Os investimentos mais rentáveis que a poupança podem apresentar diferentes vantagens. Por isso, é importante entender suas características e riscos, avaliando a compatibilidade com o seu perfil de investidor e montando uma estratégia diversificada.

O mercado financeiro oferece diversos investimentos mais rentáveis que a poupança. Você pode estar perdendo oportunidades caso ainda não conheça esses ativos.

Em muitos casos, os rendimentos são superiores sem riscos adicionais. Em outros, os ativos podem compor estratégias diversificadas para gerenciar as variáveis de investimentos.

Conheça 8 investimentos mais rentáveis que a poupança e melhore os resultados da sua carteira!

Investimentos mais rentáveis que a poupança

A poupança oferece um retorno de 0,5% ao mês, somado à taxa referencial. No entanto, se a taxa SELIC estiver abaixo de 8,5% ao ano, os ganhos da caderneta se tornam 70% dos juros base da economia. Por isso, há diversos investimentos mais rentáveis.

1. Tesouro Direto

Características do Tesouro SELIC+

  • Rentabilidade Superior à Poupança:
  • Baixo Risco de Crédito:
  • Liquidez Diária:
  • Imposto de Renda Regressivo:

Outros Títulos do Tesouro Direto

Além do Tesouro SELIC+, o Tesouro Direto oferece outras opções que podem ser mais rentáveis que a poupança, cada uma com características distintas:

  • Tesouro IPCA+: Combina uma taxa de juros fixa com a variação da inflação medida pelo IPCA (Índice de Preços ao Consumidor Amplo). Isso garante que o poder de compra do investimento seja mantido ao longo do tempo. Ideal para quem busca proteção contra a inflação e rendimentos reais acima da inflação.
  • Tesouro Prefixado: Oferece uma taxa de juros fixa, conhecida no momento da aplicação. O investidor sabe exatamente quanto receberá no vencimento do título. Indicado para quem deseja previsibilidade nos rendimentos, especialmente em períodos de queda na taxa SELIC.
  • Tesouro Renda+: Combina juros fixos e a variação do IPCA, com a particularidade de permitir resgates periódicos em até 240 parcelas (20 anos). Projetado para quem busca uma renda complementar na aposentadoria ou para planejamento financeiro de longo prazo.

Vantagens do Tesouro Direto

  • Diversificação: Investir em diferentes títulos do Tesouro Direto permite ao investidor diversificar sua carteira, combinando diferentes tipos de rentabilidade e prazos de vencimento.
  • Segurança: Todos os títulos do Tesouro Direto são garantidos pelo Tesouro Nacional, proporcionando um dos menores riscos de crédito do mercado.
  • Acessibilidade: Com valores de investimento iniciais acessíveis, o Tesouro Direto é uma excelente opção tanto para iniciantes quanto para investidores experientes.

O Tesouro Direto gera a cobrança do imposto de renda regressivo, variando entre 22,5% a 15% conforme o tempo de investimento. Contudo, o pagamento só acontece em relação aos ganhos com a aplicação.

2. Certificado de depósito bancário (CDB)

A rentabilidade de um CDB é geralmente expressa como um percentual do CDI (Certificado de Depósito Interbancário), que está muito próximo da taxa SELIC. Por exemplo, um CDB que oferece 110% do CDI pagará um retorno 10% superior ao CDI. Essa rentabilidade pode ser prefixada, pós-fixada ou híbrida.

  • Prefixada: A taxa de juros é definida no momento da aplicação e não varia até o vencimento.
  • Pós-fixada: A rentabilidade é atrelada a um indicador econômico, como o CDI, variando ao longo do tempo.
  • Híbrida: Combina uma taxa fixa com um índice de inflação, como o IPCA, oferecendo proteção contra a perda do poder de compra.

Proteção do FGC: Uma das grandes vantagens dos CDBs é a proteção oferecida pelo Fundo Garantidor de Crédito (FGC). Em caso de falência ou insolvência do banco emissor, o FGC garante a restituição do valor investido até o limite de R$ 250 mil por CPF por instituição financeira, com um teto de R$ 1 milhão por CPF em todo o sistema financeiro.

Liquidez e diversidade de prazos: Os CDBs podem oferecer diferentes prazos de vencimento e condições de liquidez. Alguns produtos permitem o resgate diário, proporcionando flexibilidade ao investidor, enquanto outros exigem que o dinheiro permaneça aplicado até uma data específica para garantir uma rentabilidade maior.

