Um dos poucos setores que podemos falar com convicção que o Brasil dá certo e é referência global é o agronegócio.

Somos referência mundial, pelo menos da porteira para dentro, em produtividade na agricultura e pecuária.

Notícia PIB agronegócio e participação no PIB brasileiro.
Notícia PIB agronegócio e participação no PIB brasileiro. Fonte: Site CNN Brasil

A alta produtividade nos coloca na liderança na produção e exportação de soja, milho, suco de laranja, açúcar, café e proteína animal.

O agronegócio sustenta o PIB brasileiro nos momentos ruins e impulsiona nos favoráveis.

O agro é pop e sua grande relevância contagiou os investidores, que nos últimos anos viram os IPOs de Boa Safra (SOJA3), 3Tentos (TTEN3), Agrogalaxy (AGXY3) e Vittia (VITT3).

Mas entre as diversas opções no setor, a Kepler Weber (KEPL3) se destaca como a mais resiliente do Brasil.

Agro é pop, Kepler é agro

O desempenho das ações Kepler nos últimos anos deixa claro o bom trabalho que a empresa vem fazendo para aproveitar todo o potencial do agronegócio.

Gráfico apresenta desempenho desde outubro de 2019 de KEPL3 (linha branca), cesta de commodities agrícolas do Bloomberg (azul) e Ibovespa (laranja).
Desempenho desde outubro de 2019 de KEPL3 (linha branca), cesta de commodities agrícolas do Bloomberg (azul) e Ibovespa (laranja). Fonte: Bloomberg

A Kepler aproveita todo o crescimento do agronegócio sem plantar, colher e vender commodities agrícolas.

Ela é especialista em soluções de armazenagem e pós-colheita para produtores, indústrias e terminais portuários e ferroviários.

Basicamente, a Kepler produz silos e equipamentos de movimentação, limpeza e secagem de grãos.

Líder e quase centenária

Fundada em 1925 no Rio Grande do Sul pelos irmãos Kepler, a empresa encontrou sua vocação e atualmente é líder de mercado na América Latina.

Com aproximadamente 40% de market share em armazenagem, quando pensamos em silos, lembramos da Kepler.

Silos Kepler Weber.
Silos Kepler Weber. Fonte: Kepler

Por ser mais comum no exterior, o uso dos silos é muitas vezes ligado à proteção da produção de mudanças climáticas.

Mas os silos são muito mais do que isso.

Vendendo rentabilidade

A Kepler comercializa lucratividade e rentabilidade, dois fatores fundamentais para agricultores e agroindústrias, que sofrem com o impacto da volatilidade das commodities nos seus resultados.

Os silos e os equipamentos de movimentação, limpeza e secagem proporcionam  flexibilidade na venda, maior eficiência na produção e logística e ainda agrega valor aos produtos agrícolas.

Vantagens de armazenagem.
Vantagens dos produtos Kepler Weber. Fonte: Kepler

Vendendo rentabilidade com seus silos e equipamentos, a Kepler possui cinco divisões de negócios.

A principal divisão é a Pós-Colheita, representando mais de 60% da receita total da empresa, o foco comercial é nos produtores rurais, cooperativas, cerealistas e tradings.

Segmentos de negócios da Kepler.
Segmentos de negócios da Kepler. Fonte: Kepler

O negócio Agroindústrias foi criado recentemente para atuar de forma mais precisa nas indústrias de transformação e beneficiamento de produtos agrícolas.

Com cerca de 10% da receita, a divisão de Negócios Internacionais opera em projetos no exterior, principalmente na América Latina.

A divisão de Portos e Terminais possui uma receita mais volátil, pois depende de grandes projetos de terminais portuários, marítimos, fluviais e ferroviários. No entanto, quando ocorrem, eles são responsáveis por impulsionar bastante os resultados.

Já a Reposição e Serviço vem sendo um dos grandes focos da empresa. Em busca de receitas recorrentes, a Kepler triplicou a receita da divisão nos últimos anos.

Líder do mercado e com presença internacional, a Kepler ainda possui um mercado com grande potencial.

Kepler é pop

Se por um lado somos uma potência mundial no agro, por outro ainda possuímos um déficit relevante de armazenagem.

O Brasil possui uma capacidade de armazenamento de apenas 14%, bem menor que outras potências do setor, como Estados Unidos, Canadá e Argentina.

