Investir em um plano de aposentadoria privada é a possibilidade de ter independência financeira, controle sobre o futuro e segurança adicional em meio aos desafios previdenciários.

Para quem deseja ter uma aposentadoria tranquila, o ideal é buscar por segurança financeira. Dessa forma, tem sido muito comum encontrar pessoas que com a intenção de recorrer aos planos privados.

Pensando nisso, neste artigo, exploraremos as razões pelas quais a decisão pela aposentadoria privada pode ser crucial para garantir não apenas estabilidade financeira, mas também liberdade e controle durante este momento da vida. Continue a leitura!

O que é um plano de aposentadoria privada?

A aposentadoria privada é um plano que serve como forma de investimento de longo prazo. A ideia é que ele ajude pessoas a acumularem fundos para quando deixarem de trabalhar. Mas diferentemente dos sistemas de previdência social geridos pelo governo, os planos privados são iniciativas pessoais em que os indivíduos contribuem regularmente com uma parte de sua renda para um fundo específico, oferecendo maior flexibilidade e possibilidade de personalização de acordo com os objetivos financeiros de cada pessoa.

Vale destacar que os recursos obtidos são investidos em diversos produtos financeiros, como: ações, fundos mútuos e títulos. Isso ajuda a diversificar o risco e potencialmente aumentar os rendimentos. 

Outro ponto importante é que os participantes podem escolher como alocar suas contribuições entre diferentes classes de ativos, ajustar o nível de risco de acordo com suas tolerâncias e fazer modificações conforme suas circunstâncias financeiras mudem ao longo do tempo.

A previdência privada também pode ser usada como uma ferramenta de planejamento sucessório, permitindo que o beneficiário nomeie herdeiros para receber os recursos acumulados em caso de falecimento.

Como funciona a aposentadoria privada?

Como citamos anteriormente, a aposentadoria privada funciona como um sistema de investimento a longo prazo. Nele, os interessados fazem contribuições regularmente ou esporadicamente para um fundo específico, com o objetivo de acumular capital para ser usado durante a aposentadoria.

Ao aderir a este tipo de plano, os participantes concordam em fazer contribuições periódicas, que podem ser mensais, anuais ou esporádicas. Os valores formam a base do capital investido, que pode retornar futuramente, caso seja do interesse do investidor.

O montante acumulado pode ser investido em diversos ativos distintos, com a intenção de maximizar o crescimento do patrimônio.  Essa é uma decisão que cabe ao próprio participante do plano, uma flexibilidade que não existe nas opções governamentais. Essa capacidade de escolha permite aos participantes ajustarem o nível de risco de acordo com suas preferências e metas financeiras.

Em suma, o principal objetivo da aposentadoria privada é criar um fundo com valores substanciais, aumentando o capital e proporcionando aos investidores terem uma fonte de renda sustentável a longo prazo.

Quando os participantes atingem a idade de aposentadoria ou cumprem os requisitos estabelecidos pelo plano, eles podem começar a retirar os fundos acumulados. Um ponto importante é que existem diversas opções de saque, permitindo retiradas de parcelas regulares, pagamento único ou a combinação de ambas as formas.

Em muitos casos, esses planos contam com benefícios fiscais, já que as contribuições podem ser deduzidas do imposto de renda, como é o caso do plano PGBL (Plano Gerador de Benefício Livre). Além disso, alguns deles oferecem a opção de designar beneficiários, facilitando o planejamento sucessório e permitindo que os fundos sejam transferidos de forma eficiente para herdeiros designados em caso de falecimento do titular.

Como escolher previdência privada para os filhos?

Por que investir em aposentadoria privada?

Diante do contexto do envelhecimento populacional brasileiro, fica mais evidente que investir na aposentadoria privada é uma boa opção para quem quer envelhecer com mais segurança financeira. Isso se deve também aos desafios previdenciários que o país enfrenta.