Imposto de Renda Regressivo: Os ganhos obtidos com CDBs estão sujeitos ao imposto de renda, que segue uma tabela regressiva. A alíquota diminui conforme o tempo de aplicação, incentivando investimentos de longo prazo:

  • Até 180 dias: 22,5%
  • De 181 a 360 dias: 20%
  • De 361 a 720 dias: 17,5%
  • Acima de 720 dias: 15%

Vantagens e benefícios do CDB

  • Segurança: Com a proteção do FGC, o risco de perda do capital investido é minimizado.
  • Flexibilidade: Disponibilidade de CDBs com diferentes prazos e condições de liquidez, atendendo a diversos perfis de investidores.
  • Rentabilidade competitiva: Possibilidade de obter retornos superiores à poupança e outros investimentos conservadores, especialmente em cenários de altas taxas de juros.

Exemplos de CDBs

  • CDB Prefixado: Suponha que um banco oferece um CDB prefixado com rentabilidade de 10% ao ano. Ao investir R$ 10.000, você sabe exatamente quanto receberá no final do período de aplicação, independentemente das variações de mercado.
  • CDB Pós-fixado: Imagine um CDB que paga 110% do CDI. Se o CDI estiver em 13,75% ao ano, o retorno será 110% dessa taxa, resultando em uma rentabilidade de aproximadamente 15,13% ao ano.
  • CDB Híbrido: Considere um CDB que paga IPCA + 5%. Se a inflação anual medida pelo IPCA for de 6%, a rentabilidade total será de 11% ao ano, garantindo um retorno real acima da inflação

3. Letra de Crédito Imobiliário (LCI) e Letra de Crédito do Agronegócio (LCA)

As LCIs e LCAs são emitidas por instituições financeiras para captar recursos para os setores de imóveis e do agronegócio, respectivamente. A isenção do imposto de renda é a principal diferença desses títulos em relação aos CDBs, assim como a carência mínima de 270 dias para o resgate.

Características:

  • rentabilidade real no título;
  • proteção do FGC;
  • diferentes tipos de rentabilidade (prefixada, pós-fixada ou híbrida);
  • resgate geralmente a partir de 90 dias de investimento;
  • isenção do imposto de renda.

Comparação com outros investimentos

Ao comparar LCIs e LCAs com outros investimentos, é fundamental considerar a rentabilidade líquida, especialmente após a aplicação do imposto de renda em outros produtos. Por exemplo:

  • LCI pagando 95% do CDI: Devido à isenção de imposto de renda, o rendimento líquido é integral. Se o CDI for 13,75% ao ano, a rentabilidade líquida da LCI será de 13,06% ao ano.
  • CDB pagando 100% do CDI: Supondo que o CDI seja 13,75% ao ano, e considerando a alíquota máxima de imposto de renda de 22,5% para aplicações de até 180 dias, a rentabilidade líquida seria de aproximadamente 10,66% ao ano.

4. Certificados de Recebíveis Imobiliários (CRI) e Certificados de Recebíveis do Agronegócio (CRA)

Os certificados de recebíveis são utilizados para captar recursos por empresas imobiliárias e do agronegócio. Para isso, os direitos a receber, como duplicatas, cheques e notas promissórias, são negociados na forma de títulos emitidos por securitizadoras.

Características:

  • juros expressivos;
  • diferentes tipos de rentabilidade (pré fixada, pós-fixada e híbrida);
  • isenção do imposto de renda;
  • prazos de resgate mais longos (a partir de 2 anos);
  • ausência de proteção do FGC.

Os CRIs são certificados de recebíveis imobiliários, enquanto os CRAs têm origem no agronegócio. Como não contam com a proteção do FGC e têm prazos mais longos para resgate, oferecem mais riscos que a poupança, o que pode ser compensado com juros elevados.

5. Fundos de Renda Fixa

Os fundos de renda fixa são criados a partir da captação de recursos no mercado, sendo uma forma de investimento coletivo em dívida pública, CDBs, LCIs, LCAs e afins. Sua gestão é realizada por profissionais com certificações do mercado financeiro.

Características:

  • no mínimo, 80% de aplicações em renda fixa;
  • diferentes tipos de rentabilidade (prefixada, pós-fixada e híbrida);
  • oportunidade de contar com gestão profissional;
  • possíveis taxas de administração e performance;
  • imposto de renda pela tabela regressiva;
  • diferentes prazos de resgate;
  • ausência de proteção do FGC.

Os profissionais serão responsáveis pelo planejamento, execução e ajuste das estratégias no mercado financeiro. Por outro lado, esse serviço é remunerado com taxas de administração e por metas alcançadas (performance).

6. Fundos de investimento imobiliários (FIIs)

Os fundos imobiliários atuam em negócios envolvendo imóveis. São uma boa opção para quem enxerga potencial nesse mercado, mas não deseja se envolver diretamente com compra, venda, locação etc.