Capacidade e déficit de armazenagem no Brasil.
Capacidade e déficit de armazenagem no Brasil. Fonte: Kepler

O déficit de armazenagem é grande no país e a Kepler quer mudar isso.

A companhia quer aproveitar sua liderança no mercado e a sua presença nas principais commodities agrícolas.

Presença dos produtos da Kepler no agronegócio e a participação do Brasil na produção e exportação das commodities.
Presença dos produtos da Kepler no agronegócio e a participação do Brasil na produção e exportação das commodities. Fonte: Kepler

Seja pelo aumento dos volumes produzidos, seja pela altas dos preços, os ciclos positivos das commodities refletem maior lucratividade para agricultores e empresas do setor.

Commodities em alta significam mais dinheiro no bolso para os clientes investirem nos silos e equipamentos da Kepler.

Mas os ciclos não duram para sempre, e a Kepler entendeu isso.

Kepler é tech

A companhia vem trabalhando em reduzir a sua dependência das receitas de armazenagem através do aumento das receitas recorrentes da sua divisão Reposição e Serviço.

Além dos serviços de manutenção e reposição de peças, a empresa vem investindo em novas tecnologias para agregar valor às operações dos seus clientes.

Serviços para o pós-colheita 4.0 de Kepler.
Serviços para o pós-colheita 4.0 de Kepler. Fonte: Kepler

De olho no agro 4.0, a Kepler quer aumentar suas receitas recorrentes vendendo serviços e soluções digitais para a operação, logística, comercialização, financiamento, rastreabilidade e seguros dos seus clientes.

Kepler é agro, e está exposta aos ciclos da commodities do setor.

Kepler é crescimento

Mas a empresa quer continuar aproveitando de forma inteligente o setor que mais cresce na economia brasileira.

Desde 2010, a empresa cresceu seu Ebitda em média 60% ao ano, principalmente com o círculo virtuoso das commodities agrícolas nos últimos dois anos.

Gráfico apresenta Ebitda acumulado dos últimos 12 meses de KEPL3 (linha branca) e cesta de commodities agrícolas do Bloomberg (verde).
Ebitda acumulado dos últimos 12 meses de KEPL3 (linha branca) e cesta de commodities agrícolas do Bloomberg (verde). Fonte: Bloomberg

Tudo indica que os preços mais altos ainda devem se estender por alguns trimestres, e a Kepler quer continuar surfando esse ciclo.

No entanto, mesmo com uma correção nos preços das commodities agrícolas, a companhia está focada em continuar crescendo.

Além da expansão da divisão de Reposição e Serviço, a Kepler quer continuar crescendo através das oportunidades no mercado de armazenagem e nos grandes projetos de portos e ferrovias com as últimas concessões, privatizações e investimentos anunciados.

Kepler é oportunidade

Aproveitando o superciclo das commodities agrícolas, o Ebitda da Kepler cresceu cerca de +85% desde 2019.

Apesar da alta de cerca de +480% das ações nesse mesmo período, a companhia continua sendo uma boa oportunidade.

Gráfico apresenta Ebitda acumulado dos últimos 12 meses (linha branca) e EV/Ebitda (laranja) de KEPL3.
Ebitda acumulado dos últimos 12 meses (linha branca) e EV/Ebitda (laranja) de KEPL3. Fonte: Bloomberg

A Kepler deve encerrar 2022 praticamente dobrando seu Ebitda na comparação com 2021.

Para os dois próximos anos, a expectativa é de uma alta do Ebitda de em média +20% ao ano. O crescimento é mais tímido, pois depende do desempenho imprevisível das commodities.

Kepler pode ser uma ótima oportunidade de aproveitar o Rally pós-eleições.

Levando em conta todo o mercado em potencial de armazenamento no Brasil, há oportunidades em grandes projetos e crescendo suas receitas recorrentes.

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Kepler é agro, é tech, é crescimento.

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O rally já começou

Os resultados de muitas empresas seguem crescendo e as ações caindo desde o meio do ano passado.

Estávamos baratos e, com as incertezas das eleições, ficamos ainda mais baratos.

Se os resultados das empresas continuarem a subir o rally continua, independentemente de quem for eleito. Afinal, no longo prazo, as ações seguem os resultados.

Gráfico apresenta Ebitda acumulado dos últimos 12 meses (linha azul) e cotação (amarela) dos índices Small Caps e Ibovespa.
Ebitda acumulado dos últimos 12 meses (linha azul) e cotação (amarela) dos índices Small Caps e Ibovespa. Fonte: Bloomberg

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