Assim como acontece em muitos outros países, o Brasil tem experimentado um aumento na expectativa de vida, além de uma redução na taxa de natalidade, resultando em uma população com mais idade.

Vale destacar que esse fenômeno cria uma pressão significativa nos sistemas previdenciários, gerando preocupações sobre a sustentabilidade financeira dos benefícios tradicionais oferecidos pelo governo brasileiro. Com menos trabalhadores ativos para sustentar um número crescente de aposentados, a tendência é de que os benefícios da previdência social se tornem insuficientes para manter o padrão de vida desejado pelas pessoas. 

Em resumo, com mais pessoas vivendo por mais tempo, a demanda por benefícios previdenciários aumenta, enquanto a base de contribuintes ativos diminui. Isso cria um desequilíbrio, resultando em pressão sobre os recursos disponíveis para financiar a aposentadoria.

Outro fator relevante na escolha por uma aposentadoria privada é que, os sistemas de previdência públicos enfrentam desafios financeiros devido à falta de ajustes estruturais e à incapacidade de acompanhar o aumento das despesas.

Quais os tipos de aposentadoria privada disponíveis?

No mercado existem duas principais opções de aposentadoria privada, veja um pouco mais sobre elas:

Plano Gerador de Benefício Livre (PGBL)

O Plano Gerador de Benefício Livre ou PGBL, como também é conhecido, é um tipo de aposentadoria privada que permite aos participantes deduzirem as contribuições do imposto de renda, desde que estejam dentro do limite de 12% da renda tributável anual.

Essa é uma das características do PGBL que faz com que seja uma opção interessante para pessoas que fazem declaração de imposto de renda completa.

O dinheiro investido nessa opção de previdência é aplicado em diferentes modalidades de investimento, como fundos de renda fixa, variável, ou uma combinação de ambos, dependendo das escolhas do participante. Além disso, durante o período de acumulação, os rendimentos gerados não são tributados. Com isso, há uma contribuição para o crescimento eficiente do patrimônio.

Quando chega o momento de se aposentar, o participante pode optar por receber o benefício de maneira parcelada ou em pagamento único. É nessa fase que ocorre a tributação, conforme a tabela progressiva ou regressiva do imposto de renda. Além disso, caso não haja necessidade de usufruto daquela renda aportada, os planos podem servir para uma subsequente sucessão.

Nesse sentido, o PGBL é ideal para contribuintes que fazem a declaração completa de imposto de renda e buscam maximizar os benefícios fiscais durante o período de acumulação. 

Vida Gerador de Benefício Livre (VGBL)

O Vida Gerador de Benefício Livre ou VGBL é outro tipo de aposentadoria privada que tem como principal diferença o fato de não ter contribuições dedutíveis do imposto de renda no período de acumulação. Com isso, essa opção é mais indicada às pessoas que fazem a declaração de IR simplificada ou que já atingiram o limite de dedução do PGBL no respectivo.

Na fase de acumulação, todos os rendimentos gerados pelos investimentos não sofrem tributação. Em contrapartida, ao se aposentar e optar pelo resgate do benefício, há a incidência de tributos apenas sobre os rendimentos, mas não sobre o valor total sacado. Isso significa uma vantagem para quem espera essa etapa para uma faixa de tributação mais baixa.

Em suma, ambos os planos contam com certa flexibilidade no que diz respeito à escolha dos beneficiários e a maneira que o resgate é realizado. Mas antes de escolher, o ideal é considerar as características de cada um deles.

Vantagens da aposentadoria privada

Como pudemos acompanhar, a aposentadoria privada oferece diversas vantagens que podem ser atrativas para aqueles que buscam mais segurança na construção de seu futuro financeiro. Veja abaixo alguns dos principais benefícios:

Autonomia: investir em aposentadoria privada permite maior controle sobre o futuro financeiro. Os participantes dessa modalidade têm a liberdade de escolher como alocar suas contribuições entre diferentes classes de ativos, como fundos de ações, renda fixa e até fundos parcialmente dolarizados, proporcionando controle sobre o nível de risco e potencial de retorno.