Características:

  • renda variável;
  • investimento no setor de imóveis;
  • gestão profissional;
  • taxas de administração e performance;
  • imposto de renda de 20% sobre o lucro;
  • diferentes prazos de resgate;
  • ausência de proteção do FGC.

Diferentemente dos títulos de renda fixa, a rentabilidade dos FIIs é variável. A lucratividade dependerá do sucesso do fundo no mercado em que atua.

7. Fundos de Ações

Os fundos de ações podem facilitar o ingresso na renda variável. Créditos: Freepik 

Os fundos de ações podem facilitar o ingresso na renda variável. Neles, a gestão profissional precisa aplicar, no mínimo, 67% do patrimônio do fundo em participações de empresas na bolsa.

Características:

  • renda variável;
  • 67% da carteira do fundo em ações e títulos similares;
  • gestão profissional;
  • taxas de administração e performance;
  • imposto de renda de 15% sobre o lucro;
  • diferentes prazos de resgate;
  • ausência de proteção do FGC.

Os fundos de ações são úteis para quem deseja investimentos mais rentáveis e não tem tempo ou conhecimento para comprar ações.

8. Fundos Multimercado

Os fundos multimercado são caracterizados pela liberdade do gestor aplicar em diferentes tipos de ativo, mesclando renda fixa e variável. Para quem busca investimentos mais rentáveis que a poupança, é interessante buscar opções que utilizam estratégias diversificadas.

Características:

  • renda variável;
  • opções de fundos que aplicam a diversificação;
  • gestão profissional;
  • taxas de administração e performance;
  • imposto de renda regressivo;
  • diferentes prazos de resgate;

Ao montar a sua estratégia em busca de investimentos mais rentáveis que a poupança, o ideal é aplicar a diversificação. Procure ativos nas diferentes categorias, considerando o seu perfil e tolerância a perdas.

A diversificação consiste em distribuir os investimentos em fatores de riscos diferentes entre si. Por exemplo, um CDB e um fundo imobiliário têm características distintas, e um desempenho abaixo das expectativas de um não afeta o outro.

A Nord Investimentos oferece séries temáticas sobre renda fixa, fundo de investimentos, fundos imobiliários, entre outras, para apoiar essas escolhas. Nossos analistas apresentam o que e por que comprar os ativos, de forma didática e objetiva.

As séries são montadas conforme o perfil do investidor e a complexidade dos investimentos, oferecendo diferentes subsídios para suas decisões:

  • carteiras recomendadas;
  • relatórios quinzenais;
  • monitorias ao vivo;
  • canais para tirar dúvidas;
  • grupos de Telegram.

Com informações confiáveis e independentes, você terá as ferramentas para montar uma carteira com investimentos mais rentáveis que a poupança. Além disso, estará constantemente atualizado sobre as mudanças de cenário, realizando os ajustes necessários para otimizar os resultados ao longo do tempo.

Agora que você já conhece algumas opções do mercado financeiro, confira as assinaturas da Nord Investimentos e conte com recomendações adequadas para o seu perfil de investidor!

Resumindo

Quais são os investimentos mais rentáveis que a poupança?

O mercado financeiro oferece investimentos mais rentáveis que a poupança:

1. Tesouro Direto

  • Tesouro SELIC+: Rentabilidade baseada na taxa SELIC, com baixo risco e liquidez diária.
  • Tesouro IPCA+: Combina juros fixos e inflação, protegendo o poder de compra.
  • Tesouro Prefixado: Juros fixos definidos no momento da aplicação.
  • Tesouro Renda+: Oferece resgates periódicos, ideal para aposentadoria.

2. Certificado de Depósito Bancário (CDB)

  • Rentabilidade: Geralmente atrelada ao CDI, podendo superar a SELIC.
  • Segurança: Protegido pelo Fundo Garantidor de Crédito (FGC).
  • Flexibilidade: Diversos prazos de vencimento e opções de liquidez.
  • Imposto de Renda: Cobrança regressiva conforme o tempo de aplicação.

3. Letra de Crédito Imobiliário (LCI) e Letra de Crédito do Agronegócio (LCA)

  • Rentabilidade: Atrativa e isenta de imposto de renda.
  • Segurança: Protegida pelo FGC.
  • Liquidez: Geralmente com carência mínima de 90 dias.

4. Certificados de Recebíveis Imobiliários (CRI) e Certificados de Recebíveis do Agronegócio (CRA)

  • Rentabilidade: Elevada, com diferentes tipos de rentabilidade.
  • Imposto de Renda: Isenção para pessoas físicas.
  • Riscos: Não possuem proteção do FGC e têm prazos de resgate mais longos.

5. Fundos de Renda Fixa

  • Composição: Pelo menos 80% em ativos de renda fixa como títulos públicos e CDBs.
  • Gestão: Profissional, com taxas de administração e performance.
  • Imposto de Renda: Tabela regressiva conforme o tempo de investimento.
  • Liquidez: Variada, de liquidez diária a prazos mais longos.

