O PIB do Brasil no 2º trimestre apresentou crescimento de 1,4%, acima das expectativas do mercado que projetavam alta de 0,9%. Em relação ao mesmo período de 2023, houve crescimento de 3,3%.

Além disso, o crescimento de 0,8% registrado no 1º trimestre foi revisado para +1,0%.

O maior resultado foi da indústria (+1,8%), puxada por atividades de eletricidade, gás, água e gestão de resíduos e pelo setor de construção. Em seguida, o grupo de serviços apresentou um crescimento de 1,0%, puxado por atividades financeiras, informação e comunicação e comércio. Já a agropecuária recuou 2,3%.

O resultado também apontou um crescimento do consumo das famílias de 1,3% no trimestre, influenciado pelo aumento da massa salarial real e do acesso ao crédito. Em relação ao mesmo período do ano anterior, o consumo das famílias cresceu 4,9%.

A atividade segue mostrando-se mais dinâmica do que o esperado, reiterando a necessidade de cautela do Banco Central, devido ao seu possível efeito inflacionário.