principal desafio estava em suas operações offshore (marítimas), ao passo que Atlanta, principal ativo da Enauta, atravessava uma transição turbulenta de seu sistema produtivo, e Papa-Terra, um dos maiores da 3R, conviveu com muitas paralisações.
Tanto que, no último trimestre do ano, sua receita caiu -14%, seu Ebitda despencou -41% e a empresa ainda entregou um prejuízo bilionário aos seus acionistas.
Já neste ano, os desafios estão mais relacionados às tensões globais e seus impactos nas commodities, com o petróleo registrando fortes quedas em determinados momentos.
A Brava, por ainda apresentar um elevado lifting cost (custo de extração) e ter convivido com os problemas operacionais já mencionados, acaba tendo ações mais sensíveis em cenários como o visto recentemente, quando o petróleo beirou os US$ 60 por barril.
A nova Brava: produção recorde e mais caixa
Assim, o mercado, que adora criar narrativas, definiu: “a Brava é a petroleira que não entrega” (e por isso suas ações não seriam melhor precificadas).
Sim, quando comparada com outras petroleiras juniores, como PRIO e PetroReconcavo, trata-se de uma empresa que não possui o mesmo histórico de execução e que ainda está em processo de incorporação de seus ativos e melhora operacional.
Contudo, ao que tudo indica, o pior já passou. Pelo menos olhando para dentro de casa.
Após as oscilações em 2024, seus ativos voltaram a operar normalmente e sua produção foi estabilizada no ano atual. Ainda, vale destacar que a Brava possui planos de continuar investindo em seus campos para seguir entregando crescimento e ganhos de eficiência.
Além disso, com a melhora recente no humor internacional e o petróleo voltando para níveis mais próximos de US$ 70, os temores de uma “Brava que não gera caixa” foram reduzidos.
Com isso, o mercado poderá focar nos fundamentos da companhia e, possivelmente, voltar a pagar um preço por suas ações mais alinhado com seu potencial futuro.
Alguns aspectos importantes sobre a “nova Brava”:
- Sua produção atingiu 71 mil barris por dia no 1T25, alta de +81% em relação ao 4T24.
- Para 2025, a expectativa é que sua produção ultrapasse os 100 mil barris diários.
- Com o aumento da produção, seu lifting cost seguirá sendo diluído daqui para frente.
- A Brava poderá vender alguns ativos terrestres para otimizar seu portfólio.
- Sua alavancagem poderá chegar a 1,5x com uma maior geração de caixa e Ebitda.
O que fazer com BRAV3? Vale comprar na baixa?
Com todos os aspectos positivos apresentados, é inegável que a Brava de 2025 é muito diferente e muito mais confiável do que a Brava de 2024.
A companhia, que também foi taxada por muito tempo como “petroleira de PowerPoint”, já vem mostrando uma visibilidade mais clara sobre seu potencial de curto e longo prazo — ambos ainda não precificados no preço de seus papéis.
O mercado que vem punindo as ações é o mesmo que projeta uma empresa negociando a um múltiplo P/L de apenas 4x para o final de 2025.
Sendo assim, com melhores perspectivas e um preço que não condiz com sua realidade atual, acredito que BRAV3, a menos de R$ 20, seja uma ótima oportunidade!
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