6. Fundos de Investimento Imobiliários (FIIs)

  • Investimento: Em imóveis e negócios relacionados.
  • Rentabilidade: Variável, dependente do sucesso no setor imobiliário.
  • Imposto de Renda: 20% sobre o lucro.

7. Fundos de Ações

  • Composição: Pelo menos 67% em ações de empresas.
  • Rentabilidade: Variável, com potencial para altos retornos.
  • Imposto de Renda: 15% sobre o lucro.

8. Fundos Multimercado

  • Estratégia: Diversificação em renda fixa e variável.
  • Gestão: Profissional, com maior liberdade de investimento.
  • Imposto de Renda: Cobrança regressiva.
  • Liquidez: Prazos variados.

Considerações finais sobre investimentos mais rentáveis que a poupança

Investir em alternativas à poupança pode proporcionar retornos significativamente maiores, permitindo uma gestão mais eficiente do seu patrimônio. Aqui estão algumas considerações adicionais para ajudá-lo a tomar decisões informadas:

Diversificação: o pilar da segurança

Diversificar seus investimentos é fundamental para mitigar riscos e maximizar retornos. Ao distribuir seu capital entre diferentes tipos de ativos, como Tesouro Direto, CDBs, LCIs/LCAs, e fundos de investimento, você reduz a exposição a um único tipo de risco. A diversificação não só protege seu patrimônio, mas também oferece a oportunidade de capturar ganhos em diferentes condições de mercado.

Perfil do Investidor: Conheça suas preferências e tolerância ao risco

Antes de investir, é crucial entender seu perfil de investidor, que pode ser conservador, moderado ou arrojado. Isso ajudará a escolher os produtos que melhor se alinham com seus objetivos e sua tolerância ao risco. Por exemplo:

  • Investidores Conservadores: Preferem segurança e estabilidade, podendo optar por Tesouro SELIC e CDBs de grandes bancos.
  • Investidores Moderados: Estão dispostos a assumir um pouco mais de risco em busca de rentabilidade superior, podendo incluir LCIs, LCAs e fundos de renda fixa.
  • Investidores Arrojados: Buscam retornos altos e estão confortáveis com a volatilidade, podendo investir em fundos de ações e multimercado.

Liquidez: acesso ao seu dinheiro

Considere a liquidez dos investimentos, ou seja, a facilidade e o tempo necessário para converter os ativos em dinheiro sem perdas significativas. Se você precisa de acesso rápido ao capital, produtos com liquidez diária, como Tesouro SELIC e alguns CDBs, são mais adequados. Por outro lado, investimentos como LCIs/LCAs e CRIs/CRAs, que têm prazos de carência, são indicados para objetivos de longo prazo.

Impacto dos impostos: maximizando rentabilidade líquida

Entender a tributação de cada tipo de investimento é essencial para calcular a rentabilidade líquida. A isenção de imposto de renda em LCIs e LCAs, por exemplo, pode tornar esses títulos mais atrativos do que CDBs, mesmo quando a rentabilidade bruta parece menor. Fundos de investimento e Tesouro Direto têm imposto regressivo, o que favorece investimentos de longo prazo.

Gestão profissional: aproveitando a expertise do mercado

Investir em fundos de investimento permite acessar a expertise de gestores profissionais que monitoram o mercado e ajustam as estratégias para otimizar os retornos. Embora esses fundos possam cobrar taxas de administração e performance, a gestão ativa pode compensar esses custos com retornos superiores, especialmente em cenários de mercado desafiadores.

Ajustes e revisões: mantendo a estratégia atualizada

O mercado financeiro é dinâmico, e as condições econômicas podem mudar rapidamente. Revisar periodicamente sua carteira de investimentos e ajustar as estratégias conforme necessário é fundamental para manter os objetivos alinhados com as condições de mercado. Isso inclui realocar ativos, reavaliar riscos e aproveitar novas oportunidades de investimento.

Conclusão

Explorar investimentos mais rentáveis que a poupança é um passo importante para melhorar os resultados financeiros e alcançar seus objetivos a longo prazo. Cada tipo de investimento tem suas particularidades, e compreender essas nuances permitirá tomar decisões mais informadas e alinhadas com seu perfil de investidor.

A Nord Investimentos, por exemplo, oferece uma série de serviços que podem ajudar a navegar por essas opções, incluindo carteiras recomendadas, relatórios quinzenais, monitorias ao vivo, e grupos de Telegram para dúvidas. Utilizar essas ferramentas pode fornecer o suporte necessário para construir uma carteira diversificada e adaptável, otimizada para as condições de mercado em constante mudança.