Ajuste de contribuições: vários planos permitem que os participantes ajustem suas contribuições ao longo do tempo, adaptando-se às mudanças em suas condições financeiras e metas para o futuro.

Flexibilidade no resgate: o participante tem a escolha da forma como deseja receber os benefícios na aposentadoria, seja como pagamento único ou em parcelas regulares.

Benefícios fiscais: contribuições para o PGBL podem ser deduzidas do imposto de renda e no caso do VGBL a tributação incide apenas sobre os rendimentos na fase de saque.

Planejamento sucessório: por fim, outra vantagem é que os contratantes do plano podem designar beneficiários para receber os benefícios em caso de falecimento, facilitando o planejamento sucessório e garantindo a transferência eficiente dos recursos acumulados.

Desvantagens da aposentadoria privada

Mesmo que a aposentadoria privada tenha diversos benefícios, é importante também considerar as desvantagens associadas a esse tipo de investimento. Confira abaixo algumas delas:

Volatilidade do mercado: os fundos de aposentadoria privada são investidos em diferentes tipos de ativos, fazendo com que fiquem sujeitos à volatilidade do mercado. Dessa forma, oscilações do mercado podem trazer impactos negativos aos recursos acumulados.

Sem garantia de rendimento mínimo: diferentemente de alguns produtos de renda fixa, os investimentos em aposentadoria privada não garantem retornos mínimos. O desempenho está diretamente ligado aos resultados desses ativos.

Taxas administrativas: muitos planos de aposentadoria privada têm taxas administrativas, que servem para remunerar a empresa contratada. Esses custos podem trazer impactos no retorno líquido dos investidores a longo prazo.

Possíveis mudanças regulatórias: as regras e regulamentações que governam a aposentadoria privada podem mudar ao longo do tempo. Alterações nas políticas fiscais, nas regras de resgate ou na gestão dos planos podem impactar negativamente os benefícios esperados. Manter-se atualizado sobre possíveis mudanças regulatórias é essencial para proteger seu investimento. 

Como contratar um plano de aposentadoria privada?

Antes de considerar a contratação de previdência privada é importante realizar uma pesquisa para identificar as melhores oportunidades. Uma opção é você conhecer a Nord Asset, que conta com diversas opções de ativos previdenciários. Um deles é o Fundo BMR Vida Prev, uma alternativa segura e rentável.

De qualquer forma, é preciso seguir alguns passos essenciais para fazer a contratação da sua previdência privada, veja:

1. Defina seus objetivos: estipule quais são suas metas para o futuro, pois assim é mais fácil identificar qual valor de recursos necessários para alcançá-las;

2. Compare planos: analise todos os planos disponíveis e defina qual deles melhor se encaixa no seu orçamento e objetivos. Verifique as taxas de administração, carregamento e outras despesas associadas;

3. Faça contato com a empresa: depois de escolher o plano, entre em contato com a empresa e inicie as tratativas;

4. Assine o contrato e inicie os pagamentos: por fim, leia o contrato com cuidado e assine-o. Os pagamentos devem ser feitos nas datas estipuladas no documento.

Gostou desse conteúdo? Para saber mais sobre aposentadoria privada, acesse nosso site e conheça a Nord Asset.

Resumindo

Por que fazer um plano de previdência privada?

Ele é ideal para a realização de objetivos e metas de vida. Além de ser um instrumento interessante para o complemento da aposentadoria paga pelo INSS.

É bom ter uma previdência privada?

Sim. A previdência privada é uma excelente opção para aqueles que desejam ter uma tranquilidade e segurança maior no futuro. Mas é preciso que ela seja planejada com todo cuidado.

O que é plano de aposentadoria privada?

Trata-se de uma forma de investimento em que o indivíduo faz contribuições com quantias em um determinado período. O valor pago fica rendendo para ser resgatado posteriormente.